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1.
J. bras. pneumol ; 46(3): e20180376, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1090812

RESUMO

RESUMO Objetivo Uma proporção significativa de lactentes desenvolve sibilância recorrente após um evento de bronquiolite aguda (BA). Estudos recentes demonstraram proteção para sibilância recorrente e menor morbidade respiratória em lactentes tratados com azitromicina durante uma crise de sibilância. O objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que a administração de azitromicina durante um evento BA reduz sibilos e reinternações hospitalares subsequentes. Métodos Trata-se de uma análise secundária de um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, incluindo dados não publicados de sibilância e hospitalizações durante os seis meses iniciais após a internação por bronquiolite aguda. O estudo foi realizado em um hospital universitário terciário. Os bebês (<12 meses de idade) hospitalizados com BA foram randomizados para receber azitromicina ou placebo, administrados por via oral, por sete dias. As famílias foram contatadas por telefone aos três e seis meses após o evento agudo inicial, e responderam a um questionário padronizado para identificar sibilos recorrentes e reinternações hospitalares. Resultados Cento e quatro pacientes foram incluídos (grupo Azitromicina, n=50; grupo Placebo, n=54). Considerando o total de pacientes contatados com sucesso três meses após a hospitalização (n=70), a taxa de recorrência de sibilância no grupo da azitromicina foi significativamente menor do que no grupo placebo (RR=0,48; CI=0,24-0.98; p=0,038). Conclusões A azitromicina reduziu significativamente o risco de sibilância subsequente entre zero e três meses após a admissão hospitalar por bronquiolite aguda.


ABSTRACT Objective A significant proportion of the infants developed recurrent wheezing after an acute bronchiolitis (AB) event. Recent studies have demonstrated protection for recurrent wheeze and lower respiratory morbidity in infants treated with azithromycin during an acute respiratory wheezing. The aim of the present study was to test the hypothesis that administration of azithromycin during an AB event reduces subsequent wheezing and hospital re-admissions. Methods This is a secondary analysis of a randomized, double-blinded, placebo-controlled trial, including unpublished data of wheezing and hospitalizations during the initial 6 months following admission for acute viral bronchiolitis. The study was performed in a tertiary University hospital. Infants (<12 months of age) hospitalized with AB were randomized to receive either azithromycin or placebo, administered orally, for 7 days. Families were contacted by telephone at 3 and 6 months after the initial acute event and answered to a standardized questionnaire in order to identify recurrent wheezing and hospital readmissions. Results One hundred and four patients were included (Azithromycin group, n= 50; placebo group, n=54). Considering the total of patients contacted 3 months after hospitalization (n=70), the recurrence rate of wheezing in the azithromycin group was significantly lower than in the placebo group (RR = 0.48; CI = 0.24-0.98; p = 0.038). Conclusion Azithromycin significantly reduces the risk of subsequent wheezing between 0 and 3 months after hospital admission due to acute bronchiolitis irrespective of the presence of respiratory syncytial virus.


Assuntos
Humanos , Lactente , Bronquiolite/tratamento farmacológico , Azitromicina/uso terapêutico , Recidiva , Bronquiolite/diagnóstico , Sons Respiratórios , Resultado do Tratamento , Azitromicina/administração & dosagem , Hospitalização
2.
J. bras. pneumol ; 42(4): 261-265, July-Aug. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-794719

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate the correlation between respiratory syncytial viral load and length of hospitalization in infants with acute wheezing episodes. Methods: This was a two-year, cross-sectional study of infants ≤ 12 months of age with bronchiolitis at the time of admission to a tertiary hospital. For the identification of respiratory viruses, nasopharyngeal secretions were collected. Samples were analyzed (throughout the study period) by direct immunofluorescence and (in the second year of the study) by quantitative real-time PCR. We screened for three human viruses: rhinovirus, respiratory syncytial virus, and metapneumovirus. Results: Of 110 samples evaluated by direct immunofluorescence, 56 (50.9%) were positive for a single virus, and 16 (14.5%) were positive for two or more viruses. Among those 72 samples, the most prevalent virus was respiratory syncytial virus, followed by influenza. Of 56 samples evaluated by quantitative real-time PCR, 24 (42.8%) were positive for a single virus, and 1 (1.7%) was positive for two viruses. Among those 25 samples, the most prevalent virus was again respiratory syncytial virus, followed by human rhinovirus. Coinfection did not influence the length of the hospital stay or other outcome s. In addition, there was no association between respiratory syncytial virus load and the length of hospitalization. Conclusions: Neither coinfection nor respiratory syncytial viral load appears to influence the outcomes of acute bronchiolitis in infants.


