Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(10): 442-446, out. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-660878

RESUMO

PURPOSE: To evaluate the prevalence of common mental disorders in women diagnosed with polycystic ovary syndrome as compared with paired controls without this syndrome. METHODS: Cross-sectional study with a Control Group examining women between the ages of 18 and 30 who did not use antidepressants and who sought the Gynecology Service of the researched sites. For every woman diagnosed with the polycystic ovary syndrome, another with the same age, educational status and presence or absence of sexual partners was sought without this diagnosis. In total, 166 patients agreed to participate, consisting of 95 diagnosed with polycystic ovary syndrome and 71 in the Control Group. The diagnosis of polycystic ovary syndrome was made by the presence of two from three criteria: oligomenorrhea or amenorrhea, clinical or biochemical hyperandrogenism and polycystic ovaries on transvaginal ultrasound, following exclusion of patients with Cushing's syndrome, congenital adrenal hyperplasia, and androgen-secreting tumors. Weight and height were measured to calculate the body mass index. The Self-Reporting Questionnaire, which evaluated 20 items, was used as an indicator of common mental disorders. A χ² analysis stratified by the category of body mass index was used to compare the prevalence of common mental disorders, between the groups of women with and without the polycystic ovary syndrome. RESULTS: There were no significant differences in age, education, presence of sexual partners, ethnicity, socioeconomic status, use of psychiatric medication, and search for consultation in mental health between the studied groups. The prevalence of obese women with indications of common mental disorders was significantly higher in women with polycystic ovary syndrome than in the Control Group. In the group with healthy body mass index, the incidence of common mental disorders was statistically significant different between women with polycystic ovary syndrome and normal controls (p=0.008). CONCLUSIONS: Women with diagnosis of this disease have an almost three-fold increased likelihood of common mental disorders as compared with those without polycystic ovary syndrome. Although obesity is often observed in polycystic ovary syndrome, even women with a healthy body mass index have an increased risk of psychiatric comorbidity.


OBJETIVOS: Avaliar a prevalência dos transtornos mentais comuns em mulheres diagnosticadas com síndrome dos ovários policísticos e compará-las com controles pareadas sem a doença. MÉTODOS: Estudo transversal com Grupo Controle. Participaram mulheres entre 18 e 30 anos que não faziam uso de antidepressivos e procuraram o Serviço de Ginecologia dos locais de pesquisa. Para cada mulher diagnosticada com a síndrome dos ovários policísticos, buscou-se outra sem este diagnóstico com mesma idade, condição de escolaridade e presença ou ausência de parceiro sexual fixo. No total, 166 pacientes aceitaram participar, sendo 95 diagnosticadas com a síndrome e 71 no Grupo Controle. Para o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos, foi necessário existir dois dos três critérios: oligomenorreia ou amenorreia; hiperandrogenismo clínico ou bioquímico; ovários policísticos na ecografia transvaginal e excluir presença da síndrome de Cushing, hiperplasia adrenal congênita e tumores secretores de androgênio. Peso e altura foram aferidos para calcular o índice de massa corporal, enquanto o indicativo de transtorno mental comum foi avaliado pelo Self-Reporting Questionnaire com 20 itens. Foi realizado o teste do χ²em análise estratificada por categoria de índice de massa corporal para comparar as prevalências dos transtornos mentais comuns no grupo de mulheres com e sem a síndrome. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas quanto à idade, escolaridade, presença de parceiro sexual fixo, cor da pele, nível socioeconômico, uso de medicação psiquiátrica e procura por consulta em saúde mental entre os grupos estudados. A prevalência de mulheres obesas e com indicações de transtornos mentais comuns foi significativamente maior no grupo de mulheres com síndrome dos ovários policísticos do que no Grupo Controle. No grupo com índice de massa corporal saudável, a diferença de proporções referentes ao indicativo de transtorno mental comum entre mulheres com e sem a síndrome foi estatisticamente significativa (p=0,008). CONCLUSÕES: As mulheres com o diagnóstico desta síndrome apresentam proporção quase três vezes maior de transtornos mentais comuns quando comparadas com àquelas sem a doença. Mesmo as mulheres com a síndrome e o índice de massa corporal saudáveis apresentam maior risco de comorbidade psiquiátrica.


Assuntos
Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Índice de Massa Corporal , Transtornos Mentais/epidemiologia , Transtornos Mentais/etiologia , Síndrome do Ovário Policístico/complicações , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Prevalência
2.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 34(3): 154-160, July-Sept. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-653784

RESUMO

Objectives: To estimate the prevalence of daily smoking among users of three primary health care units affiliated with a university hospital in the municipality of Pelotas, southern Brazil, and to identify factors associated with daily tobacco consumption. Methods: This cross-sectional study included all individuals over 14 years of age who sought treatment at the health care units between June 29, 2009, and February 23, 2010, and lived in the area covered by the unit. Interviews were conducted during home visits to collect data on sociodemographic characteristics and health behaviors; the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) was used to assess the presence of mood disorders; and a question from the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) on the daily use of tobacco in the past 3 months was used to assess smoking. Results: The total sample comprised 1,848 individuals, mostly female (72.9%), aged between 46 and 60 years (28.5%), and belonging to socioeconomic class C (61%). The prevalence of daily smoking was 23.4% (n = 432), and there was a statistically significant difference between men and women: 27 vs. 22.1% (p < 0.050). Conclusion: Our findings confirm a high prevalence of smoking among users of primary health care units, underscoring the need for a more accurate process of diagnosis and treatment at these facilities (AU)


