Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. anestesiol ; 59(1): 11-20, jan.-fev. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-505839

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hipotensão arterial durante a anestesia raquídea para cesariana deve-se ao bloqueio simpático e compressão aorto-cava pelo útero e pode ocasionar efeitos deletérios para o feto e a mãe. A efedrina e fenilefrina melhoram o retorno venoso após bloqueio simpático durante anestesia raquídea. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da efedrina e da fenilefrina em prevenir e tratar a hipotensão arterial materna durante anestesia raquídea e avaliar seus efeitos colaterais e alterações fetais. MÉTODO: Sessenta pacientes, submetidas à anestesia raquídea com bupivacaína e sufentanil para cesariana, foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber, profilaticamente, efedrina (Grupo E, n = 30, dose = 10 mg) ou fenilefrina (Grupo F, n = 30, dose = 80 µg). Hipotensão arterial (pressão arterial menor ou igual a 80 por cento da medida basal) foi tratada com bolus de vasoconstritor com 50 por cento da dose inicial. Foram avaliados: incidência de hipotensão arterial, hipertensão arterial reativa, bradicardia e vômitos, escore de Apgar no primeiro e quinto minutos e gasometria do cordão umbilical. RESULTADOS: A dose média de efedrina foi 14,8 ± 3,8 mg e 186,7 ± 52,9 µg de fenilefrina. Os grupos foram semelhantes quanto aos parâmetros demográficos e incidência de vômitos, bradicardia e hipertensão arterial reativa. A incidência de hipotensão arterial foi de 70 por cento no Grupo E e 93 por cento no Grupo F (p < 0,05). O pH arterial médio do cordão umbilical e o escore de Apgar no primeiro minuto foram menores no grupo E (p < 0,05). Não houve diferença no escore do quito minuto. CONCLUSÕES: A efedrina foi mais eficiente que fenilefrina na prevenção de hipotensão arterial. Ambos os fármacos apresentaram incidência semelhante de efeitos colaterais. As repercussões fetais foram menos freqüentes com o uso da fenilefrina e apenas transitórias com a utilização da efedrina.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La hipotensión arterial durante la anestesia raquídea para cesárea se debe al bloqueo simpático y a la compresión aortocava por el útero y puede ocasionar efectos malignos para el feto y su madre. La efedrina y fenilefrina mejoran el retorno venoso después del bloqueo simpático durante la anestesia raquídea. El objetivo de este estudio fue comparar la eficacia de la efedrina y de la fenilefrina en prevenir y tratar la hipotensión arterial materna durante la anestesia raquídea y evaluar así sus efectos colaterales y las alteraciones fetales. MÉTODO: Sesenta pacientes, sometidas a la anestesia raquídea con bupivacaína y sufentanil para cesárea, se dividieron aleatoriamente en dos grupos para recibir, profilácticamente, efedrina (Grupo E, n = 30, dosis = 10mg) o fenilefrina (Grupo F, n = 30, dosis = 80 µg). Hipotensión arterial (presión arterial menor o igual a un 80 por ciento de la medida basal) fue tratada con bolo de vasoconstrictor con un 50 por ciento de la dosis inicial. Se evaluaron: incidencia de hipotensión arterial, hipertensión arterial reactiva, bradicardia y vómitos, puntuación de Apgar en el 1º y 5º minutos y gasometría del cordón umbilical. RESULTADOS: La dosis promedio de efedrina fue 14,8 mg (± 3,8) y 186,7 µg (± 52,9) de fenilefrina. Los grupos fueron similares en cuanto a los parámetros demográficos y a la incidencia de vómitos, bradicardia e hipertensión arterial reactiva. La incidencia de hipotensión arterial fue de un 70 por ciento en el Grupo E y un 93 por ciento en el Grupo F (p < 0,05). El pH arterial promedio del cordón umbilical y el puntaje de Apgar en el 1º minuto fueron menores en el grupo E (p < 0,05). No se registró diferencia en el puntaje del 5º minuto. CONCLUSIONES: La efedrina fue más efectiva que la fenilefrina en la prevención de la hipotensión arterial. Los dos fármacos presentaron una incidencia similar de efectos colaterales. Las repercusiones fetales fueron menos frecuentes...