RESUMO Objetivo: Investigar a correlação entre a carga viral do vírus sincicial respiratório e o tempo de internação hospitalar em lactentes com episódios de sibilância aguda. Métodos: Este foi um estudo transversal de dois anos envolvendo lactentes de até 12 meses de idade com bronquiolite no momento da internação em um hospital terciário. Para a identificação dos vírus respiratórios foram coletadas secreções nasofaríngeas. As amostras foram analisadas (por todo o período do estudo) por imunofluorescência direta e (no segundo ano do estudo) por PCR quantitativa em tempo real para três vírus humanos (rinovírus, vírus sincicial respiratório e metapneumovírus). Resultados: Das 110 amostras avaliadas por imunofluorescência direta, 56 (50,9%) foram positivas para um único vírus, e 16 (14,5%) foram positivas para dois ou mais vírus. Nessas 72 amostras, o vírus mais prevalente foi o vírus sincicial respiratório, seguido por influenza. Das 56 amostras avaliadas por PCR quantitativa em tempo real, 24 (42,8%) foram positivas para um único vírus, e 1 (1,7%) foi positiva para dois vírus. Nessas 25 amostras, o vírus mais prevalente foi o vírus sincicial respiratório, seguido por rinovírus humano. A coinfecção não influenciou o tempo de internação ou outros desfechos. Além disso, não houve associação entre a carga viral de vírus sincicial respiratório e o tempo de internação. Conclusões: A coinfecção e a carga viral do vírus sincicial respiratório não parecem influenciar os desfechos em lactentes com bronquiolite aguda.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Bronquiolite Viral/virologia , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Metapneumovirus/isolamento & purificação , Vírus Sinciciais Respiratórios/isolamento & purificação , Doença Aguda , Bronquiolite Viral/fisiopatologia , Estudos Transversais , Técnica Direta de Fluorescência para Anticorpo , Nasofaringe/metabolismo , Nasofaringe/virologia , Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real , Sons Respiratórios/fisiopatologia , Rhinovirus/isolamento & purificação , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo , Carga Viral
3.
J. bras. pneumol ; 38(6): 786-796, nov.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-660567

RESUMO

Os macrolídeos são fármacos com efeitos antimicrobianos especialmente contra patógenos intracelulares. Vários estudos têm demonstrado possíveis efeitos anti-inflamatórios dos macrolídeos. Esses medicamentos inibem a produção de algumas interleucinas e podem reduzir a inflamação neutrofílica pulmonar. Ensaios clínicos têm demonstrado efeitos benéficos dos macrolídeos em diversas doenças pulmonares crônicas. O objetivo deste estudo foi revisar os dados recentes da literatura médica sobre os efeitos anti-inflamatórios dos macrolídeos nas doenças respiratórias da infância, através da pesquisa da base de dados Medline (PubMed) dos seguintes termos em inglês: "macrolide and cystic fibrosis"; "macrolide and asthma"; "macrolide and bronchiolitis obliterans"; e "macrolide and acute bronchiolitis" Foram selecionados artigos publicados em revistas científicas internacionais entre 2001 e 2012. Estudos clínicos e evidências in vitro comprovam o efeito anti-inflamatório dos macrolídeos em doenças respiratórias. Alguns ensaios clínicos demonstram benefícios na administração de macrolídeos em pacientes com fibrose cística; porém, o risco de resistência bacteriana deve ser considerado na análise desses benefícios. Tais benefícios são controversos em outras doenças respiratórias, e seu uso rotineiro não está indicado. Mais estudos clínicos controlados são necessários para avaliar a eficácia desses medicamentos como anti-inflamatórios. Dessa forma, poderemos definir melhor os benefícios dos macrolídeos no tratamento de cada uma das situações clínicas especificadas.


