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1.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 23(1): 19-25, jan.-mar. 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-97987

RESUMO

Dezessete casos consectivos de meningite criptocócica foram analisados depois de divididos em 3 grupos: I. três paciente sem imunodeficiência; II. seis pacientes com doença primária: neoplasia (3), diabetes (2) e alcoolismo (1); III. oito pacientes que desenvolveram criptococose depois de 18 a 67 meses de submetidos a transplante renal e imunossupressäo medicamentosa. A duraçäo mediana da sintomatologia antes do diagnóstico foi maior no Grupo II (53 dias) do que nos Grupos I (25 dias) ou III (28 dias). Rigidez de nuca, compromemento de pares cranianos e papiledema foram mais comuns no Grupo I do que nos Grupos II ou III, mas febre e sinais neurológicos focais foram observados apenas nos doentes destes últimos grupos. Apesar do predomínio de linfócitos na maioria dos casos, foi mais freqüente nos pacientes com rim transplantado a presença de neutrófilos no líquor cefalorraquiano. A mortalidade tardia foi maior nos pacientes com doença primária e, dos casos que receberam tratamento antifúngico efetivo, tiveram melhor prognóstico os pacientes com transplante renal. Encontrou-se o criptococo nos tecidos dos 8 casos necropsiados, notando-se também a formaçäo de granulomas, exceto em doentes do Grupo II. As diferenças observadas entre os Grupos sugerem que o quadro clínico, a evoluçäo e os achados necroscópicos da meningite criptocócica säo modificados de acordo com o tipo de imunodeficiência do paciente


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Criptococose , Meningite/microbiologia , Causalidade , Meningite/líquido cefalorraquidiano , Meningite/complicações , Meningite/patologia
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