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Rev. bras. ter. intensiva ; 32(3): 398-404, jul.-set. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138504

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade intra e interexaminador das mensurações da resistência e das complacências estática e dinâmica do sistema respiratório em pacientes sob ventilação mecânica. Métodos: Trata-se de estudo analítico realizado com indivíduos com idade ≥ 18 anos, em ventilação mecânica invasiva, que não tinham diagnóstico clínico de doença do aparelho respiratório e/ou anormalidade de caixa torácica. Foram realizadas três aferições da mecânica respiratória com intervalo de 1 minuto entre elas. A primeira e a terceira aferições foram realizadas pelo avaliador A e a segunda aferição, pelo avaliador B. A comparação dos valores de resistência e complacências estática e dinâmica do sistema respiratório foi calculada por meio do coeficiente de correlação intraclasse. Resultados: Foram realizadas 198 aferições da mecânica respiratória em 66 pacientes sob ventilação mecânica, com idade média de 52,6 ± 18,6 anos, índice de massa corporal médio de 21,6 ± 2,1kg/m2, predomínio do perfil cirúrgico (61,5%) e sexo feminino (53,8%). Foram obtidos valores médios das três aferições para resistência do sistema respiratório (A1: 15,7 ± 6,8cmH2O/L/s; B1: 15,7 ± 6,4cmH2O/L/s e A2: 15,9 ± 6,2cmH2O/L/s), para complacência estática do sistema respiratório (A1: 42,1 ± 13,7mL/cmH2O; B1: 42,4 ± 14,6mL/cmH2O e A2: 42,2 ± 14,5mL/cmH2O) e para complacência dinâmica do sistema respiratório (A1: 21,3 ± 7,3mL/cmH2O; B1: 21,4 ± 7,5mL/cmH2O e A2: 21,3 ± 6,2mL/cmH2O). Também foram encontrados valores do coeficiente de correlação intraclasse para resistência do sistema respiratório (R = 0,882 e p = 0,001; R = 0,949 e p = 0,001 - interexaminadores A1 versus B e B versus A2, respectivamente; R = 0,932 e p = 0,001 - intraexaminador); complacência estática do sistema respiratório (R = 0,951 e p = 0,001; R = 0,958 e p = 0,001 - interexaminadores A1 versus B e B versus A2, respectivamente; R = 0,965 e p = 0,001 - intraexaminador) e complacência dinâmica do sistema respiratório (R = 0,957 e p = 0,001; R = 0,946 e p = 0,001 - interexaminadores A1 versus B e B versus A2 respectivamente; R = 0,926 e p = 0,001 - intraexaminador). Conclusão: A mensuração de mecânica respiratória apresenta boa reprodutibilidade intra e interexaminador para as aferições de resistência e complacências estática e dinâmica do sistema respiratório em pacientes ventilados.


ABSTRACT Objective: To evaluate the intra- and interexaminer reproducibility of measurements of the resistance and static and dynamic compliance of the respiratory system in patients on mechanical ventilation. Methods: This was an analytical study conducted with individuals aged ≥ 18 years who were on invasive mechanical ventilation and had no clinical diagnosis of respiratory system disease and/or chest abnormality. Three measurements of respiratory mechanics were performed with a 1-minute interval between them. The first and third measurements were performed by examiner A, the second by examiner B. The values for the resistance and static and dynamic compliance of the respiratory system were compared using the intraclass correlation coefficient. Results: A total of 198 measurements of respiratory mechanics were performed for 66 patients on mechanical ventilation. The patients had a mean age of 52.6 ± 18.6 years and a mean body mass index of 21.6 ± 2.1kg/m2; a surgical profile (61.5%) and female sex (53.8%) were predominant. Mean values were obtained for the three measurements of respiratory system resistance (A1: 15.7 ± 6.8cmH2O/L/s; B1: 15.7 ± 6.4cmH2O/L/s and A2: 15.9 ± 6.2cmH2O/L/s), respiratory system static compliance (A1: 42.1 ± 13.7mL/cmH2O; B1: 42.4 ± 14.6mL/cmH2O and A2: 42.2 ± 14.5mL/cmH2O) and respiratory system dynamic compliance (A1: 21.3 ± 7.3mL/cmH2O; B1: 21.4 ± 7.5mL/cmH2O and A2: 21.3 ± 6.2mL/cmH2O). The intraclass correlation coefficient was also calculated for respiratory system resistance (R = 0.882 and p = 0.001; R = 0.949 and p = 0.001 - interexaminer A1 versus B and B versus A2, respectively; R = 0.932 and p = 0.001 - intraexaminer); respiratory system static compliance (R = 0.951 and p = 0.001; R = 0.958 and p = 0.001 - interexaminer A1 versus B and B versus A2, respectively; R = 0.965 and p = 0.001 - intraexaminer) and respiratory system dynamic compliance (R = 0.957 and p = 0.001; R = 0.946 and p = 0.001 - interexaminer A1 versus B and B versus A2, respectively; R = 0.926 and p = 0.001 - intraexaminer). Conclusion: The measurements of resistance and static and dynamic compliance of the respiratory system show good intra- and interexaminer reproducibility for ventilated patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Respiração Artificial/métodos , Mecânica Respiratória/fisiologia , Resistência das Vias Respiratórias/fisiologia , Complacência Pulmonar/fisiologia , Reprodutibilidade dos Testes
2.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 9(2): 159-165, Maio 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1150886

