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1.
Rev. saúde pública ; 36(1): 4-11, fev. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-307438

RESUMO

OBJETIVO: A obesidade, especialmente de distribuiçäo abdominal, associa-se a fatores de risco cardiovasculares como a dislipidemia, a hipertensäo arterial (HA) e o diabetes mellitus (DM). A importância desses fatores em nipo-brasileiros foi previamente demonstrada, apesar de a obesidade näo ser característica marcante dos migrantes japoneses. Realizou-se estudo com o objetivo de avaliar a prevalência de excesso de peso e a adiposidade central (AC) em nipo-brasileiros e suas relaçöes com distúrbios metabólicos.MÉTODOS: A amostra incluiu 530 nipo-brasileiros (40-79 anos) de primeira e segunda geraçöes, submetidos a medidas antropométricas de pressäo arterial, perfil lipídico e teste oral de tolerância à glicose. A prevalência (por ponto e intervalo de confiança) de excesso de peso foi calculada pelo valor de corte >26,4 kg/m2. O diagnóstico de AC foi baseado na razäo entre as circunferências da cintura e do quadril (RCQ), sendo que valores ü0,85 e ü0,95, para mulheres e homens, respectivamente, firmavam esse diagnóstico. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 22,4 por cento (IC95por centoó 20,6-28,1), e a de AC, de 67,0 por cento (IC95 por cento ó 63,1-70,9). Além de maiores prevalências de DM, HA e dislipidemia, estratificando-se pelo índice de massa corporal (IMC) e RCQ, indivíduos com excesso de peso e adiposidade central apresentaram pior perfil metabólico: a pressäo arterial foi significantemente maior naqueles com excesso de peso, sem e com AC; indivíduos com AC apresentaram maiores índices de glicemia, triglicerídeos, colesterol total e LDL e menor HDL quando comparados aos sem excesso de peso e sem AC; a insulinemia de jejum foi significantemente maior em indivíduos com excesso de peso (sem e com AC) do que naqueles sem excesso de peso e sem AC. CONCLUSAO: A comparaçäo de subgrupos com e sem adiposidade central foi compatível com a hipótese de que a deposiçäo abdominal de gordura representa fator de risco para doenças interligadas pela resistência à insulina, inclusive em populaçäo de origem oriental. A alta prevalência de síndrome metabólica nos migrantes japoneses pode ser decorrente da deposiçäo visceral de gordura, implicada na gênese da resistência à insulina


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Antropometria , Abdome , Obesidade , Pesos e Medidas Corporais , Prevalência , Fatores de Risco , Hiperlipidemias , Índice de Massa Corporal , Migração Humana , Pressão Arterial , Resistência à Insulina
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 44(1): 64-71, fev. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-259831

RESUMO

Para avaliar as influências da obesidade e da hipertensão sobre a massa de ventrículo esquerdo (MVE), estudamos 121 mulheres divididas em 4 grupos: não-obesas normotensas (n = 25), não-obesas hipertensas (n = 30), obesas normotensas (n = 24) e obesas hipertensas (n = 42) quanto a parâmetros antropométricos, ecocardiográficos e de monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). As pacientes obesas hiperten- sas apresentaram maior MVE que os outros grupos - não-obesas normotensas, não-obesas hipertensas e obesas normotensas (167 +/- 38,8 vs. 113 +/- 26,4; vs. 133 +/- 26,5; vs. 132 +/- 29,2g; p < 0,05, respectivamente) e maior diâmetro de átrio esquerdo (AE) quando comparadas aos grupos de não-obesas, tanto normotensas como hipertensas (36 +/- 4,3 vs. 33 +/- 5,1; vs. 35 +/- 3,9mm; p < 0,05, respectivamente). Obesas normotensas apresentaram MVE similar à do grupo não-obesas hipertensas (133 +/- 26,5 vs. 132 +/- 29,5g; NS) e aumento de AE quando comparadas às não-obesas normotensas (35 +/- 3,9 vs. 31 +/- 4,6mm; p < 0,05). Detectou-se correlação entre a circunferência da cintura e a razão cintura-quadril com os níveis pressóricos à MAPA, assim como entre estas medidas e parâmetros ecocardiográficos que avaliam a massa cardíaca; o índice de massa corporal só se correlacionou ao diâmetro do AE. A correção da MVE pela altura ao invés da superfície corpórea aumentou a prevalência de hipertrofia de VE nas obesas (10,6 vs. 36,7 por cento, p < 0,01), mas não nas não-obesas. Ausência de descenso noturno da pressão arterial sistólica à MAPA (non-dipper) foi mais prevalente nas pacientes obesas, hipertensas ou não; entretanto, as obesas hipertensas non-dippers não diferiram das dippers quanto à MVE. Nossos dados demonstram que a obesidade associada à hipertensão aumenta a MVE de modo mais importante do que as condições isoladamente. Concluímos, ainda, que pacientes obesas também apresentam alta freqüência de alterações do ritmo da pressão arterial de 24 horas, caracterizada por menor queda pressórica durante o sono.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Hipertensão/fisiopatologia , Hipertrofia Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Obesidade/fisiopatologia , Ventrículos do Coração/fisiopatologia , Análise de Variância , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial
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