Terapia antirretroviral (TAR) para o tratamento da infecção pelo HIV em mulheres grávidas elegíveis para TAR / Antiretroviral therapy (ART) for treatment of HIV infection in pregnant women eligible for ART

Em mulheres grávidas com infecção pelo HIV e elegíveis para a TAR, este tratamento é um método seguro e eficaz de proporcionar supressão virológica materna, diminuição da mortalidade infantil e redução da transmissão vertical. Especificamente, zidovudina (AZT)/lamivudina (3TC)/nevirapina (NVP), AZT/3TC/lopinavir-ritonavir (LPV-r) e AZT/3TC/abacavir (ABC) têm reduzido a transmissão vertical. Mais pesquisas sobre o uso de esquemas específicos e seus efeitos adversos maternos e infantis ainda são necessárias.

Meningoencephalitis and new onset of seizures in a patient with normal brain CT and multiple lesions on MRI

Toxoplasmic encephalitis is the most common cerebral mass lesion in patients with AIDS. The definitive diagnosis requires direct demonstration of the tachyzoite form of Toxoplasma gondii in cerebral tissue. The presumptive diagnosis is based on serology, clinical and radiological features, and on response to anti-Toxoplasma therapy. Typically, patients have a subacute presentation of focal neurological signs, with multiple lesions in computed tomography (CT) or magnetic resonance imaging (MRI). However, the neurological and CT scan spectrum is broad. We report a case of toxoplasmic encephalitis in a heterosexual man without prior history of HIV infection. He was admitted with four days of headache, confusion, and new onset of seizures. His brain CT disclosed no alterations and MRI revealed multiple lesions. Empirical specific anti-Toxoplasma therapy was initiated and the patient experienced excellent clinical and radiological improvement. His HIV tests were positive and the CD4+ cell count was 74 cells/ml (8.5 percent). On follow up, three months later, the general state of the patient was good, without neurological sequelae and with a normal MRI. We concluded that toxoplasmic encephalitis should be considered in the differential diagnosis of meningoencephalitis in sexually active individuals, including cases without prior history or suspicion of HIV infection, and no abnormalities on CT scan.

Tratamento de infecçöes graves com ofloxacina por via oral / Treatment of severe infections with ofloxacin by oral route

A ofloxacina (OFX) foi empregada, por via oral, para o tratamento de infeccçöes graves, de etiologias diversas, em 25 pacientes, sendo 12 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, com média de idade de 40,9 anos. Os pacientes receberam doses diárias entre 400 a 800 mg de ofloxacina (200 a 400 mg a cada 12 horas) por períodos de tratamento que variaram de oito a 24 dias. Os diagnósticos clínicos mais comuns foram: penumonia, pielonefrite aguda, infecçöes de partes moles e infecçäo urinária. As bactérias isoladas com maior freqüência foram as Gram-negativas (e. coli, P. aeruginosa, Klebsiella sp e Proteus sp) e Gram-positivas (S.aureus), entre outras. Houve um alto índice de cura clínica e microbiológica (92%), traduzindo-se pela erradicaçäo de bactérias como E. coli, P.aeruginosa, Klebsiela sp, Proteus sp e S. aureus. Houve persistência de três bactérias: Acinetobacter sp, Enterobacter aerogenes e Streptococcus beta-hemolítico

Estudo comparativo duplo-cego e randomizado entre acetaminofen e dipirona nas doenças febris em pediatria / Comparative double-blind and randomized study between acetaminophen and dipyrone in febrile diseases in pediatrics

Estudou-se, de forma randomizada duplo-cega e controlada, a eficácia e tolerabilidade de acetaminofen (APAP) em comparaçäo à dipirona (DIP), em crianças com afecçöes febris. Foram incluídas 80 crianças, com idades entre 6 meses e 6 anos, divididas em 2 grupos de igual número, e acompanhadas durante período de 4 horas após a administraçäo do medicamento em dose única. Após exclusäo dos portadores de insuficiência renal ou hepática, tuberculose, doença convulsiva, colite ulcerativa ou outras enfermidades nas quais o paciente se apresentava em estado grave, os pacientes selecionados tiveram a temperatura axilar medida antes da administraçäo dos medicamentos, e 15 minutos, 30 minutos, 1, 2, 3 e 4 horas após o tratamento. Os parâmetros estatísticos empregados para avaliar a eficácia das drogas permitiram observar que APAP foi superior à DIP em relaçäo à comparaçäo da diferença de temperatura axilar em -C com a temperatura imediatamente anterior e também quanto à diferença máxima de temperatura (diferença entre a temperatura mínima obtida e a temperatura antes da administraçäo da droga). Em relaçäo ao tempo necessário para se atingir a temperatura mínima, este foi menor no grupo da DIP do que no de APAP. A análise das reaçöes adversas, näo mostrou diferenças estatisticamente significantes entre ambos os grupos, ao passo que a avaliaçäo do pesquisador revelou diferença com significado estatístico favorável ao APAP