RESUMO
Este artigo tem como objetivo apresentar como o projeto de vida de adolescentes que cumprem medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) é abordado no instrumento institucional Plano Individual de Atendimento PIA. Para tanto, foi feita a análise documental de 26 PIAs produzidos em um Creas da zona sul do Rio de Janeiro, bem como entrevista com a psicóloga à frente do Serviço de Acompanhamento a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa da referida instituição. Ao final, percebeu-se que o PIA não é usado como base instrumental para o trabalho articulado a um projeto de vida dos adolescentes, mas é reduzido a um contrato firmado com eles no início do cumprimento da medida com registro de expectativas de futuro. Isso aponta para a necessidade de o PIA avançar de um campo de registro de expectativas de futuro para um de trabalho com o projeto de vida dos adolescentes. (AU)
This article aims to present how the life project of adolescents serving socio-educational measure of assisted freedom is addressed in the institutional instrument Individual Plan of Attendance IPA. To this end, a documentary analysis of 26 IPAs produced in a Specialized Reference Center for Social Assistance in Rio de Janeiro, Brazil, was carried out, as well as an interview with the psychologist, who is one of the techniques of the referred institution. In the end, it was noticed that the IPA is not used as an instrumental basis for the work articulated to a life project, but is reduced to a contract signed with them at the beginning of the fulfillment of the measure with a record of future expectations. This points to the need for the IPA to move from a field of recording expectations of the future to one of working with the adolescents' life project. (AU)
Este artículo tiene como objetivo presentar cómo el proyecto de vida de los adolescentes que cumplen con una medida socioeducativa de libertad asistida se aborda en el instrumento institucional Plan Individual de AsistenciaPIA. Para ello, se realizó un análisis documental de 26 PIAs producidos en un Centro de referencia especializado en asistencia social en Río de Janeiro, Brasil, así como una entrevista con el psicólogo, quien es uno de los técnicos de la institución. Al final, se advirtió que el PIA no se utiliza como base instrumental del trabajo articulado al proyecto de vida, sino que se reduce a un contrato firmado con ellos al inicio del cumplimiento de la medida con un registro de expectativas futuras. Esto apunta a la necesidad de que el PIA pase de un campo de registro de expectativas de futuro a uno de trabajo con el proyecto de vida. (AU)