RESUMO
Apesar da baixa incidência da maloclusão de Classe III esquelética em população caucasiana, para muitos Ortodontistas, este tipo de maloclusão é estremamente difícil de se tratar apenas com a Ortodontia convencional. Muitas vezes há a necessidade de complementação cirúrgica durante o tratamento. Por esta razão, o diagnóstico e o tratamento geram grandes polêmicas pela sua complexidade e dificuldade na obtenção de estabilidade. Diante da maloclusão de Classe III nas crianças, a intervenção em idade precoce (antes do surto de crescimento) é indicata. A estabilidade é ainda questionável com o uso de mentoneira, a combinação de mentoneira e máscara facial pode ser um método favorável quando a criança apresenta retrusão maxilar e protrusão mandibular. A máscara facial é o instrumento mais efetivo diante do tratamento de maloclusão de Classe III esquelética com a retrusão maxilar e padrão de crescimento hipodivergente. Um dos pontos mais importantes para obtenção de estabilidade a longo prazo é a sobrecorreção, quando se trata com a expansão palatina e a máscara facial