Macrolides are drugs that have antimicrobial effects, especially against intracellular pathogens. Various studies have shown that macrolides might also have anti-inflammatory effects. Macrolides inhibit the production of interleukins and can reduce pulmonary neutrophilic inflammation. Clinical trials have demonstrated beneficial effects of macrolides in various chronic lung diseases. The objective of this study was to review recent data in the medical literature on the anti-inflammatory effects of macrolides in childhood lung diseases by searching the Medline (PubMed) database. We used the following search terms: "macrolide and cystic fibrosis"; "macrolide and asthma"; "macrolide and bronchiolitis obliterans"; and "macrolide and acute bronchiolitis". We selected articles published in international scientific journals between 2001 and 2012. Clinical studies and in vitro evidence have confirmed the anti-inflammatory effect of macrolides in respiratory diseases. Some clinical trials have shown the benefits of the administration of macrolides in patients with cystic fibrosis, although the risk of bacterial resistance should be considered in the analysis of those benefits. Such benefits are controversial in other respiratory diseases, and the routine use of macrolides is not recommended. Further controlled clinical trials are required in order to assess the efficacy of macrolides as anti-inflammatory drugs, so that the benefits in the treatment of each specific clinical condition can be better established.


Assuntos
Criança , Humanos , Anti-Inflamatórios/uso terapêutico , Fatores Imunológicos/uso terapêutico , Pneumopatias/tratamento farmacológico , Macrolídeos/uso terapêutico , Anti-Inflamatórios/farmacologia , Asma/tratamento farmacológico , Bronquiolite/tratamento farmacológico , Ensaios Clínicos como Assunto , Fibrose Cística/tratamento farmacológico , Fatores Imunológicos/farmacologia , Imunomodulação/efeitos dos fármacos , Macrolídeos/farmacologia
4.
J. bras. pneumol ; 38(2): 158-166, mar.-abr. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-623394

RESUMO

OBJETIVO: A asma é a doença pulmonar crônica mais comum na infância, caracterizada por inflamação brônquica. Algumas crianças com asma podem apresentar função pulmonar persistentemente reduzida. A prevalência e etiologia dessa anormalidade em crianças com asma em países em desenvolvimento ainda não são conhecidas. O objetivo deste estudo foi estimar a proporção de pacientes com função pulmonar reduzida, sem resposta a tratamento, em um grupo de crianças e adolescentes com asma, e descrever as características fenotípicas da amostra. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes ambulatoriais (5-17 anos) diagnosticados com asma persistente através de um questionário padronizado. Esses pacientes foram submetidos a espirometria e teste cutâneo para aeroalérgenos comuns. Definiu-se como função pulmonar persistentemente reduzida apresentar relação VEF1/CVF < 0,80, mesmo após ter recebido tratamento com broncodilatador e corticoide oral por 10 dias. O índice de intensidade de atopia foi utilizado para diferenciar pacientes pouco reatores daqueles multirreatores (ponto de corte: 4 alérgenos). RESULTADOS: Foram incluídos 96 pacientes, com média de idade de 10,6 anos. Desses, 52 (54,1%) eram do sexo masculino, e 89 (92,7%) eram atópicos. Dos 96 pacientes, 8 (8,3%) apresentaram redução da função pulmonar mesmo após o tratamento. Desses pacientes, 8 (100%) eram atópicos, 7 (87,5%) apresentavam asma moderada ou grave, e 7 (87,5%) tinham história de hospitalização por bronquiolite aguda. CONCLUSÕES: Crianças e adolescentes com asma moderada a grave podem apresentar função pulmonar reduzida e sem resposta a tratamento. Essa situação clínica é pouco estudada em países em desenvolvimento, e seus fatores de risco e etiologia serão mais bem entendidos somente com estudos de coorte de nascimento.


