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Rev. bras. queimaduras ; 21(1): 29-37, 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1433870

RESUMO

OBJETIVO: Traçar o perfil epidemiológico de crianças queimadas atendidas pelo Centro de Tratamento de Queimados de um hospital universitário e analisar os tratamentos clínico, cirúrgico e a intervenção fisioterapêutica. MÉTODO: Estudo transversal, retrospectivo, por meio de prontuários de crianças queimadas (0 a 12 anos), de janeiro de 2020 a março de 2021. Foram coletadas informações pessoais, clínicas e referentes ao tratamento e atuação fisioterapêutica. A significância estatística adotada foi 5%. RESULTADOS: Amostra composta por 54 crianças, 66,7% masculinos, e 55,6% lactentes. Houve prevalência de queimaduras de segundo grau em membros superiores (59,3%) e tronco anterior (57,4%) por meio da escaldadura (64,8%), ocorrida em domicílio (92,6%). A maioria dos pacientes ficou na enfermaria/Centro de Tratamento de Queimados (77,8%) e recebeu alta (98,1%). Tiveram complicações 42,6% das crianças, a mais comum foi infecção. Procedimento cirúrgico mais realizado: desbridamento (57,4%) e todas as crianças fizeram troca de curativos. O número total de sessões de fisioterapia teve mediana 11 [7-21,3]. As condutas respiratórias foram feitas em 46,3% das crianças, destaque para técnicas reexpansivas e desobstrutivas. Já 98,1% realizaram condutas motoras: mobilização passiva e ativa, alongamentos, sedestação, ortostatismo e treino de marcha. Por fim, a fisioterapia promoveu orientações a 92,6% dos responsáveis. CONCLUSÕES: A população pediátrica mais atingida pelas queimaduras pertencia ao sexo masculino e era lactente. Houve prevalência de queimaduras de segundo grau em membros superiores e tronco anterior por escaldadura na residência. A maioria dos pacientes realizou desbridamento, troca de curativos e teve alta. A fisioterapia aplicou condutas motoras em quase todas as crianças, e respiratórias em metade.


OBJECTIVE: To trace the epidemiological profile of burned children treated by the Burn Treatment Center of a university hospital and to analyze the clinical, surgical and physical therapy interventions. METHODS: Cross-sectional, retrospective study, using medical records of burned children (0 to 12 years old), from January 2020 to March 2021. Personal, clinical, and treatment-related information and physiotherapeutic performance were collected. The adopted statistical significance was 5%. RESULTS: Sample composed of 54 children, 66.7% male, and 55.6% infants. There was a prevalence of second-degree burns on upper limbs (59.3%) and anterior trunk (57.4%) through scalding (64.8%), which occurred at home (92.6%). Most patients stayed in the ward/Burn Treatment Center (77.8%) and were discharged (98.1%). 42.6% of children had complications, the most common being infection. Most performed surgical procedure: debridement (57.4%) and all children changed dressings. The total number of physiotherapy sessions had a median of 11 [7-21.3]. Respiratory procedures were performed in 46.3% of the children, with emphasis on airway clearance and lung expansion techniques. 98.1% already performed motor conducts: passive and active mobilization, stretching, sedestation, orthostatism and gait training. Finally, physiotherapy provided guidance to 92.6% of those responsible. CONCLUSIONS: The pediatric population most affected by burns belonged to the male gender and were infants. There was a prevalence of second degree burns in upper limbs and anterior trunk through scalding at home. Most patients underwent debridement, changed dressings and were discharged. Physiotherapy applied motor conducts in almost all children, and respiratory in half.

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