O uso do laser de ingap (670nm) na cicatrização de úlceras de perna em pacientes com anemia falciforme / InGaP (670nm) laser use in the leg ulcer healing in patients with sicklecell anemia

Tendo em vista que, as úlceras de perna da doença falciforme são de difícil cicatrização e, baseado nas repostas positivas obtidas com o uso da radiação laser de baixa intensidade em feridas cutâneas, este estudo teve como objetivo observar o efeito do laser de InGaP (670 nm, 6mW, vermelho, contínuo) na cicatrização dessas úlceras e no alívio da dor. A amostra foi constituída de seis pacientes portadores de anemia falciforme, com úlcera de perna, divididos igualmente em dois grupos: A (experimental) e B (controle). Os dois grupos seguiram o mesmo protocolo de curativo, sendo que, o grupo A, foi submetido à radiação laser de InGaP (3 J/cm2 , três vezes por semana, durante três meses). A análise estatística, comparando os dois grupos, mostrou uma diferença significativa na redução da área da úlcera do grupo experimental através do teste de Mann-Whitney (p = 0,014) e uma tendência linear decrescente (c2 = 0,52; p = 0,770761) através do teste Qui-quadrado de tendência. O teste Komogorov – Smirnov mostrou uma diferença significativa (p = 0,034) na redução da dor. Os resultados evidenciaram que o grupo experimental obteve maior redução da área da úlcera, maior formação de tecido de granulação, e maior alívio da dor.

Efeito de campos eletromagnéticos sobre o potencial microbicida de macrófagos alveolares de ratos eutróficos ou desnutridos, infectados, in vitro, com Candida albicans / Effect of eletromagnetic fields on the potential microbicid effect over the alveolar macrophages in nourished and malnourished rats, infected, in vitro, with Candid albicans

Objetivo: Avaliar em ratos eutróficos ou desnutridos precocemente, o efeito da radiação não ionizante sobre o efeito microbicida dos macrófagos alveolares (MA), infectados por C. a. Métodos: Foram utilizados 12 ratos machos, Wistar, idade entre 60 a 120 dias, separados nos grupos: nutrido (n=6) e desnutrido (n=60. MA foram recuperados e as células foram isoladas, contadas e separadas na proporção de 10 células/ml em meio RPMI 1640 e colocadas em tubos Eppendorf (1ml/tubo). Parte foi submetida à presença de CEM senoidal de freqüência ultra baixa (60Hz) com densidade de fluxo de 0,16mt, 1h, enquanto que a outra não. 200µl do sobrenadante foram coletados após a irradiação e adicionados a 2,800µl de meio BHI E 10 fungos (C. a)/ml. Após 30 min de incubação, estuda a 37°; atmosfera úmida, retirou-se 1µl da mistura e semeou-se em placa de Petri com meio ágar-sabouraud. Após 24h na estufa foram contadas as Unidades Formadoras de Colônias. Os dados foram expressos em média ± erro padrão. Utilizou-se teste t de Student com significância estatística para p < 0,05. Resultados/Conclusão: Houve redução no peso corpóreo dos animais desnutridos em relação aos nutridos. No grupo nutrido, verificou-se aumento do potencial microbicida dos macrófagos nos ratos irradiados em relação aos não irradiados e esse dado não foi verificado no grupo de animais desnutridos.

Incontinência urinária de esforço em atletas do sexo feminino: uma revisão da literatura / Stress urinary incontinence among female athletes: a literature review

A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina, que causa problema social ou higiênico para o indivíduo, sendo a incontinência urinária de esforço (IUE) definida como "perda involuntária de urina ao realizar esforço físico, espirrar ou tossir". Este estudo teve como objetivo descrever os tipos de IU mais comuns, a prevalência de IU durante a prática esportiva, os mecanismos de lesão, os fatores predisponentes e os transtornos psicológicos causados pela IUE nas atletas do sexo feminino. Os artigos foram selecionados através das bases de dados Medline, PubMed e Scielo. A IUE em atletas, do sexo feminino, é uma desordem que apresenta grande implicação social, pois diminui sua qualidade de vida, além de prejudicar o seu desempenho atlético. As atividades esportivas de alto impacto e exaustivas são as principais causas da IUE em atletas, pois elas podem causar danos e/ou fadiga no assoalho pélvico, podem levar a alterações hormonais, além de gerar uma pressão intra-abdominal excessiva, que não será transmitida de forma homogênea a uretra e a bexiga. Para prevenir a IUE, em atletas, se faz necessário um trabalho de fortalecimento e conscientização do assoalho pélvico durante os treinamentos, além do uso de calçados adequados.