RESUMO
Purpose: Ameloblastomas are tumors that arise from the odontogenic epithelium, including the areas that coat the dentigerous cysts (DC). The aim of the present study was to investigate the proliferative activity present in luminal and mural areas of mural unicystic ameloblastomas (MUA), in conventional ameloblastomas (CA), and in DC, comparing them according to their biological behavior. Methods: AgNOR quantifications were performed using routine light microscopy under X100 magnification in 10 cases per type of lesion, considering 100 cells of representative areas of the tumor for each case. The AgNORs were observed as black dots within the cell nucleus. Results: MUA showed significant lower number of NORs/nucleus in the luminal proliferation area than in the area of mural proliferation and in CA (P<0.05). Conclusion: CA exhibit proliferative activity similar to the mural component of MUA, corroborating the pattern of higher aggressive clinical behavior of these tumor variants.
Objetivo: Os ameloblastomas são tumores originados do epitélio odontogênico, inclusive daquele que reveste os cistos dentígeros (CD). O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade proliferativa das áreas luminais e murais dos ameloblastomas unicísticos murais (AUM), ameloblastomas convencionais (AC) e cistos dentígeros (CD), comparando seus comportamentos biológicos. Metodologia: Para tanto foram selecionados 10 casos de AC, 10 casos de AUM e 10 amostras de CD. A análise quantificativa das AgNORs foi realizada através de microscopia ótica de rotina com aumento de 100X nos 10 casos de cada lesão estudada, analisando-se 100 células de áreas representativas do tumor. As AgNORs foram observadas como pontos pretos dentro do núcleo celular. Resultados: A média de NORs/núcleo da área de proliferação luminal do AUM foi estatisticamente inferior à da área de proliferação mural desta mesma lesão e à do AC (P<0,05); nenhuma outra diferença estatística foi encontrada. Conclusão: Conclui-se que os AC exibem atividade proliferativa semelhante à do componente mural do AUM, o que corrobora o padrão de comportamento clínico mais agressivo dessas variantes clínicas.