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1.
Rev. Bras. Psicoter. (Online) ; 15(2): 4-13, 2013.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-847674

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um modelo de psicoterapia psicodinâmica ultra-breve em mulheres com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e transtorno de estresse agudo (TEA). MÉTODO: 27 mulheres que completaram 4-6 sessões de tratamento foram avaliadas antes e após a intervenção por meio de um protocolo padrão: Davidson Trauma Scale (DTS), Inventário Beck de Depressão (Beck), Defesa Style Questionnaire (DSQ-40), Clinical Global Impression (CGI) e Avaliação Global do Funcionamento (GAF). RESULTADOS: Após o tratamento, verificou-se redução dos sintomas de acordo com o DTS, BECK, CGI e escalas de GAF, mesmo controlando para o uso de psicofármacos, com tamanho de efeito elevado n: CGI d = 1,18, GAF d = 1,03, DTS d = 0,95 e BDI d = 0,9. Houve redução na utilização de projeção e aumento da defesa humor após o tratamento. A redução dos sintomas do TEPT foi correlacionada com a diminuição do escore do fator imaturo. CONCLUSÕES: Embora estudos controlados sejam necessários para confirmar esses resultados, este estudo sugere que uma intervenção psicodinâmica ultra-breve pode ser uma alternativa interessante no tratamento para TEPT e TEA, principalmente no âmbito da saúde pública.(AU)


The aim of this study was to evaluate the effect of an ultra-brief psychodynamic intervention (UBPI) for women with post-traumatic stress disorder (PTSD) and acute stress disorder (ASD). METHODS: 27 women who completed 4-6 treatment sessions were assessed before and after the intervention by means of a standard protocol, Davidson Trauma Scale (DTS), Beck Depression Inventory (BECK), Defense Style Questionnaire (DSQ-40), Clinical Global Impression (CGI) and the Global Assessment of Functioning (GAF). RESULTS: After treatment, there was a reduction in symptoms according to DTS, BECK, CGI and GAF scales, even controlling for the use of psychotropic drugs. The Cohen's effect size was large CGI d =1,18, GAF d =1,03, DTS d =0,95 e BDI d =0,9. There was a reduction in the use of projection and an increase in the humour defense, after treatment. The reduction in PTSD symptoms was correlated with immature factor score decreasing. CONCLUSIONS: Although, controlled studies are required to confirm these findings, this study suggest that an ultra-brief psychotherapy intervention could be an interesting treatment alternative for PTSD and ASD patients especially in public health settings.(AU)


Assuntos
Psicoterapia , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos
2.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-584098

RESUMO

OBJECTIVE: To identify demographic and clinical correlates associated with therapists' countertransference feelings on the first visit of women victims of sexual violence. METHOD: Forty patients were seen by 26 therapists, during 2 consecutive years, at the Center for the Study and Treatment of Psychological Trauma, Hospital de Clínicas de Porto Alegre , Brazil. After the first visit with the patient, the therapist completed the Assessment of Countertransference Scale and the patient was evaluated with the Davidson Trauma Scale, the Standardized Assessment of Personality - Abbreviated Scale, the Beck Depression Inventory, and the Defense Style Questionnaire. RESULTS:The therapists showed a predominance of feelings of closeness (Mean = 5.42, SD = 1.25) in relation to the feelings of indifference (Mean = 1.82, SD = 1.22) and distance (Mean = 1.57, SD = 1.08) [p < 0.001]. Multivariate analyses did not present significant associations between countertransference feelings and clinical characteristics of patients. The gender of the therapists did not influence the pattern of countertransference feelings. In the subgroup of female therapists, we detected an inverse correlation between a higher probability of patients' personality disorders and feelings of closeness in the therapists. CONCLUSION: We did not detect a differential pattern of countertransference feelings associated with specific clinical characteristics. Therapists of both genders presented a similar pattern of feelings of empathy towards women victims of sexual violence, although the gender of the therapist may moderate the feelings evoked by patients with increased likelihood of personality disorders.