OBJECTIVE: Asthma is the most common chronic pulmonary disease, characterized by bronchial inflammation. Some children with asthma have persistent pulmonary function impairment. The prevalence and etiology of this abnormality in children with asthma in developing countries remain unknown. The objective of this study was to estimate the proportion of patients with impaired pulmonary function who were unresponsive to treatment in a group of children and adolescents with asthma, and to describe the phenotypic characteristics of the sample. METHODS: Using a standardized questionnaire, we selected outpatients (5-17 years of age) diagnosed with persistent asthma. These patients underwent spirometry and skin prick tests for sensitivity to common aeroallergens. Persistent pulmonary function impairment was defined as an FEV1/FVC ratio < 0.80, even after 10 days of treatment with bronchodilators and oral corticosteroids. We used the atopic index to differentiate between patients with little or no response to the skin prick test and those with a strong response (cut-off point: 4 allergens). RESULTS: We included 96 patients with a mean age of 10.6 years. Of those, 52 (54.1%) were male, and 89 (92.7%) were atopic. Of the 96 patients, 8 (8.3%) had impaired pulmonary function even after the treatment. Among those patients, 8 (100%) were atopic, 7 (87.5%) had moderate or severe asthma, and 7 (87.5%) had a history of hospitalization for acute bronchiolitis. CONCLUSIONS: Children and adolescents with moderate or severe asthma can present with impaired pulmonary function and be unresponsive to treatment. This clinical situation has been little studied in developing countries, and its risk factors and etiology will be better understood only through birth cohort studies.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Asma/fisiopatologia , Volume Expiratório Forçado/fisiologia , Pulmão/fisiopatologia , Asma/tratamento farmacológico , Hipersensibilidade Imediata/diagnóstico , Testes de Função Respiratória , Índice de Gravidade de Doença , Falha de Tratamento
5.
Sci. med ; 21(3): 101-106, jul.- set. 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603937

RESUMO

Porto Alegre e comparar a gravidade da doença entre pacientes com um ou mais agentes virais.Métodos: um estudo transversal, realizado entre setembro de 2009 e setembro de 2010, incluiu lactentes de até 12 meses de idade com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, que estavam internados nas unidades pediátricas do Hospital São Lucas da PUCRS e haviam iniciado com sintomas de vias aéreas inferiores até 72 horas antes da inclusão. A pesquisa de vírus respiratórios foi realizada em amostras de secreção nasofaríngea, por imunofluorescência direta.Resultados: foram coletadas 71 amostras de um total de 73 pacientes, cuja média de idade foi de 3,3 meses. Do total das amostras coletadas, 61,97% (44/71) foram positivas para vírus. Destas, 70,46% (31/44) foram positivas para apenas um vírus e 29,54% (13/44) para dois ou mais vírus. O vírus sincicial respiratório foi o mais comum (86,36%), seguido pelo influenza (27,27%). Utilizando os desfechos tempo de internação e tempo de uso de oxigênio, não foi observada associação entre presença de coinfecção e gravidade da bronquiolite.Conclusões: o estudo demonstrou uma positividade geral elevada para vírus, com a predominância do vírus sincicial respiratório. Foi demonstrado também um alto índice de coinfecção viral. Não houve efeito adicional, pela presença de mais de um tipo de vírus, na gravidade da bronquiolite. Não se pode excluir a possibilidade de que a combinação com outros vírus, não identificados neste estudo, possa influenciar a gravidade da bronquiolite viral aguda.


Aims: To evaluate the epidemiologic characteristics and to compare the seriousness of the infection between one or more than one viral agents in infants hospitalized with acute viral bronchiolitis.Methods: A cross-sectional study conducted between September 2009 and September 2010 included infants up to 12 months of age diagnosed with acute viral bronchiolitis, who were admitted to the pediatric units of the Hospital São Lucas da PUCRS and had started with lower airways symptoms to 72 hours before inclusion. Testing for respiratory viruses was performed on nasopharyngeal specimens by direct immunofluorescence.Results: Seventy one samples were collected from a total of 73 patients, whose mean age was 3.3 months. Of the total samples collected, 61,97% (44/71) were positive for virus. Of these, 70,46% (31/44) were positive for one virus and 29,54% (13/44) for two or more viruses. Respiratory syncytial virus was the most common (86,36%), followed by parainfluenza (27,27%). Using the outcomes length of hospital stay and time of use of oxygen, there was no association between the presence of coinfection and severity of bronchiolitis.Conclusions: The study demonstrated a high overall positivity for viruses, with the predominance of respiratory syncytial virus. A high rate of viral coinfection was also showed. There was no additional effect of the presence of more than one type of virus on the severity of bronchiolitis. We can not exclude the possibility that the combination with other viruses, unidentified in this study, may influence the severity of acute viral bronchiolitis.


