RESUMO
Este trabalho investigou as semelhanças, diferenças e discrepâncias existentes entre os dados apresentados em sete tabelas de composiçäo química dos alimentos, nacionais e internacionais, normalmente consultadas pelos profissionais da área de nutriçäo e alimentaçäo, utilizadas para o planejamento e avaliaçäo de dietas (WATT & merril, 1963; INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 1977; GELTZ & GELTZ, 1984; PENNINGTON, 1989; SOUCI et al., 1989; HOLLAND et al., 1991; FRANCO, 1992). Para o cálculo e análise comparativa das tabelas foram selecionados 19 alimentos que fazem parte da dieta habitual. Foram eles: alface americana; arroz (cozido); banana nanica; batata inglesa (crua e cozida); café em pó (solúvel); carne bovina (crua e cozida); cenoura (crua); farinha de trigo beneficiada; feijäo roxinho (cozido); frango (peito-cozido); laranja; leite B; macarräo (cozido); mamäo papaia; margarina; ovo (cru); päo francês; queijo mussarela e tomate (cru). Após a seleçäo, enumerou-se os 23 nutrientes para cada alimento e comparou-se cada nutriente nas sete tabelas. Constatou-se haver diferenças significativas nos valores de caloria, vitamina A, vitamina C e cálcio. Em relaçäo à fibra alimentar, observou-se discordâncias nos dados das tabelas pesquisadas, devido à diferença e näo atualizaçäo dos métodos analíticos utilizados para determinar e quantificar a fraçäo fibra da dieta nos diferentes alimentos. Diante dos resultados obtidos, evidencia-se a importância de se conhecer quais tabelas apresentam metodologias de análise e dados mais confiáveis para a utilizaçäo como instrumento de consulta e avaliaçäo.