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ABCD (São Paulo, Impr.) ; 26(1): 13-17, jan.-mar. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674135

RESUMO

RACIONAL: Entre as telas utilizadas na reparação de hérnias incisionais na técnica aberta, a de polipropileno é a mais utilizada devido à flexibilidade, estimulação do crescimento celular, resposta inflamatória satisfatória, fácil manipulação e baixo preço. No entanto, induz a formação de aderências, quando em contato com os conteúdos intra-abdominais. OBJETIVO: Avaliar as aderências formadas após a colocação intraperitoneal da tela de polipropileno e a tela de poliéster coberta com colágeno. MÉTODO: Foram utilizadas 26 ratas Wistar fêmeas, randomizadas em três grupos. No grupo 0 (sham) não houve colocação de prótese, apenas laparotomia; no grupo 1 foi implantada a prótese de polipropileno na superfície peritoneal; e no grupo 2, a prótese composta por poliéster coberta por colágeno. Todos os animais foram mortos 21 dias após o procedimento e avaliados quanto às vísceras envolvidas nas aderências, grau das aderências, percentual da tela acometimento por aderências e a força necessária para a sua ruptura. RESULTADOS: Não houve diferença de peso entre os grupos. O grupo 0 não apresentou aderência. Os grupos 1 e 2 apresentaram aderências na superfície da prótese, predominante no omento. O grau de aderências, superfície acometida não teve diferença representativa entre os grupos. A cobertura de colágeno não demonstrou aderências. As aderências ocorreram na borda livre da tela, em contato com a face de poliéster. Análise do tipo de superfície comprometida por aderências, o grupo polipropileno teve 80% e o grupo poliéster com colágeno apenas 10% (p<0,005). CONCLUSÃO: Para os parâmetros avaliados aderência, grau e força máxima de ruptura não houve diferença. No entanto, a tela de polipropileno teve superfície acometida pela aderência significativamente maior em relação à tela de poliéster protegida com colágeno.


BACKGROUND: Among meshes used in incisional hernias in open technique repair, the polypropylene is the most commonly used due to flexibility, cellular growth stimulation, satisfactory inflammatory response, easy manipulation and low price. However, it induces adhesions formation when in contact with the intra-abdominal contents. AIM: To evaluate the formation of adhesions after polypropylene and collagen coated polyester mesh with intraperitoneal placement. METHODS: Twenty six female Wistar rats were randomized in three groups. In the group 0 (sham) there was no prosthesis placement, in the polypropylene (group 1) the prosthesis was placed at the peritoneal surface and in the group 2, collagen coated polyester mesh was placed. The rats were killed on postoperative day 21 to evaluate adhesions regarding its degree, mesh percentage of involvement, bowel involvement and strength needed to cause rupture. RESULTS: There was no difference in weight between groups. The group 0 did not develop any adhesions. The groups 1 and 2 developed prosthetic mesh surface adhesions, mostly in the omentum. There was no difference in adhesion degree and percentage of surface involvement between groups. The collagen coated mesh did not develop adhesions. The adhesions occurred at the free edge of the mesh, in contact with the polyester. The Polypropylene group presented 80% of the surface involved with adhesions, while the collagen coated polyester group presented 10% (p<0,005). CONCLUSION: There was no difference between adhesion, degree of adhesion and strength needed to cause rupture. However, the polypropylene mesh presented significantly higher surface of adhesion when compared to the collagen coated polyester mesh.


Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Colágeno , Hérnia Ventral/cirurgia , Herniorrafia , Doenças Peritoneais/prevenção & controle , Poliésteres , Telas Cirúrgicas , Desenho de Equipamento , Herniorrafia/efeitos adversos , Doenças Peritoneais/etiologia , Ratos Wistar , Aderências Teciduais/etiologia , Aderências Teciduais/prevenção & controle
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