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Rev. paul. pediatr ; 18(3): 121-124, set. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-363125

RESUMO

A candidíase sistêmica em recém-nascidos, especialmente pré-termos, submetidos à terapia intensiva tem aumentado nos últimos anos. Diversos fatores na UTI Neonatal são responsabilizados pelo incremento desta grave infecção. O objetivo deste artigo é analisar a relação entre alguns procedimentos (nutrição parenteral, cateterismo venoso, ventilação mecânica), bem como o uso de antibióticos em recém-nascidos internados em UTI Neonatal e a candidíase sistêmica. Foram estudados, no período de 1991 a 1994, 41 recém-nascidos: 21 com diagnóstico de candidíase sistêmica (Grupo I), e 20 com sepse bacteriana (Grupo II). A análise estatística utilizada foi a univariada de comparação de medianas, por meio do teste do qui-quadrado ou exato de Fisher, adotando-se um nível de significância de 5 por cento (p<0,05). Verificou-se que comparados os dois grupos, naquele com candidíase sistêmica a proporção relativa de cateterismo venoso foi de 9,28 (p=0,0013), de ventilação mecânica 2,98 (p=0,0143), e nutrição parenteral 2,6 (p=0,0238). O número de associação de troca de antibióticos foi maior no mesmo grupo, sendo a associação vancomicina e cefalosporina de terceira geração a que maior correlação teve com a candidíase sistêmica (p=0,0018). Os resultados indicam que os procedimentos invasivos, especialmente o cateterismo venoso, a maior utilização de antibióticos e as associações de largo espectro como vancomicina e cefalosporina de terceira geração correlacionaram-se com a maior incidência de candidíase sistêmica.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Terapia Intensiva Neonatal , Sepse , Candidíase/epidemiologia , Candidíase/etiologia
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