RESUMO
Os autores analisam os métodos laboratoriais clássicos e os mais modernos empregados no diagnóstico das formas cutânea, cutâneo-mucosa e cutâneo-difusa da leishmaniose. Discutem sua metodologia e indicação no curso evolutivo da doença. O achado da Leishmania no esfregaco, fragmentos de biópsia e/ou na cultura, e o teste de Montenegro permanecem como os melhores parâmetros na decisão terapêutica, em especial em locais de infra-estrutura sanitária e laboratorial precária. Os métodos mais sensíveis e específicos para a detecção de formas amastigotas, entre eles a hibridizacão e a PCR, podem ser aplicados, particularmente, nos casos de dúvida. Os recentes avanços na biologia molecular vêm possibilitando o diagnóstico cada vez mais preciso da espécie da Leishmania, cuja caracterização tem implicações epidemiológicas, prognósticas e terapêuticas. Contudo os critérios clínico-epidemiológicos permanecem fundamentais para o diagnostico dessa dermatozoonose.
Assuntos
Humanos , Leishmaniose/diagnóstico , Hibridização Genética , Leishmaniose Visceral/diagnóstico , Leishmaniose Cutânea/diagnóstico , Leishmaniose Mucocutânea/diagnóstico , Reação em Cadeia da Polimerase , Testes Cutâneos/métodosRESUMO
Os autores apresentam umc aso de tricoepitelioma múltiplo numa paciente feminina, cor preta, de 50 anos, com história familiar de caso semelhante