RESUMO
Desvios veno-venosos passivos tem sido adotados para evitar choque hipovolêmico e morte, decorrentes de oclusão da veia porta e da veia cava inferior. Foram investigados 30 cães, não submetidos a transplante ortotópico de fígado. dez animais foram assistidos com desvio portajugular passivo (Grupo DPJP), dez outros permaneceram com a veia porta pérvia (Grupo VPP) e os dez restantes foram submetidos à oclusão da a veia porta (Grupo OVP). Em todos os animais dados hemodinâmicos de pressão na veia porta (PP), pressão venosa central (PVC) e pressão arterial média (PAM), foram estudados durante 2 horas. Os resultados permitiram concluir que 1: Os cães submetidos a DPJP apresentaram elevação dos valores de PP e queda de níveis de PVC e PAM, na maioria dos tempos estudados, se comparados com animais do Grupo VPP; 2. O DPJP protegeu os animais deste grupo de aumentos da PP e de diminuições da PVC e PAM, verificados nos cães do Grupo OVP: e 3. Houve queda significativa dos níveis de PP durante o período de avaliação. Aferição contínua da PP, PVC e PAM constituiu meio prático de avaliação do desempenho do desvio portajugular, sob o aspecto hemodinâmico