OBJETIVO: Identificar os correlatos demográficos e clínicos associados com sentimentos contratransferenciais de terapeutas na primeira consulta de mulheres vítimas de violência sexual. MÉTODO: Quarenta pacientes foram atendidas por 26 terapeutas, ao longo de dois anos consecutivos, no Núcleo de Estudos e Tratamento do Trauma Psíquico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. Após a primeira consulta com a paciente, o terapeuta preenchia a Escala para Avaliação da Contratransferência. Os pacientes foram avaliados com a Escala Davidson de Trauma, a Standardized Assessment of Personality - Abbreviated Scale, o Inventário de Depressão de Beck, e a versão em português do Defense Style Questionaire. RESULTADOS: Os terapeutas apresentaram predominantemente sentimentos de proximidade (Mean = 5,42, SD = 1,25) em comparação aos sentimentos de indiferença (Mean = 1,82, SD = 1,22) e de distanciamento (Mean = 1,57, SD = 1,08) [p < 0,001]. As análises multivariadas revelaram a ausência de associações entre os sentimentos contratransferenciais e características clínicas dos pacientes. O gênero dos terapeutas não influenciou o padrão de sentimentos contratransferenciais. No subgrupo de terapeutas mulheres, detectamos uma correlação inversa entre alta probabilidade de transtornos de personalidade nos pacientes e sentimentos de aproximação dos terapeutas. CONCLUSÃO: Não detectamos um padrão diferencial de sentimentos contratransferenciais associados com características clínicas específicas. Terapeutas de ambos os gêneros apresentaram um padrão similar de sentimentos de empatia em relação a mulheres vítimas de violência sexual, embora o gênero do terapeuta possa moderar os sentimentos evocados por pacientes com alta probabilidade de transtornos de personalidade.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Contratransferência , Delitos Sexuais/psicologia , Psicoterapia/métodos , Psicoterapia/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Índice de Gravidade de Doença , Fatores Sexuais
3.
Rev. bras. psicoter ; 10(3): 310-319, 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-654843

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi investigar associação entre estilo defensivo e gravidade de sintomas do transtorno de estresse pós-traumático e de depressão em mulheres vítimas de estupro. Métodos: as pacientes foram divididas em dois grupos (violência sexual na infância e na vida adulta) e preencheram três escalas auto-aplicáveis: Escala de Trauma de Davidson (DTS), Inventário de Depressão de Beck (BDI) e Questionários de Estilo Defensivo (DSQ). Resultados: as pacientes com trauma na infância apresentaram maiores escores na BDI e na DTS e maior uso de defesas imaturas. Discussão: as pacientes com trauma na infância apresentaram maiores escores nas escalas auto-aplicadas e um padrão defensivo mais imaturo, reforçando a importância do impacto do trauma precoce no seu funcionamento defensivo (personalidade) e nos sintomas apresentados na vida adulta.


The objective of this work was to investigate the association between defencive style and severity of post-traumatic stress disorder and depression symptoms in famele rape victims. Methods: patients were separated in two groups, with childhood and with adulthood sexual violence, and they filled out three self-rated scales: Davidson Trauma Scale (DTS), Beck Depression Inventory (BDI) and Defensive Style Questionnaire (SDQ). Results: patients with childhood trauma presented higher DTS and BDI scores, and higher use of immature defenses. Discussion: childhood trauma patients presented higher scores in all self-rated scales and a mores immature defensive style, reinforcing the importance of the impact of early trauma in defencive style (personality) and symptoms in adulthood.


Assuntos
Humanos , Feminino , Contratransferência , Mecanismos de Defesa , Estupro , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos
4.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 29(3): 265-267, set.-dez. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-480153

RESUMO

INTRODUÇÃO: A eficácia da psicoterapia psicanalítica foi bem estabelecida através de ensaios clínicos controlados; no entanto, algumas das características individuais que predizem melhores resultados são ainda pouco estudadas. O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre os dados demográficos, o diagnóstico psiquiátrico, a sintomatologia clínica, a qualidade de vida, os critérios de indicação da psicoterapia, o estilo defensivo e o abandono da psicoterapia psicanalítica antes de 3 meses de tratamento. MÉTODO: Uma amostra consecutiva de 56 pacientes foi avaliada após a indicação da psicoterapia, através de um protocolo padronizado, do World Health Organization Quality of Life Bref (WHOQOL-Bref), do Self Report Questionnaire, do Defensive Style Questionnaire, da Escala de Funcionamento Defensivo do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, 4ª edição, texto revisado (DSM-IV-TR) e da Avaliação do Funcionamento Global (Global Assessment of Functioning), e acompanhada por 3 meses. RESULTADOS: A taxa de abandono foi de 12,5 por cento. Não houve diferença quanto à Avaliação do Funcionamento Global, Self Report Questionnaire e Defensive Style Questionnaire. Os pacientes que abandonaram estavam satisfeitos com sua saúde, apesar da gravidade da sua psicopatologia, mesmo controlando para outras variáveis (p < 0,0001). O grupo que permaneceu em tratamento apresentava melhor adaptação prévia e maior proporção de indivíduos com inteligência estimada como média ou superior (p < 0,05). Maior proporção de pacientes no grupo do abandono foi classificada em níveis imaturos, segundo a Escala de Funcionamento Defensivo do DSM-IV-TR. CONCLUSÕES: A gravidade da psicopatologia, isoladamente, não teve associação com o abandono; entretanto, menor nível de insight e defesas mais imaturas (especialmente narcisistas) foram associados a maiores taxas de abandono. Esses aspectos devem ser seriamente considerados, juntamente com as expectativas do paciente quanto ao método analítico, e avaliados criteriosamente antes da indicação.


