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1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 22(3)set. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-698444

RESUMO

Objetivo: investigar parâmetros laboratoriais utilizados no diagnóstico do estado nutricional de ferro em uma população de crianças pré-escolares com elevada prevalência de anemia, visando avaliar o modelo explicativo vigente. Métodos: foram avaliadas 119 crianças de 12 a 72 meses nas duas únicas creches públicas da cidade de Pontal-SP, dosando-se hemoglobina, ferro sérico, capacidade total de ligação do ferro, ferritina sérica, receptor de transferrina e realizando-se teste de falcização. Resultados: 81 crianças foram diagnosticadas como anêmicas com prevalência de 68,1%, sendo que 61 delas (75,3%) apresentaram pelo menos um indicador de deficiência de ferro. No subgrupo de 20 crianças com anemia e sem sinais de deficiência de ferro, 19 apresentaram normocitose, tornando improvável a presença de doença talassêmica. Nesse grupo foram encontradas quatro crianças com possibilidade de processo inflamatório, sendo uma com ferritina acima de 120 ng/mL e três com CTLF inferior a 200 microg/dL. Além disso, uma única criança apresentou microcitose com valores de CTLF e ferritina dentro da normalidade. Nas demais 15 crianças o diagnóstico preciso da anemia não pôde ser determinado pelos exames realizados. Conclusões: os dados apresentados remetem para a necessidade de aprimoramento nas técnicas diagnósticas de anemia e deficiência de ferro em crianças. A utilização do modelo diagnóstico atual inclui significativo número de crianças anêmicas sem diagnóstico causal preciso, o que é altamente relevante do ponto de vista clínico e de saúde pública...


Objetivo: investigar parâmetros laboratoriais utilizados no diagnóstico do estado nutricional de ferro em uma população de crianças pré-escolares com elevada prevalência de anemia, visando avaliar o modelo explicativo vigente. Métodos: foram avaliadas 119 crianças de 12 a 72 meses nas duas únicas creches públicas da cidade de Pontal-SP, dosando-se hemoglobina, ferro sérico, capacidade total de ligação do ferro, ferritina sérica, receptor de transferrina e realizando-se teste de falcização. Resultados: 81 crianças foram diagnosticadas como anêmicas com prevalência de 68,1%, sendo que 61 delas (75,3%) apresentaram pelo menos um indicador de deficiência de ferro. No subgrupo de 20 crianças com anemia e sem sinais de deficiência de ferro, 19 apresentaram normocitose, tornando improvável a presença de doença talassêmica. Nesse grupo foram encontradas quatro crianças com possibilidade de processo inflamatório, sendo uma com ferritina acima de 120 ng/mL e três com CTLF inferior a 200 microg/dL. Além disso, uma única criança apresentou microcitose com valores de CTLF e ferritina dentro da normalidade. Nas demais 15 crianças o diagnóstico preciso da anemia não pôde ser determinado pelos exames realizados. Conclusões: os dados apresentados remetem para a necessidade de aprimoramento nas técnicas diagnósticas de anemia e deficiência de ferro em crianças. A utilização do modelo diagnóstico atual inclui significativo número de crianças anêmicas sem diagnóstico causal preciso, o que é altamente relevante do ponto de vista clínico e de saúde pública...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Anemia Ferropriva , Deficiências de Ferro/diagnóstico , Anemia Ferropriva , Estado Nutricional
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