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Intervalo de ano
1.
Ciênc. rural ; 36(1): 179-185, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419896

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de 423 fêmeas suínas de ordem de parto 1 a 9 submetidas à inseminacão intra-uterina (IAU), com um novo modelo de pipeta (T1) cuja extremidade não é fixada na cérvix ou uma pipeta de IAU modelo Verona® e que permite a fixacão da sua extremidade em espiral na cérvix (T2). Para comparar as duas pipetas, foi considerado o grau de dificuldade para realizacão das inseminacões, o tempo necessário para realizá-las, a presenca de sangramento após a inseminacão, a presenca de refluxo no momento da inseminacão, as taxas de retorno ao estro (TR), de prenhez (TPR) e de parto ajustada (TPA), além do número de leitões nascidos (NT). As fêmeas de ambos os grupos foram inseminadas com doses de 1 bilhão de espermatozóides, em intervalos de 24 horas. A passagem do cateter de IAU através da cérvix foi possível em 95,9 por cento das fêmeas, sem diferenca entre os tratamentos (P>0,05). Em pelo menos uma das inseminacões, foi observado sangue no cateter, após a realizacão da IAU, em 20,6 por cento das fêmeas do T1 e 15,2 por cento das fêmeas do T2 (P=0,14). O tempo médio necessário para realizar a inseminacão foi de 2,1 minutos para o T1 e 2,3 minutos para o T2 (P=0,26). O percentual de fêmeas com refluxo de sêmen no momento da inseminacão foi maior (P=0,01) no T1 (8,4 por cento) em comparacão ao T2 (2,9 por cento). Não houve diferenca (P>0,05) nas variáveis TR (8,0 e 4,8 por cento), TPR (93,4 e 96,2 por cento) e NT (12,4 e 12,7 leitões) entre T1 e T2, respectivamente. A TPA do T1 (90,6 por cento) apresentou tendência (P=0,07) de ser inferior à do T2 (95,1 por cento). No T1, as fêmeas primíparas apresentaram maior TR e menor TPA em comparacão às pluríparas (P<0,05). Os resultados mostram que a nova pipeta pode ser utilizada sem prejuízos ao desempenho reprodutivo, em fêmeas pluríparas, mas sugerem cautela para sua utilizacão em fêmeas primíparas.


Assuntos
Inseminação , Inseminação Artificial , Suínos
2.
Ciênc. rural ; 34(4): 1169-1175, jul.-ago. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-382993

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar três métodos de inseminação artificial(IA) no suíno em relação ao tempo de infusão e perdas por refluxo da DI durante a IA e aos 120 minutos após a IA, bem como dados de operacionalidade medido pelo grau de dificuldade verificado para execução da IA e dados de desempenho reprodutivo. Foram utilizadas 604 matrizes até a parição 7 e IDE < 7 dias. As fêmeas foram inseminadas em 3 tratamentos: T1= método auto IA com pipetas longas lameladas (Supertip®), sêmen acondicionado em flexitubos® e aparato de IA constituído por uma cinta abdominal e uma mala dorsal; T2= método intermediário, pipetas Supertip®, flexitubos® e sem aparato de IA; T3= método tradicional, pipetas tipo Melrose, sêmen acondicionado em bisnagas e sem aparato de IA, onde o tempo de IA ficou atrelado ao desempenho do funcionário. O tempo médio de IA foi diferente (P<0,02) entre os três tratamentos (1,7±1,6; 2,2±1,8 e 3,6±1,1 minutos para T1, T2 e T3 respectivamente). Em uma parte dos animais (108 fêmeas distribuídas nos 3 tratamentos) foram coletados os refluxos até 120 minutos transcorridos das IAs por meio de uma bolsa de colostomia fixada na vulva . O volume de refluxo durante a IA foi maior (P<0,02) em T1 (7,7±13,5mL) quando comparado a T3 (5,8±10,8mL). Não foram verificadas diferenças entre os tratamentos no número de espermatozóides eliminados por refluxo até 120 minutos após a IA. Independentemente do tratamento, em torno de 70 por cento do volume e 30 por cento do total de espermatozóides contidos na DI foram eliminados por refluxo em até duas horas após a IA. Na avaliação do grau de dificuldade, foi verificado que, no T1= 85,6 por cento, no T2= 92,9 e no T3= 97,7 por cento das fêmeas tiveram suas inseminações concluídas com até uma intervenção (P<0,05 entre todos os tratamentos). Com relação as taxas de retornos ao estro, taxa de parto ajustada e número de leitões nascidos não foram observadas diferenças entre os tratamentos (P>0,05). As taxas de retorno ao estro foram 10,3, 7,4 e 8,5 por cento, a taxa de parto ajustada foi de 90,8, 94,0 e 91,7 por cento com 10,9, 11,1 e 11,1 leitões nascidos totais em T1, T2 e T3, respectivamente. O método auto IA e o método intermediário proporcionam IAs mais rápidas e podem substituir o método tradicional sem prejuízos ao desempenho reprodutivo.

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