Objetivos: Estimar a prevalência do uso diário de tabaco entre usuários de três unidades básicas de saúde (UBSs) vinculadas a um hospital universitário na cidade de Pelotas (RS) e identificar fatores associados ao consumo diário de tabaco. Métodos: Participaram deste estudo transversal todos os indivíduos maiores de 14 anos que procuraram atendimento nas UBSs no período de 29 de junho de 2009 a 23 de fevereiro de 2010 e que moravam na área de abrangência da UBS. Entrevistas foram realizadas durante visitas domiciliares para coletar dados sobre características sociodemográficas e comportamentos de saúde; a entrevista estruturada Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) foi utilizada para avaliar a presença de transtornos de humor; e uma pergunta do instrumento Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) sobre o uso diário de tabaco nos últimos 3 meses foi utilizada para avaliar o tabagismo. Resultados: A amostra total incluiu 1.848 indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino (72,9%), com idade entre 46 e 60 anos (28,5%) e pertencentes à classe socioeconômica C (61%). A prevalência de uso diário de tabaco foi de 23,4% (n = 432), com diferença estatisticamente significativa entre homens e mulheres: 27 versus 22.1% (p < 0,050). Conclusão: Nossos achados confirmam uma alta prevalência de tabagismo entre os usuários de UBSs, reforçando a necessidade de um processo de diagnóstico e tratamento mais eficiente nessas instituições (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fumar/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais
3.
Rev. bras. ciênc. mov ; 20(4): 60-68, 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-734011

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo associar a prevalência de inatividade física com a prevalência de transtorno de humor em adultos jovens. O estudo transversal selecionou 279 jovens de um estudo de base populacional que entrevistou 1560 jovens de 18 a 24 anos. Os instrumentos utilizados foram um Questionário de Atividade Física Habitual e a Entrevista Clínica Semi-Estruturada, realizada por psicólogas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, teste do qui-quadrado e regressão de Poisson no programa STATA 9.0, adotando um nível de significância de p≤ 0,05. Obtiveram-se os seguintes escores médios de atividade física: 12,74±8,43 no controle populacional; 8,75±8,07 na depressão e 11,95±7,31 no transtorno bipolar. Os fatores associados à inatividade física na amostra estudada foram ser do sexo feminino (p=0,010) e ter o diagnóstico clínico de depressão (p<0,001). Conclui-se que a prevalência de inatividade física em adultos jovens é alta. Pacientes jovens com Transtorno de Humor Bipolar não apresentam alteração quanto ao nível atividade física, mas podem utilizar-se do exercício para os momentos em que o seu estado de humor estiver deprimido, visto que nesse período os níveis de atividade física estão reduzidos. Sendo essas as respostas necessárias ao direcionamento de estratégias para a identificação, promoção e prevenção da saúde mental, associadas à prática regular de atividade física.


The present study aimed to associate the prevalence of the physical inactivity with the prevalence of mood disorders in young adults. The cross-sectional study selected 279 young people from a population-based study that surveyed 1,560 youths aged 18 to 24 years. The instruments used were a Questionnaire of Habitual Physical Activity and the Semi-Structured Clinical Interview for the DSM-IV, conducted by psychologists in the research laboratory of the University Hospital San Francisco de Paula. Data were analyzed by descriptive statistics, chi-square and Poisson’s regression in STATA 9.0 software, adopting a a significance level of p≤ 0.05. Obtaining the following scores mean physical activity: 12.74 ± 8.43 in control population; 8.75 ± 8.07 in depression; and 11.95 ± 7.31 in Bipolar. Factors associated with higher prevalence of physical inactivity/ sedentariness in the studied sample was being female (p = 0.010) and have a clinical diagnosis of depression (p <0.001). It was concluded that the prevalence of physical inactivity in young adults is high. Young patients with Bipolar disorder does not show changes as to the level of physical activity, but could use the exercise for those times when your mood is depressed, since in this period the physical activity levels are reduced.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Encenação , Transtorno Bipolar , Saúde Mental , Transtornos do Humor , Comportamento Sedentário , Adulto Jovem , Atividade Motora , Assistência ao Paciente
4.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 33(2): 103-108, 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-599953

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a associação entre depressão e qualidade de vida em jovens de 18 a 24 anos de idade. MÉTODO: Estudo transversal de base populacional, composto por 1.560 jovens de 18 a 24 anos residentes na zona urbana de Pelotas (RS). A seleção amostral foi realizada por conglomerados: da divisão censitária de 448 setores, 97 foram sorteados aleatoriamente. A avaliação da depressão foi realizada através do Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI), e a qualidade de vida foi mensurada pela Medical Outcomes Study Short-Form General Health Survey (SF-36), ambos validados para uso em língua portuguesa. RESULTADOS: A prevalência de depressão foi de 12,6 por cento. A média dos escores de qualidade de vida entre os oito domínios do SF-36 foi menor entre os jovens com depressão, apresentando associação significativa no teste t para todos os domínios (p = 0,000). CONCLUSÃO: Jovens com indicativo de depressão apresentaram menores níveis de qualidade de vida nos domínios explorados.


OBJECTIVE: To investigate the association between depression and quality of life in young adults aged 18 to 24 years. METHOD: This cross-sectional, population-based study included 1,560 young adults aged 18 to 24 years living in the urban area of Pelotas, southern Brazil. Sample selection was based on cluster sampling: of a total of 448 sectors, 97 were randomly selected. Depression was assessed using the Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI), and quality of life was measured using the Medical Outcomes Study Short-Form General Health Survey (SF-36), both validated for use in Brazilian Portuguese. RESULTS: The prevalence of depression was 12.6 percent. Mean scores obtained for quality of life in the eight domains assessed by SF-36 were lower in depressive young adults, reaching statistical significance in all domains when assessed using the t test (p = 0.000). CONCLUSION: Young adults with signs and symptoms suggestive of depression presented lower levels of quality of life based on the domains assessed.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA