RESUMO
As características anátomo-funcionais do pâncreas justificam a gravidade e a dificuldade diagnóstica de suas lesöes traumáticas, que säo tratadas cirurgicamente, mantendo-se vários aspectos controversos de conduta. Com base na literatura e na conduçäo de caso descrito com pormenores, pôde-se estabelecer: o quadro clínico inicial do trauma de pâncreas pode ser incaracterístico, acompanhado de amilasemia e Rx simples de abdome normais; a ultra-sonografia pode ser determinante no diagnóstico; nos casos em que a transecçäo pancreática deixa distalmente grande porçäo de glândula, o tratamento cirúrgico pode-se constituir em derivaçäo pancreática, desde que a operaçäo seja precoce e o quadro abdominal, com um todo, favorável
Assuntos
Adulto , Humanos , Feminino , Pâncreas/lesões , Ferimentos não Penetrantes/diagnóstico , Acidentes de Trânsito , Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica , Seguimentos , Cuidados Pré-Operatórios , Ultrassonografia , Ferimentos não Penetrantes/cirurgiaRESUMO
Os autores analisam dezesseis pacientes portadores de abscesso pancreático, após surto de pancreatite aguda. A idade dos enfermos variou de 39 a 55 anos, sendo dez pacientes do sexo masculino e seis do sexo feminino. Os pacientes foram submetidos a drenagem ampla das coleçöes infectadas atráves da colocaçäo de drenos multiperfurados calibrosos, envoltos por drenos de Penrose, para posterior aspiraçäo e irrigaçäo com soluçäo de rifamicina B dietilamina (Rifocina. Após quinze dias, em média, os pacientes receberam alta hospitalar e a antibioticoterapia sistêmica foi suspensa. A cura completa se deu, em média, em cinco semanas e meia. O procedimento proposto ofereceu, nesta casuística, melhor suporte psicológico aos enfermos, reduçäo dos custos e mortalidade nula