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Hypotension during spinal block for cesarean section is secondary to the sympathetic blockade and aorto-caval compression by the uterus and it can be deleterious to both the fetus and the mother. Ephedrine and phenylephrine improve venous return after sympathetic blockade during the spinal block. The objective of this study was to compare the efficacy of ephedrine and phenylephrine in the prevention and treatment of maternal hypotension during spinal block and to evaluate their side effects and fetal changes. METHODS: Sixty patients undergoing spinal block with bupivacaine and sufentanil for cesarean section were randomly divided in two groups to receive prophylactic ephedrine (Group E, n = 30, dose = 10 mg) or phenylephrine (Group P, n = 30, dose = 80 µg). Hypotension (blood pressure equal or lower than 80 percent of baseline values) was treated with bolus administration of the vasoconstrictor at 50 percent of the initial dose. The incidence of hypotension, reactive hypertension, bradycardia, and vomiting, and Apgar scores on the 1st and 5th minutes, and blood gases of the umbilical cord blood were evaluated. RESULTS: The mean dose of ephedrine used was 14.8 ± 3.8 mg and of phenylephrine was 186.7 ± 52.9 µg. Demographic parameters and the incidence of vomiting, bradycardia, and reactive hypertension were similar in both groups. Hypotension had an incidence of 70 percent in Group E and 93 percent in Group P (p < 0.05). The mean arterial pH of the umbilical cord blood and the Apgar score in the 1st minute were lower in Group E (p < 0.05). Differences in the Apgar score in the 5th minute were not observed. CONCLUSIONS: Ephedrine was more effective than phenylephrine in the prevention of hypotension. Both drugs had similar incidence of side effects. Fetal repercussions were less frequent with phenylephrine and were transitory with the use of ephedrine.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Efedrina/efeitos adversos , Efedrina/normas , Fenilefrina/efeitos adversos , Fenilefrina/normas , Hipotensão/prevenção & controle , Complicações Intraoperatórias , Anestesia Obstétrica , Cesárea
2.
Rev. bras. anestesiol ; 57(2): 182-187, mar.-abr. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-444043

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O hematoma associado à compressão espinhal após anestesia peridural é uma complicação neurológica grave, apesar da pequena incidência relatada (1:150.000). É um episódio agudo, e o tratamento tradicionalmente aplicado é a descompressão cirúrgica de urgência. Mais recentemente, em casos específicos, o tratamento com corticosteróide tem sido aplicado como alternativa, com boa recuperação neurológica. O objetivo deste relato foi expor um caso de hematoma peridural com tratamento conservador e recuperação neurológica completa. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 34 anos, estado físico ASA I, sem qualquer histórico de coagulopatia ou terapia anticoagulante, submetida à anestesia peridural com punção única, em L2-L3, para tratamento cirúrgico de varizes nos membros inferiores. Oito horas após a anestesia regional, ela ainda apresentava bloqueio motor completo (escala de Bromage), redução das sensibilidades térmica e dolorosa abaixo do nível L3, hiperalgesia na região plantar esquerda, preservação dos reflexos tendinosos e ausência de dor lombar. A tomografia computadorizada revelou hematoma peridural em L2 com compressão do saco dural. Dez horas após a punção peridural não havia progressão dos sinais e sintomas neurológicos. Optou-se, então, pelo tratamento com metilprednisolona em infusão venosa contínua (5,3 mg.kg-1 na primeira hora e 1,4 mg.kg-1.h-1 nas 23 horas subseqüentes). Oito horas após o início do tratamento, a paciente recuperou as sensibilidades térmica e dolorosa, e houve regressão total do bloqueio motor. Na 12ª hora, deambulava e referia dor na ferida operatória. O hematoma peridural não foi visualizado em nova tomografia computadorizada na 14ª hora após o início do tratamento. A paciente recebeu alta hospitalar 86 horas depois do início do tratamento conservador, sem comprometimento neurológico. Uma tomografia computadorizada de controle, após sete meses, mostrou o canal vertebral completamente...