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Intervalo de ano
1.
Rev. saúde pública ; 44(5): 901-911, oct. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-558919

RESUMO

OBJETIVO: Analisar fatores associados à auto-avaliação da saúde em adultos. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostra de 2.051 adultos de 20 a 59 anos de Lages, SC, em 2007. Foram aplicados questionários domiciliares para obter dados sobre auto-avaliação da saúde, condições socioeconômicas e demográficas, tabagismo, de estilo de vida e morbidades auto-referidas. Foram aferidos pressão arterial, peso, altura e circunferência abdominal. A análise multivariável foi realizada por regressão de Poisson, ajustada pelo efeito do delineamento amostral e estratificada por sexo. RESULTADOS: A prevalência de auto-avaliação da saúde positiva foi de 74,2 por cento (IC 95 por cento: 71,3;77,0), significativamente maior nos homens (82,3 por cento, IC 95 por cento: 79,3;85,0) do que nas mulheres (66,9 por cento, IC 95 por cento: 63,2;70,7). Homens mais pobres, menos escolarizados e mais velhos apresentaram maiores prevalências de auto-avaliação da saúde negativa. Após o ajuste, níveis pressóricos elevados e referir chiado no peito foram fortemente associados à auto-avaliação negativa entre os homens. A prevalência de auto-avaliação negativa foi maior em mulheres mais pobres, menos escolarizadas e mais velhas e dentre as que apresentaram obesidade abdominal. Níveis pressóricos elevados, diabetes, chiado no peito e sintomas de falta de ar permaneceram associados ao desfecho após o ajuste nas mulheres. O número de morbidades auto-referidas por homens e mulheres associou-se à auto-avaliação da saúde negativa. CONCLUSÕES: Os mais velhos, as mulheres, os mais pobres e menos escolarizados avaliam sua condição de saúde como regular ou ruim. Quanto maior o número de morbidades auto-referidas, maior a proporção de indivíduos com auto-avaliação de saúde negativa, sendo o efeito das morbidades maior entre as mulheres.


Assuntos
Adulto , Humanos , Autoavaliação (Psicologia) , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Estilo de Vida , Pesos e Medidas Corporais , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(7): 1156-1162, out. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-499726

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência de obesidade e os fatores potencialmente causais em adultos da região urbana de Lages, SC. MÉTODO: Estudo transversal de base populacional, realizado em adultos entre 20 a 59 anos (n = 2.002).A obesidade foi diagnosticada por meio do índice de massa corporal (IMC> 30 kg/m²). As variáveis independentes coletadas domiciliarmente por meio de entrevista foram idade, escolaridade, renda per capita, número de filhos, história familiar de obesidade e nível de atividade física. Foi realizada análise de regressão de Poisson, simples e múltipla. RESULTADOS: A prevalência de obesidade foi de 23,5 por cento (IC95 por cento 21,6-25,3), sendo maior em mulheres (26,1 por cento) do que em homens (19,3 por cento). No modelo final, ajustado por variáveis de confusão, mulheres mais idosas, de menor renda e com história familiar apresentaram maiores prevalências. Nos homens, a prevalência foi maior com o aumento da idade e entre os sedentários. CONCLUSÃO: Os fatores relacionados à obesidade são distintos entre os sexos. A prevalência da obesidade foi maior em mulheres e foi associada com menores rendas e idades mais avançadas.


OBJECTIVES: To estimate the prevalence of obesity and potential causal factors among adults living in the urban area of Lages, Southern Brazil. METHODS: Population based cross-sectional study with a sample of 2,022 adults from 20 to 59 years-old. Obesity was assessed by the body mass index (BMI > 30 kg/m²). Exploratory variable were collected at adults´ households using questionnaire and included age, schooling, per capita familial income, parity, obesity familial episodes, and level of physical activity. Simple and multiple Poisson regression analyses were performed. RESULTS: The prevalence of obesity was 23.5 (95 percent CI 21.6-25.3). The prevalence of obesity was higher in women (26.1 percent) than in men (19.3). In the final model, adjusted for confounders, were associated with obesity among women: older ages, low schooling and familial episodes of obesity; for men were associated with obesity: older ages and those with insufficient physical activity. CONCLUSION: Factors associated with obesity differ between men and women. The prevalence of obesity was higher in women and it was associated with low income and elderly.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Obesidade/epidemiologia , Vigilância da População , Distribuição por Idade , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Obesidade/etiologia , Prevalência , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Adulto Jovem
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