Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Cad. saúde pública ; 23(11): 2781-2788, nov. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-465156

RESUMO

O objetivo deste estudo era estimar a prevalência de incapacidade funcional e seus fatores associados. Foi realizado um estudo transversal de base populacional (censo) com 352 pessoas com idade maior ou igual 60 anos do Município de Guatambu, Santa Catarina, Brasil. Entrevistas foram realizadas pelos agentes de saúde. A incapacidade funcional foi medida usando-se o índice de Barthel. A análise dos dados utilizou regressão de Poisson. A prevalência de algum tipo de incapacidade funcional (leve, moderada, grave ou total) foi igual a 30,5 por cento (IC95 por cento: 25,6-35,2). A incapacidade funcional foi maior (p < 0,05) nos analfabetos quando comparados aos com escolaridade mais elevada (RP = 2,21; IC95 por cento: 1,02-4,79); nas pessoas com qualidade de vida baixa comparadas às com alta (RP = 1,83; IC95 por cento: 1,13-2,97); nas pessoas com saúde referida ruim/moderada comparadas às com saúde boa/muito boa/ótima (RP = 1,73; IC95 por cento: 1,11-2,69); nas pessoas aposentadas comparadas às que ainda trabalhavam (RP = 2,12; IC95 por cento: 1,19-3,78) bem como nas pessoas com maior número de morbidades e seqüelas associadas. O estudo sugere que a capacidade funcional depende da interação de fatores multidimensionais incluindo a saúde física, independência na vida diária, aspectos econômicos e psicossociais.


The aim of this study was to estimate the prevalence of functional incapacity and associated factors. A cross-sectional population-based study included 352 elderly subjects (> 60 years) in a small Brazilian town. Community-based health workers conducted structured interviews. Functional incapacity was measured by the Barthel index. Data analysis used Poisson regression to estimate crude and adjusted prevalence ratios (PR) and the respective 95 percent confidence intervals (95 percentCI). Prevalence of any kind of functional incapacity (mild, moderate, severe, or total) was 30.5 percent (95 percentCI: 25.6-35.2). Functional incapacity was higher (p < 0.05) in illiterates compared to those with > 5 years of schooling (PR = 2.21; 95 percentCI: 1.02-4.79); in people with low versus high quality of life (PR = 1.83; 95 percentCI: 1.13-2.97); in those with poor versus good self-rated health (PR = 1.73; 95 percentCI: 1.11-2.69); and in retired individuals compared to those working regularly (PR = 2.12; 95 percentCI: 1.19-3.78). Our results suggest that functional capacity involves interaction among multidimensional factors including self-reported health, independent daily life, and psychosocial and socioeconomic factors.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atividades Cotidianas , Idoso , Avaliação Geriátrica , Limitação da Mobilidade , Brasil , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Fatores Socioeconômicos
2.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 27(2): 197-205, maio-ago. 2005.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-411948

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os inibidores da acetilcolinesterase são uma classe de drogas eficaz no tratamento da demência de Alzheimer leve e moderada, liberados pelos órgãos responsáveis apenas para este fim. Porém, um grande espectro de morbidades cognitivas aguarda evidências concretas do impacto dessas drogas no tratamento dessas outras patologias que não se classificam como demência de Alzheimer. Então, este artigo de revisão tem como objetivo a busca, na literatura médica atualizada, de evidências sobre o impacto dos inibidores da acetilcolinesterase no transtorno cognitivo leve e na demência vascular. MÉTODO: O levantamento da literatura médica foi feito nos seguintes bancos de dados: Lilacs, MEDLINE e EBMR. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Os ensaios com inibidores da acetilcolinesterase no tratamento do transtorno cognitivo leve mostram uma melhora muito modesta nos sintomas e ainda são pequenos e com pouco poder de evidência. Estudo recente mostra que a progressão do transtorno cognitivo leve para demência de Alzheimer diminui nos 12 primeiros meses de tratamento, mas não tem uma resposta sustentada. Os ensaios com demência vascular trazem resultados animadores com o uso dessas drogas.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA