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Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 18(4)jul.-ago. 2009. tab, ilus
Artigo em Francês | LILACS | ID: lil-549647

RESUMO

Objetivo Avaliar recidivas em pacientes com carcinoma endometrial quanto à frequência, localização, sintomas, fatores prognósticos, propedêutica diagnóstica da recidiva e sobrevida livre de doença e após recidiva. Métodos Foram avaliadas 196 mulheres, estádio clínico I, submetidas à cirurgia, com ou sem tratamento adjuvante, no período de janeiro de 1989 a julho de 1996. Utilizou-se o método de Kaplan-Meier e o teste de Wilcoxon. Resultados Quinze por cento das pacientes apresentaram recidivas, sendo 86,6% até 36 meses após a cirurgia e o carcinoma vaginal o mais frequente (40,0%), seguido do pulmonar e linfonodal, que estavam relacionados a fatores de alto risco para recidiva. Metade das pacientes era sintomática e, destas, 46,6% tinham metástases à distância. Os exames clínico e/ou ginecológico alterados orientaram exames complementares em todas as pacientes sintomáticas e dois terços das assintomáticas. O diagnóstico foi feito por ultrassom e Raios X do tórax em um terço das assintomáticas. A citologia oncológica foi dispensável. A presença ou não de sintomas não influenciou na sobrevida livre de doença e pós-recidiva. Apesar da maior sobrevida das pacientes com recidivas vaginais, não houve diferença significativa ao se comparar aos outros sítios de recidiva (p=0,05). Conclusão A maioria das pacientes apresentou recidivas nos primeiros três anos após o tratamento, tinham sinais/sintomas que orientaram a solicitação dos exames complementares e estavam associados a fatores de mau prognóstico. A recidiva mais frequente foi a vaginal e a citologia oncológica foi dispensável. A presença de sintomas e o sítio da recidiva não influenciaram na sobrevida das pacientes. Todos estes resultados devem ser considerados nos protocolos de seguimento.


Objective This study aimed to assess recurrence rate of endometrial cancer regarding frequency, location, symptoms, prognostic factors, diagnostic methods for detecting recurrence, disease-free survival and survival after recurrence. Methods A total of 196 women with clinical stage I were submitted to surgery with or without adjuvant treatment, from January 1989 to July 1996. The Kaplan-Meier method and Wilcoxon test were used. Results Recurrence occurred in 15.0% of the patients, 86.6% up to 36 months after the surgery. Vaginal carcinoma (40.0%) was the most common, followed by pulmonary and lymph node carcinomas, which were associated with risk factors for recurrence. Fifty percent of the patients were symptomatic and 46.6% of these had distance metastases. All of the symptomatic patients and 2/3 of the symptomatic patients had abnormal clinical and/or gynecological examinations, calling for other tests. The diagnosis was made by ultrasound and chest radiograph in 1/3 of the asymptomatic patients. Cancer cytology did not help diagnosis. The presence or absence of symptoms did not influence disease-free survival or survival after recurrence. Despite the longer survival of patients with vaginal recurrence, there was no significant difference when other recurrence sites were compared (p=0.05). Conclusion Recurrence in most of the patients occurred in the first three years after treatment. These patients had signs and/or symptoms which demanded complementary tests and were associated with bad prognostic factors. The most common recurrence was vaginal carcinoma and cancer cytology was not helpful. The presence of symptoms and recurrence site did not influence patient survival. All these results must be considered in the follow-up protocol.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias do Endométrio , Anamnese , Recidiva Local de Neoplasia , Análise de Sobrevida
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