INTRODUCTION: The efficacy of psychoanalytic psychotherapy is well established in controlled clinical trials; however, some individual characteristics that predict better outcomes are yet poorly studied. This study aimed at evaluating the association of demographics data, psychiatric diagnosis, clinical impairment, quality of life, aspects of psychotherapy suitability, defensive style and dropout before 3 months. METHOD: A consecutive sample of 56 subjects was evaluated after psychotherapy indication through a standardized protocol, World Health Organization Quality of Life Bref (WHOQOL-Bref), Self Report Questionnaire, Defensive Style Questionnaire, Scale of Defensive Functioning of Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, fourth edition (DSM-IV-TR) and Global Assessment of Functioning, and followed for 3 months. RESULTS: Dropout rate was 12.5 percent. There was no difference between groups in respect to Global Assessment of Functioning, Self Report Questionnaire and Defensive Style Questionnaire scores. Dropout patients reported to be satisfied with their health, despite psychopathological severity, even when other variables were controlled (p < 0.0001). The group that remained in psychotherapy was better adjusted before treatment and had average or superior estimated intelligence (p < 0.05). More dropout patients presented lower levels of defensive style, by means of the Scale of Defensive Functioning of DSM-IV-TR. CONCLUSIONS: Psychopathology severity alone did not predict dropout. However, patients with lower levels of insight and immature defenses (especially narcissistic) had higher dropout rates. Therefore, such aspects must be seriously considered, along with patients' expectations about the psychoanalytic method, and should be judiciously assessed before indication.

5.
Rev. bras. psicoter ; 8(2/3): 155-170, maio-dez. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-509203

RESUMO

Com a comprovação da eficácia de diferentes modelos de psicoterapia para o tratamento dos distúrbios psiquiátricos, ferramentas de pesquisa que viabilizem a investigação das especificidades dos diferentes métodos são essenciais para determinar qual tratamento é o mais adequado a um paciente em particular. Método: A partir da revisão da literatura, da discussão com experts, da realização de grupos focais e das aplicações iniciais, foi elaborada uma Versão Piloto do Instrumento de Avaliação para Psicoterapia Psicanalítica (IAPP-VP), utilizada durante o processo de avaliação de pacientes para psicoterapia psicanalítica. Foram realizadas análises fatoriais sucessivas que auxiliaram na elaboração de um modelo teórico confirmado por meio da modelagem de equação estrutural, resultando no IAIPP. Objetivos: Desenvolver e testar o IAIPP-VP, elaborando um modelo teórico para embasar a elaboração da versão final do instrumento. Resultados: O IAIPP-VP mostrou-se bastante útil na avaliação, planejamento terapêutico e supervisão dos casos. A análise dos dados resultou em um modelo em que oito itens compõem duas dimensões principais (nível de adaptação e motivação para tratamento psicanalítico), que resultariam na capacidade de formar uma aliança de qualidade; logo, em uma maior probabilidade de desfecho positivo em psicoterapia psicanalítica. A versão final do IAIPP foi um index com onze itens, com respostas tipo likert 0 a 9. Discussão: A elaboração desse tipo de ferramenta é um importante meio de qualificar pesquisa, ensino e assistência em psicoterapia psicanalítica. Esse modelo inicial deve servir de base para estudos subseqüentes que venham a confirmar, ou não, esses achados.


Assuntos
Avaliação de Programas e Instrumentos de Pesquisa , Estudo de Avaliação , Análise Fatorial , Modelos Psicológicos , Psicanálise , Psicoterapia
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