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2.
Rev. patol. trop ; 32(1): 73-86, jan.-jun. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-387496

RESUMO

Ensaios biológicos foram realizados, em condições de campo, para verificar a atividade larvicida do extrato bruto etanólico (e.b.e.) da casca do caule da Magonia pubescens sobre o Aedes aegypti, na busca de novas alternativas de controle para esse mosquito. O material botânico foi coletado e, em seguida, dessecado em estufa de ar forçado a 40°C, moído, percolado a frio em etanol por 72 horas, filtrado, concentrado em evaporador rotativo e dessecado em uma capela à temperatura ambiente. O e.b.e. obtido foi dissolvido em água destilada e testado para todos os estádios larvais de A. aegypti. No laboratório, os experimentos foram realizados em copos descartáveis de 50 ml, colocando-se 25 ml de solução e 1 larva em cada um. Foram feitas 20 réplicas para cada estádio e testemunha. A mortalidade foi avaliada após 48 horas do início do teste. A CL50 encontrada para larvas de primeiro, segundo, terceiro e quarto estádios foi de: 35; 36; 75 e 70 mg de e.b.e./100 ml de água destilada, respectivamente. Na seqüência dos estádios, a CL100 foi de 45; 85; 125 e 115 mg de e.b.e./100ml de água destilada. No campo os bioensaios foram realizados com larvas de terceiro estádio, por um período de 12 semanas, num fundo de quintal, na cidade de Anápolis, Goiás. Para esses experimentos utilizou-se água do sistema público, e a CL100 foi ajustada para 140 mg/100ml de água. A solução do e.b.e., na dose ajustada, foi colocada nos criadouros artificiais mais comuns do A. aegypti, para avaliar a atividade residual e a interferência do tipo de recipiente na mortalidade. O e.b.e. da M. pubescens demonstrou atividade larvicida para todos os estádios de A. aegypti, no laboratório. No campo, a mortalidade diminuiu à medida que a solução envelhecia. O tipo de criadouro interferiu na mortalidade. Testes toxicológicos foram realizados com o e.b.e. da M. pubescens, que se mostrou atóxico de acordo com as normas para produtos de origem vegetal.


Assuntos
Animais , Caules de Planta , Aedes , Controle de Vetores de Doenças , Inseticidas , Árvores/toxicidade
3.
Rev. patol. trop ; 31(2): 211-224, jul.-dez. 2002. mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-363199

RESUMO

Apresentam-se pela primeira vez a diversidade e a freqüência de flebotomíneos no Estado de Goiás, capturados em municípios onde ocorreram casos de leishmaniose tegumentar americana (LTA) e visceral (LV). As capturas foram realizadas em quatro dias consecutivos, em cada um dos 38 municípios, no período de outubro de 1999 a abril de 2002. Foram utilizadas armadilhas luminosas do tipo CDC, instaladas às 18 horas no peridomicílio, com raio de no máximo 15 metros, aí permanecendo até às 6 horas do dia seguinte, momento em que eram recolhidas. Os flebotomíneos eram então separados em frascos de vidro e encaminhados ao laboratório de Entomologia para identificação das espécies. Foram capturados 7.789 flebotomíneos e identificadas 19 espécies, que são apresentadas na ordem decrescente de suas freqüências: Lutzomyia longipalpis (38,54 por cento), L. whitmani (21,83 por cento), L. intermedia (19,82 por cento), L. lenti (14,29 por cento), L. evandroi (2,00 por cento), L. sallesi (0,48 por cento), L. termitophila (0,42 por cento), L. shannoni (0,10 por cento), L. migonei (0,12 por cento), L. davisi (0,07 por cento), L. goiana (0,09 por cento), L. lutziana (0,08 por cento), L. lainsoni (0,05 por cento), L. punctigeniculata (0,05 por cento), L. sordellii (0,04 por cento), L. monstruosa (0,03 por cento), L. aragaoi (0,01 por cento), L. pessoai (0,01 por cento), L. saulensis (0,01 por cento), Lutzomyia sp (1,65 por cento) e Brumptomyia sp (0,23 por cento). Nos municípios onde ocorreram casos de leishmaniose visceral (LV), a análise de regressão linear mostrou uma associação significativa dos casos de LV e a presença da L. longipalpis; nos locais onde se registraram casos de leishmaniose tegumentar americana (LTA), houve uma associação significativa entre esses casos e a distribuição e freqüência predominantes de L. intermedia, L. lenti e L. whitmani.


Assuntos
Humanos , Psychodidae , Leishmaniose , Dípteros
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