RESUMO
Os autores relatam a ocorrência da Síndrome de Lyell (SL) ou Necrólise Epidérmica Tóxica (NET) em 3 (três) pacientes portadores de Lúpus Eritomatoso Sistêmico (LES). Todos estavam em atividade da doença lúpica e apresentavam manifestaçöes sistêmicas graves. Os prováveis agentes desencadeantes foram: dipirona, trimetoprim-sulfametoxazol e cefalotina. A evoluçåo foi muito boa em um paciente, que recebeu alta sem sequelas; outra evoluiu com síndrome seca e perda da visåo; e uma terceira foi ao êxito letal, por hemorragia digestiva alta incontrolável. É feita revisåo da literatura e discutidos os mecanismos histopatológicos da NET e sua relaçåo com a Doença Enxerto Versus Hospedeiro (DEVH) e Síndrome Seca (SS). Sugere-se ainda que o LES poderia funcionar como co-fator para o desencadeamento da NET, que por sua vez seria um sinal de agressividade da doença lúpica
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Síndrome de Stevens-Johnson/etiologia , Dexametasona/uso terapêutico , Dipirona/efeitos adversos , Epiderme/patologia , Prednisona/efeitos adversos , Síndrome de Stevens-Johnson/tratamento farmacológico , Síndrome de Stevens-Johnson/patologiaRESUMO
A infecçäo meningocócica pode se apresentar de diversas forma e em apenas 50 por cento dos casos há meningite. As manifestaçöes osteoarticulares säo comuns na meningococcemia e incluem, artralgia, mialgia, tenossinovite, artrite séptica, hemartrose ou hemorragia periarticular e artrite mediada por imunocomplexos (IC). Nós apresentamos um caso de meningococcemia com meningite que desenvolveu polartrite simétrica acompanhada de sintomatologia álgica intensa, ambos aspectos infreqüentes no curso da doença