RESUMO

INTRODUÇÃO: Episódios de quedas estão associados com redução da mobilidade e mortalidade e são mais comuns em idosos. O Timed up and Go (TUG) é um dos principais instrumentos para rastrear o risco de cair em idosos. OBJETIVO: Avaliar a associação do teste TUG para autorrelato de quedas no último ano em idosos hospitalizados. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital privado da cidade de Salvador/BA, no período de Agosto de 2013 a Janeiro de 2014. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, a partir do 1º ao 5º dia de internação. A acurácia do teste foi calculada pela curva ROC (Receiver Operator Characteristic) e análise dos valores de sensibilidade e especificidade. Os resultados foram dispostos em média e desvio padrão ou valor absoluto e percentual. Foi considerado significativo um valor de p <0,05. RESULTADOS: Foram inclusos 68 idosos, com idade média 70,4 ± 7,7 anos, IMC = 25,66 ± 5,26 kg/m2, índice de Charlson 5,35 ± 1,97 e tempo médio de internação 2,76 ± 1,71 dias. O tempo médio de realização do TUG foi 10,02 ± 5,38 segundos. A acurácia do TUG foi considerada moderada (0,67; IC = 0,54 - 0,80; p=0,029). O ponto de corte de 9,2 segundos encontrado na curva ROC foi o ponto de maior associação com autorrelato de quedas com uma sensibilidade de 67,7% e especifidade 68,2%. CONCLUSÃO: O desempenho no TUG tem associação com autorrelato de quedas no último ano em idosos hospitalizados.


INTRODUCTION: Episodes of falls are associated with decreased mobility and mortality and are more common in the elderly. Timed up and Go (TUG) is one of the key tools for tracking the risk of falling in the elderly. OBJECTIVE: To evaluate the association of the TUG test for self-report of falls in the last year in hospitalized elderly. MATERIALS AND METHODS: A cross-sectional study was conducted at a private hospital in the city of Salvador, Bahia, from August 2013 to January 2014. Individuals of both sexes were included from the 1st to 5th day of hospitalization. The accuracy of the test was calculated by the Receiver Operator Characteristic (ROC) curve and analysis of the sensitivity and specificity values. The results were arranged as mean and standard deviation or absolute and percentage values. A value of p <0.05 was considered significant. RESULTS: We included 68 elderly people, mean age 70.4 ± 7.7 years, BMI = 25.66 ± 5.26 kg / m2, Charlson index 5.35 ± 1.97 and mean time of hospitalization 2.76 ± 1.71 days. The mean TUG time was 10.02 ± 5.38 seconds. The cutoff point of 9.2 seconds found in the ROC curve was the point of greatest association with self-report of falls with a sensitivity of 67.7% and specificity of 68.2%. CONCLUSION: TUG performance is associated with self-report of falls in the last year in hospitalized elderly.


Assuntos
Saúde do Idoso , Limitação da Mobilidade , Hospitalização
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