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Rev. bras. hematol. hemoter ; 30(4): 266-271, jul.-ago. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496237

RESUMO

O linfoma de Hodgkin (LH) é uma neoplasia do tecido linfóide de excelente prognóstico, porém, aproximadamente 15 por cento dos pacientes em estádios precoces e 35 por cento dos em estádios avançados progridem após o tratamento inicial. O transplante autólogo de medula óssea ou de células-tronco periféricas (ATMO) é o tratamento de escolha nesses casos. Nosso estudo tem como objetivo avaliar o tipo de tratamento utilizado, a taxa de resposta e a sobrevida de pacientes recidivados ou refratários ao ATMO. De 38 pacientes com LH submetidos a ATMO entre abril de 1996 e novembro de 2005, foram avaliados 17 que apresentaram recidiva/refratariedade ao ATMO. Nesses casos, o tratamento de resgate foi individualizado, a depender das condições clínicas de cada um, sendo constituído usualmente de drogas citotóxicas não utilizadas previamente. Após o ATMO, dez (59 por cento) dos 17 pacientes obtiveram remissão completa, um (6 por cento) remissão parcial e seis (35 por cento) foram refratários. Em 14 dos 17 pacientes foi instituída quimioterapia de resgate com diversos esquemas no momento da recidiva/refratariedade após ATMO; um paciente foi tratado com radioterapia exclusiva e dois foram a óbito antes de qualquer terapia. Observamos uma taxa de resposta global de 57,4 por cento (IC95 por cento: 23,2 - 90,7 por cento). A mediana da sobrevida livre de progressão foi de 19 meses e a mediana de sobrevida global foi de 32 meses. Apesar do LH recidivado/refratário ao ATMO não ser curável com os quimioterápicos atualmente disponíveis, os pacientes apresentaram longa sobrevida, com freqüentes exacerbações da doença.


Hodgkin's lymphoma (HL) is a lymphoid malignancy with excellent prognosis, however nearly 15 percent of the patients in early stages and 35 percent in advanced stages have progressive disease after initial treatment. Autologous bone marrow or hematopoietic stem cell transplantation (ABMT) are the treatments of choice in these cases. This report presents the therapeutic approach and the outcome of HL patients who experience relapse after or are refractory to ABMT. Of 38 patients with LH who underwent ABMT between April 1996 and November 2005, 17 presented with relapsed/refractory disease and were included in this analysis. In these cases, the choice of rescue therapy varied upon the clinical conditions of each patient and was based on previously unused chemotherapy agents. After ABMT, 10 (59 percent) of the 17 patients were in complete remission, one (6 percent) in partial remission and six (35 percent) were refractory. Fourteen of the 17 patients received different schemes of rescue therapy at the time of ABMT failure, one patient was treated exclusively with radiotherapy and two died before any treatment. We observed an overall response rate of 57.4 percent (95 percent CI: 23.2 - 90.7 percent). The median progression-free survival was 19 months and the median overall survival was 32 months. Despite ABTM, relapsed/refractory LH can not be cured with currently available chemotherapeutic agents, the patients had long survival times with frequent exacerbations of the diseas.


Assuntos
Humanos , Transplante de Medula Óssea , Doença de Hodgkin , Recidiva
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