RESUMO
Os autores investigaram, em estudo aberto, 24 pacientes portadores de hipertensäo arterial sistêmico, com uma associaçäo de atenolol 100 mg e clortalidona 25 mg em uma tomada única diária. Foram incluídos no estudo somente pacientes que mantivessem pressäo diastólica mínima de 100mmHg após 4 semanas de uso de placebo, seguidos de 8 semanas de tratamento com a droga. Os resultados obtidos foram de altíssima significância (p<0,001), tanto para as cifras tensionais nas posiçöes supina e em bipedestaçäo, como açäo bradicardizante, na freqüência cardíaca. Näo observaram queda ortostática significativa e encontraram efeitos colaterais em somente dois pacientes, um com broncoespasmo e um com o desencadeamento de insuficiência cardíaca. Este último, foi obrigado a suspender o ensaio. Os autores näo observaram alteraçöes significativas nos exames laboratoriais e no ECG e consideraram a associaçäo atenolol-clortalidona prática e bastante útil no tratamento da hipertensäo arterial leve e moderada
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Atenolol/uso terapêutico , Clortalidona/uso terapêutico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Combinação de MedicamentosRESUMO
Foram avaliados durante 20 semanas 23 hipertensos essenciais, leves ou moderados. Administrou-se placebo durante duas semanas e a seguir indoramina 50 mg/dia, com ajustes posológicos, quando necessários, a cada duas semanas, mediante incremento de 25 mg na dose diária, sempre dividindo em duas tomadas. Observou-se uma significante reduçäo das cifras tensionais sistólicas e diastólicas, tanto em decúbito como na posiçäo ortostática, a partir da quarta semana de tratamento. Näo foram observadas diferenças significantes do pulso, durante o tratamento. Reaçöes adversas ocorreram em 12 pacientes, sendo na maioria das vezes sonolência devida à droga
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Hipertensão/tratamento farmacológico , Indoramina/uso terapêutico , Ensaios Clínicos como AssuntoRESUMO
Quinze pacientes com hipertensäo arterial essencial näo complicada, cujas pressöes diastólicas, na posiçäo supina, estivessem entre 96 e igual ou menor que 119 mmHg, após duas semanas de placebo, foram tratados com captopril isolado ou combinado com hidroclorotiazida durante 10 semanas com reavaliaçöes quinzenais de freqüência de pulso e pressäo arterial. Quatorze terminaram o estudo, destes, 71,4% foram responsivos ao captopril isoladamente, em baixas doses (50 mg por dia). Os 21,4% remanescentes necessitaram a associaçäo de hidroclorotiazida. Os parâmetros laboratoriais estudados (dosagem de hemoglobina, hematócrito, contagem global e diferencial de leucócitos, dosagens séricas de creatinina e glicose; pesquisa de proteinúria), näo mostraram variaçöes significativas durante o ensaio. O captopril foi bem tolerado. Apenas um paciente apresentou efeitos adversos de natureza cutânea. Estes resultados sugerem que o captopril em doses baixas (50 a 75 mg por dia), com ou sem um diurético, é adequado para o controle da pressäo arterial em pacientes com hipertensäo leve a moderada