RESUMO
OBJETIVO: Avaliar uma amostra de doentes com dor facial persistente. MÉTODO: Foram revisados 26 prontuários de doentes com dor facial persistente (20 mulheres e 6 homens). RESULTADOS: Classificação dos doentes, após o diagnóstico: a)Grupo I, oito pacientes (30,7%) com dor facial difusa de fortíssima intensidade; b)Grupo II, oito pacientes (30,7%) com dor crônica de natureza não-miofascial e; c)Grupo III, dez pacientes com dor crônica miofascial (38,4%). Foram encontrados 11 diagnósticos diferentes entre os 26 pacientes: pulpites(7), leucemia(1), tumor de orofaringe(1), odontalgia atípica(1), síndrome de Eagle(1), neuralgia idiopática do trigêmeo(4), neuralgia atípica(1), disordens temporomandibular (9), fibromialgia(2) cefaléia tipo-tensão(1), histeria de conversão(2). O acompanhamento dos doentes, após receberem a respectiva terapia, foi de seis meses, com alívio da dor, exceto para o doente com tumor de orofaringe. CONCLUSAO: A variabilidade das fontes da dor facial inclui doenças benignas e doenças graves, sendo indispensável a reavaliaçâo de doentes que não respondem aos tratamentos convencionais para a dor.
Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Dor Facial/diagnóstico , Transtornos da Articulação Temporomandibular/diagnóstico , Doença Aguda , Doença Crônica , Diagnóstico Diferencial , Erros de Diagnóstico , Seguimentos , Medição da Dor , Pulpite/diagnóstico , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Neuralgia do Trigêmeo/diagnósticoRESUMO
É discutido o caso de uma paciente com dor craniofacial por disfunção temporomandibular e cefaléia crônica. Ela recebera um tratamento oclusal reabilitador através de implantes osteointegrados. Embora os implantes para osteointegração sejam fatores importantes para estabilidade oclusal, principalmente em pacientes disfuncionados, eles devem ser utilizados na reabilitação final, após diagnóstico e tratamento sintomático da dor, quando esta é comprovadamente devido à disfunção. A presença de outras fontes de dor no segmento cefálico e o seu diagnóstico diferencial devem ser compreendidos, evitando-se a indicação incorreta dessa excelente terapia reabilitadora oral.