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Hematoma associated with spinal compression after epidural anesthesia is a severe neurological complication, despite the reduced incidence reported (1:150,000). It is an acute episode and the traditional treatment includes urgent surgical decompression. More recently, treatment with corticosteroids has been used as an alternative, in specific cases, with good neurological resolution. The objective of this report was to present the case of an epidural hematoma treated conservatively with complete neurological recovery. CASE REPORT: Female patient, 34 years old, ASA physical status I, with no prior history of bleeding disorders or anticlotting treatment, underwent epidural anesthesia at the L2-L3 level for the surgical treatment of lower limb varicose veins. Eight hours after the regional anesthesia, the patient still presented complete motor blockade (Bromage scale), reduction of thermal and pain sensitivity below L3, hyperalgesia in the left plantar region, preserved tendon reflexes, and absence of lumbar pain. A CT scan showed an epidural hematoma in L2, with compression of the dural sac. Ten hours after the epidural puncture, there was no regression of neurological signs and symptoms. It was decided, then, to treat the patient with a continuous infusion of methylprednisolone (5.3 mg.kg-1 in the first hour and 1.4 mg.kg-1.h-1 in the following 23 hours). Eight hours after the beginning of the treatment, the patient recovered thermal and pain sensitivity and presented total regression of the motor blockade. On the 12th hour, she was walking and complained of pain in the surgical wound. The epidural hematoma was not visualized in a CT scan done 14 hours after the beginning of the treatment. The patient was discharged 86 hours after the beginning of the treatment without neurological deficits. A CT scan done after 7 months showed a completely normal spinal canal. CONCLUSIONS: The efficacy of the conservative approach...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: O hematoma asociado a la compresión espinal después de la anestesia peridural es una complicación neurológica grave, a pesar de la pequeña incidencia relatada (1:150.000). Es un episodio agudo y el tratamiento tradicionalmente aplicado es la descompresión quirúrgica de urgencia. Recientemente, en casos específicos, el tratamiento con corticosteroide ha sido aplicado como alternativa y con una buena recuperación neurológica. El objetivo de este relato fue exponer un caso de hematoma peridural con tratamiento conservador y recuperación neurológica completa. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo femenino, 34 años, estado físico ASA I, sin ningún historial de coagulopatía o terapia anticoagulante, sometida a la anestesia peridural con punción única, en L2-L3, para tratamiento quirúrgico de várices en los miembros inferiores. Ocho horas después de la anestesia regional, todavía presentaba bloqueo motor completo (escala de Bromage), reducción de las sensibilidades térmica y dolorosa por debajo del nivel L3, hiperalgesia en la región plantar izquierda, preservación de los reflejos tendinosos y ausencia de dolor lumbar. La tomografía computadorizada reveló hematoma peridural en L2 con compresión del saco dural. Diez horas después de la punción peridural no había progresión de las señales y síntomas neurológicos. Se optó entonces por el tratamiento con metilprednisolona en infusión venosa continua (5,3 mg.kg-1 en la primera hora y 1,4 mg.kg-1.h-1 en las 23 horas siguientes). Ocho horas después del inicio del tratamiento, la paciente recuperó las sensibilidades térmica y dolorosa y la regresión total del bloqueo motor. En la 12ª hora, deambulaba y refería dolor en la herida operada. El hematoma peridural no se visualizó en una nueva tomografía computadorizada en la 14ª hora después del inicio del tratamiento. La paciente recibió alta hospitalaria 86 horas después del inicio del tratamiento conservador, sin comprometimiento neurológico. Una...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Compressão da Medula Espinal/complicações , Tratamento Conservador/instrumentação , Hematoma/etiologia , Anestesia Epidural/efeitos adversos
3.
