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1.
Reprod. clim ; 22: 7-14, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-462398

RESUMO

A infertilidade masculina é uma entidade multifatorial que abrange uma grande variedade de alterações, podendo ser congênita ou adquirida. A infertilidade idiopática pode ser causada pela excessiva produção de espécies reativas de oxigênio no plasma seminal, levando ao estresse oxidativo. Estudos têm demonstrado que os espermatozóides humanos possuem a capacidade de gerar espécies reativas de oxigênio quando incubados em ambiente aeróbio, sendo que as maiores fontes de espécies reativas de oxigênio no sêmen são leucócitos, espermatozóides com citoplasma residual e espermatozóides imaturos. A membrana plasmática dos espermatozóides é rica em ácidos graxos poliinsaturados sendo vulnerável ao processo de peroxidação lipídica, o que pode prejudicar a estrutura celular, motilidade, sobrevivência e funções metabólicas do espermatozóide. O estresse oxidativo pode induzir dano ao DNA espermático, podendo ser responsável pela aceleração do processo de apoptose da célula germinativa, levando a diminuição da concentração de espermatozóides e à aparente deterioração da qualidade seminal observada nas últimas 4 à 5 décadas. Entretanto dois fatores protegem o DNA espermático do ataque oxidativo: a característica de empacotamento do DNA e os antioxidantes presentes no plasma seminal. Consequentemente, as espécies reativas de oxigênio têm efeitos favoráveis ou prejudiciais sobre a função dos espermatozóides de acordo com sua natureza e concentração, assim como o momento e lugar da exposição. Estes achados mostram a importância do equilíbrio adequado entre antioxidantes e baixos níveis de ERO que são necessários para função espermática normal


Assuntos
Humanos , Masculino , Antioxidantes , Espécies Reativas de Oxigênio , Infertilidade Masculina , Estresse Oxidativo
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