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Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 42(3): 185-96, jul.-set. 1996.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-186305

RESUMO

A estimulaçao elétrica artifical do coraçao, atualmente, deixou de ser apenas uma forma de salvar a vida de portadores de bloqueios atrio-ventriculares, passando a ser um modo de corrigir completa e fisiologicamente os distúrbios do ritmo cardíaco e do sincronismo atrioventricular. Este progresso, em contrapartida, vem exigindo do paciente que conheça melhor seu sistema de estimulaçao, hoje mais complexo, sendo, ainda, vulnerável a múltiplas interferências. Neste contexto, os cardiologistas e outros especialistas devem conhecer as normas gerais que regem o acompanhamento de pacientes portadores de marcapassos cardíacos, para que possam consultá-las e transmiti-las aos seus pacientes. No período pós-operatório imediato, cuidados como repouso e orientaçao terapêutica sao importantes. Durante a evoluçao, o paciente deve obedecer a rotina das avaliaçoes periódicas, ter cuidado com fontes de interferência e saber que o retorno progressivo às atividades normais dar-se-á de forma lenta e progressiva. Quando bem feitas, as avaliaçoes podem contribuir para a profilaxia de complicaçoes, para a detecçao de problemas incipientes e, conseqüentemente, para a melhora do estado hemodinâmico e da capacidade física dos pacientes. Exames complementares sao indispensáveis, como a radiografia do tórax, para o acompanhamento a longo prazo, e para a identificaçao de problemas cirúrgicos como uma fratura de eletrodo; o teste ergométrico para avaliar a resposta do paciente e do marcapasso ao exercício; e a prova de Holter de 24 horas, que permite tanto a identificaçao de problemas funcionais, como o controle do comportamento do marcapasso. Fontes domésticas que interferem com o marcapasso, como detectores de metal, aparelhos elétricos mal aterrados, forno de microondas, costumam causar interferências momentâneas, sem danos permanentes ao sistema implantado. As interferências médico-hospitalares que decorrem do uso de desfibrilador e de eletrocautério, do emprego de diatermia, de radiaçoes ionizantes e de ressonância magnética sao potencialmente deletérias aos marcapassos e devem ser bem conhecidas. Estes processos sao, às vezes, contra-indicados. As interferências por miopotenciais esqueléticos sao em geral tratadas com sucesso por reprogramaçao, porém devem sempre ser pesquisadas. Finalmente, as portas de entrada de infecçao merecem especial atençao, devido ao risco de endocardite bacteriana. O médico-assistente deve atuar no sentido de prevenir esta que tem sido a mais grave complicaçao dos portadores de marcapasso


Assuntos
Humanos , Marca-Passo Artificial , Educação de Pacientes como Assunto , Cuidados Pós-Operatórios , Qualidade de Vida , Seguimentos , Eletricidade/efeitos adversos , Cuidado Periódico , Efeitos da Radiação , Estimulação Cardíaca Artificial , Infecções/terapia , Monitorização Fisiológica , Testes de Função Cardíaca
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