Assuntos
Humanos , Lactente , Bronquiolite Viral/epidemiologia , Bronquiolite Viral/etiologia , Estudos Transversais , Hospitalização , Vírus Sinciciais Respiratórios
6.
Sci. med ; 18(1): 39-44, 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-492460

RESUMO

Objetivos: revisar a literatura médica sobre o uso da fisioterapia respiratória em crianças com bronquiolite viral aguda. Fonte de dados: revisão, a partir do banco de dados Pubmed, Medline e Lilacs, de artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais, bem como dos livros texto mais importantes publicados nos últimos anos. Síntese dos dados: a bronquiolite viral aguda é uma infecção muito freqüente em crianças. Apesar da baixa morbidade, representa aproximadamente 75% dos casos de hospitalização em pediatria. As técnicas para desobstrução, higiene brônquica e recrutamento alveolar são bastante utilizadas, mesmo que ainda não exixtam evidências diretas na literatura que desmonstrem os benefícios da fisioterapia respiratória nesses pacientes. Embora alguns fisioterapeutas já utilizem de rotina as técnicas modernas de fisioterapia respiratória, não existem trabalhos publicados avaliando a efetividade das mesmas no manejo da bronquiolite viral aguda. As referências encontradas são mais antigas e citam técnicas tradicionais ou em desuso. Conclusões: mesmo que não existem evidências diretas, a fisioterapia respiratória tem sido utilizada na bronquiolite com objetivo de desobstrução, higiene brônquica, prevenção de atelectasias e recrutamentos alveolar, podendo contribuir para diminuição da resistência das vias aéreas, promover melhor ventilação-perfusão e diminuir o trabalhos ventilatório pela remoção do excesso de muco. São necessários estudos clínicos randomizados, controlados e cegados, que avaliem as técnicas mais modernas, para que se possa definir o papel da fisioterapia respiratória no tratamento da bronquiolite viral aguda.


Assuntos
Criança , Especialidade de Fisioterapia , Bronquiolite Viral , Infecções por Vírus Respiratório Sincicial , Modalidades de Fisioterapia , Reação de Fase Aguda
7.
Sci. med ; 14(4): 311-316, 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445339

RESUMO

Verificar se o tratamento fisioterapêutico, através do uso da EPAP, melhora as atelectasias pulmonares de crianças em menor tempo de tratamento quando comparado com a técnica manual de compressão torácica (Farley Campos). Este ensaio clínico randomizado controlado teve como população todas as crianças que internaram na enfermaria pediátrica do HSL-PUCRS no período de junho a setembro de 2004 e que apresentaram atelectasia pulmonar vista ao RX. Fizeram parte da amostra 32 crianças (16 grupo controle e 16 grupo intervenção). Tratamento do Grupo de Intervenção: EPAP (Tempo: 5min; Pressão: 8 cmH2O), Vibrocompressão e estímulo de tosse ou aspiração nasal quando necessário. Tratamento do Grupo Controle: Farley Campos, Vibrocompressão e estímulo de tosse ou a aspiração nasal quando necessário. Verificou-se que 56,3% dos pacientes foram do sexo feminino e que 43,8% foram do sexo masculino. O tempo de tratamento fisioterapêutico teve média de 3,6 dias (±2,5 dp) para o grupo controle e de 3,5 dias (±2,5 dp) para o grupo de intervenção (p = 0,60). Os resultados apresentados sugerem que o tratamento através da técnica manual de Farley Campos ou através do uso da EPAP tem efeitos semelhantes no tempo de tratamento fisioterapêutico entre os grupos. Sugerindo, então, que há necessidade de se realizar mais pesquisas, com amostra maior, para verificar se os resultados se confirmam.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Atelectasia Pulmonar , Pneumopatias , Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas , Terapia Respiratória
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