RESUMO
Objetivo: avaliar os efeitos da terapia de reposição hormonal sobre a pressão arterial sistólica e diastólica de mulheres na pós-menopausa. Casuística e Métodos: foram avaliadas retrospectivamente 166 usuárias e 136 não-usuárias de reposição hormonal, acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas por um período de três anos. Avaliamos a variação desses parâmetros em relação aos valores iniciais. A análise dos dados foi realizada usando-se o teste t de Student, o Teste de Mann-Whitney e o teste não-paramétrico de Wilcoxon. Resultados: observou-se que a pressão arterial sistólica das usuárias de terapia de reposição hormonal foi menor ao final do terceiro ano de uso quando comparada com os valores iniciais (p = 0,01). Não houve diferença significativa na pressão arterial diastólica entre as usuárias e as não-usuárias. Conclusão: a terapia de reposição hormonal não produziu alterações nos parâmetros estudados em mulheres adequadamente acompanhadas durante o seu uso.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão , Terapia de Reposição de EstrogêniosRESUMO
Objetivo: avaliar os efeitos da terapia de reposição hormonal sobre o índice de massa corporal de mulheres na pós-menopausa. Casuística e Métodos: foram avaliadas retrospectivamente, por um período de três anos, 166 usuárias e 136 não-usuárias de reposição hormonal, acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, avaliando-se a variação desse parâmetro ao final de cada ano em relação ao inicial. A análise dos dados foi realizada usando-se o teste X², o teste t de Student e o teste de Mann-Whitney para amostras independentes. Resultados: não foram observadas variações significativas no índice de massa corporal, quando se compararam as usuárias e não-usuárias durante os três anos de observação. Conclusão: a terapia de reposição hormonal não produziu alterações no índice de massa corporal em mulheres adequadamente acompanhadas durante o seu uso.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Menopausa , Obesidade , Terapia de Reposição Hormonal/efeitos adversos , Índice de Massa CorporalRESUMO
Os objetivos deste trabalho foram correlacionar a taxa de cura clínica com a aderência ao tratamento e os diversos tipos de terapêuticas utilizadas, idade, diagnóstico histológico, tabagismo e estado gestacional em 183 adolescentes com infecção do trato genital inferior por papiloma vírus humano (HPV) atendidas de setembro 1990 a fevereiro de 1992 no Ambulatório de Patologia Cervical do CAISM/UNICAMP. Os tratamentos utilizados foram a cauterização elétrica nas lesões do colo uterino e naquelas bem delimitadas do restante do trato genital inferior e 5-fluoro-uracil tópico a 5 por cento, para lesões disseminadas, prescrito para uso domiciliar. Das 183 adolescentes, 57 compareceram a duas consultas ou menos sendo considerado abandono do tratamento. Nas demais, observamos que, quanto maior o tempo de aderência ao tratamento e seguimento, maior a taxa de cura clínica. O método terapêutico mais utilizado foi a cauterização elétrica, associada ou não ao 5-fluoro-uracil. A resposta clínica em relação ao tipo de tratamento variou de 50 por cento a 88 por cento e os resultados foram inferiores quando se utilizou o 5-fluoro-uracil, demonstrando-se a dificuldade em erradicar lesões disseminadas. A idade e o hábito de fumar não estiveram correlacionados com a cura clínica, mas as pacientes que estavam grávidas na época do diagnóstico apresentaram uma maior taxa de cura espontânea após o parto. Connui-se que a taxa de abandono foi alta, os resultados são melhores nas lesões localizadas e que grávidas com HPV devem ser reavaliadas, para tratamento, após o parto.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Infecções Tumorais por Vírus/terapia , Papillomaviridae , Infecções por Papillomavirus/terapia , Cauterização , Condiloma Acuminado/terapia , Fluoruracila/uso terapêutico , Seguimentos , Imunossupressores/uso terapêutico , Cooperação do Paciente , Resultado do TratamentoRESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência dos sintomas climatéricos e o impacto da menopausa na vida social e no comportamento sexual de mulheres menopausadas. Entrevistas realizadas por enfermeiras foram aplicadas a 502 mulheres que frequentaram o Ambulatório de Menopausa da Universidade Estadual de Campinas durante o ano de 1992. Comumente, os sintomas mais referidos pelas pacientes foram as ondas de calor, seguidas por sintomas psicológicos como irritabilidade, ansiedade e depressäo. Somente 1,4 por cento das pacientes climatéricas näo referiram queixas. A razäo mais comum para a abstinência sexual foi o fator masculino. Houve um aumento do percentual de mulheres que referiram anorgasmia após a menopausa. A preocupaçäo com a possibilidade de gravidez foi referida por 20,5 por cento das pacientes. Dificuldades no relacionamento familiar e nas atividdes diárias após a menopausa estiveram presentes em aproximadamente 40 por cento das mulheres. Observamos que a transiçäo climatérica tem grande impacto em suas vidas devido à sintomatologia associada e interferência sobre a vida social e o comportamento sexual