Rev. bras. anestesiol ; 56(1): 1-7, jan.-fev. 2006. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-426138

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia locorregional é uma prática freqüente e de grande aplicabilidade em Anestesiologia. Contudo, o paciente pode tornar-se ansioso, fazendo-se necessária a sedação. Os agentes benzodiazepínicos, opióides e o propofol são amplamente utilizados com este objetivo. Os agonistas alfa2-adrenérgicos possuem propriedades hipnóticas e sedativas e são uma alternativa no arsenal terapêutico, conferindo estabilidade hemodinâmica e mínima depressão respiratória. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança e a interferência do uso da dexmedetomidina ou do midazolam, por via venosa, na duração dos bloqueios motor e sensitivo em raquianestesia. MÉTODO: Foram estudadas 35 pacientes adultas, do sexo feminino, estado físico ASA I e II, submetidas à raquianestesia com bupivacaína a 0,5 por cento hiperbárica (15 mg), para cirurgia ginecológica eletiva, distribuídas de modo aleatório em dois grupos: grupo M (n = 17) - sedação com midazolam em infusão contínua a 0,25 æg.kg-1.min-1 e grupo D (n = 18) - sedação com dexmedetomidina em infusão contínua a 0,5 æg.kg-1.min-1. A velocidade de infusão foi ajustada para manter o valor de BIS entre 60 e 80. Foram analisados os valores de PAS, PAD, FC, SpO2, BIS, extensão e duração dos bloqueios sensitivo motor (escala de Bromage). RESULTADOS: Não houve diferença estatística significativa entre os grupos quanto à idade, peso, nível de bloqueio sensitivo, variação na pressão arterial e freqüência cardíaca e na duração dos bloqueios sensitivo e motor. CONCLUSÕES: A dexmedetomidina utilizada em sedação, por via venosa, não interferiu nos parâmetros hemodinâmicos, duração ou extensão dos bloqueios sensitivo e motor na raquianestesia, representando boa opção para sedação durante anestesia locorregional.


Assuntos
Humanos , Feminino , Midazolam/administração & dosagem , Dexmedetomidina/administração & dosagem , Raquianestesia/métodos , Injeções Intravenosas/instrumentação , Bloqueio Nervoso
4.
Rev. bras. anestesiol ; 54(3): 303-310, maio-jun. 2004. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-361719

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A associação de agentes venosos à anestesia geral inalatória proporciona melhor qualidade de analgesia e hipnose. A dexmedetomidina é um agonista específico alfa2-adrenérgico com estas características e reconhecida por proporcionar estabilidade hemodinâmica. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da infusão contínua de dexmedetomidina na fração expirada de sevoflurano (FEsevo) em anestesia geral, monitorizada pela análise bispectral do EEG (BIS). MÉTODO: Estudou-se, de modo prospectivo, 24 pacientes adultos, de ambos os sexos, estado físico ASA I e II, submetidos à cirurgias eletivas sob anestesia geral, monitorizados com ECG, PANI, SpO2, P ET CO2, FEsevo e BIS. Procedeu-se a indução venosa com alfentanil (30 µg.kg-1), tiopental (5 mg.kg-1) e vecurônio (0,1 mg.kg-1) e intubação traqueal. Iniciaram-se a administração de sevoflurano (manutenção do BIS entre 40 e 60), a ventilação controlada com volume corrente de 10 ml.kg-1 e a manutenção da P ET CO2 entre 35 e 45 mmHg. Na fase de manutenção da anestesia, após 60 minutos da indução anestésica (M60), foi iniciada a infusão contínua de dexmedetomidina em 2 fases: infusão inicial (1 µg.kg-1) em 20 minutos; e, infusão de manutenção (0,5 µg.kg-1.h-1). A concentração de sevoflurano foi ajustada para manter o valor de BIS entre 40 e 60. As variáveis de PA, FC, FEsevo, SpO2, P ET CO2 e BIS foram avaliadas nos momentos pré-indução (M-15), M15, M45, M75, M105 e M120. RESULTADOS: A associação da dexmedetomidina à anestesia geral com sevoflurano proporcionou redução significativa (p < 0,05) da FEsevo de M45 (1,604 ± 0,485) a M105 (1,073 ± 0,457) e de M45 (1,604 ± 0,485) a M120 (1,159 ± 0,475). As variáveis hemodinâmicas analisadas apresentaram diferenças estatisticamente significantes com p < 0,05, mas sem repercussões clínicas. CONCLUSÕES: A associação de dexmedetomidina em infusão contínua (0,5 µg.kg-1.h-1) à anestesia geral inalatória com sevoflurano, proporcionou redução da fração expiratória de sevoflurano, com estabilidade hemodinâmica.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Anestesia por Inalação , Anestésicos Inalatórios/administração & dosagem , Dexmedetomidina/administração & dosagem , Eletroencefalografia , Hipnóticos e Sedativos/administração & dosagem , Monitorização Intraoperatória , Análise Espectral
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA