Estudo através de microscopia óptica e eletrônica de varredura, do processo de reaparo após condilectomia mandibular em ratos / Light and scanning electron microscopy study of the healing process after condilectomy in rats

Cinqüenta ratos (Rattus Norvegicus, albinus Wistar) foram submetidos a condilectomia unilateral e sacrificados após os dias5§, 10§, 20§, 40§ e 60§ de pós-operatório. As peças foram tratadas e analisadas através dos microscópicos ópticos e eletrônico de varredura. De acordo com os nossos resultados podemos concluir que no lado operado: 1. após controle; 2. há um aumento na espessura do disco articular; 3. uma diminuiçäo dos espaços medulares por subdivisöes trabeculares em cavidades menores e/ou por envolvimento das suas paredes por fibras colágenas calcificadas; 4. a calcificaçäo dessas estruturas säo observadas a partir do 10§ dia pós-operatório; 5. os espaços medulares diminuem e aumentam consideravelmente as áreas de reabsorçäo

Particularidades da reparaçäo de fratura experimental do colo da mandíbula de rato `a microscopia óptica e eletrônica de varredura / Peculiarities of healing of experimental fracture of the mandibular neck in rats, under light and scanning electron microscopy

O processo de reparaçäo óssea após fratura condilar experimental foi estudada em 50 ratos. Os resultados demonstram que: 1) a participaçäo da cápsula fibrosa da articulaçäo no reparo ósseo do processo ondilar foi evidente no período inicial, através do preenchimento da área fraturada por tecido conjuntivo frouxo celularizado e vascularizado; 2) a presença acentuada da cartilagem neste processo, durante os primeiro 10 días, decorre da necessidade de alcançar mais rapidamente um equilíbrio morfouncional; 3) o processo de reparo ósseo de fratura ao nível do colo da mandíbula desenvolveu-se normalmente, demonstrando a capacidade do processo condilar de se adaptar `as novas condiçöes funcionais; 4) o reparo ósseo da fratura do processo condilar se faz mediante a formaçäo intensa de tecido conjuntivo, dispondo-se paralelamente `a fratura, e é constituído de fibras colágenas dispostas em diferentes direçöes sempre se conectando com as margens da fratura; 5) a área com uma constituiçäo estrutural complexa, mostra intensa neoformaçäo tecidual, com o preenchimento da área fraturada por espessos feixes de fibras colágenas, alguns forames vasculares e áreas de reabsorçäo; 6) o processo de reparaçäo óssea, no período examinado, se faz através de uma mudança gradual nas caracterísicas da superfície da área fraturada, mediante a organizaçäo de espessos feixes de fibras colágenas, dando maior definiçäo `a sua orientaçäo, acompanhado pela presença cada vez maior de espaços e orifícios com características morfológicas mais definidas