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Rev. HCPA & Fac. Med. Univ. Fed. Rio Gd. do Sul ; 24(2/3): 65-69, ago.-dez. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418217

RESUMO

Mulher branca de 56 anos veio ao Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) por dor retroesternal em queimação, dolente, irradiada para pescoço e mandíbula, contínua, associada a sudorese e dois episódios de hematêmese em pequena quantidade. A dor piorava com a respiração e o decúbito dorsal. Tinha história de tabagismo (20 cigarros/dia) e de doença do refluxo gastroesofágico com esofagite, hérnia hiatal e sangramento digestivo há 14 anos. Apresentava também diagnóstico de gastrite erosiva há 9 anos e episódios de dor retroesternal não relacionada a esforço. Nessa época, a pressão arterial estava no limite inferior do normal, e foi identificada dislipidemia. O teste ergométrico foi normal. Foi realizado eletrocardiograma (ECG) na vigência da dor, que foi considerado normal (figura 1). Um exame radiológico de tórax mostrou atelectasias laminares em ambas as bases. A paciente recebeu ranitidina e hidróxido de alumínio, com melhora parcial da dor. A paciente foi liberada para casa com a orientação de retornar se houvesse piora da dor. Voltou à emergência na manhã do dia seguinte, porque persistia com dor e apresentou hematêmese em pequena quantidade. O exame clínico mostrou paciente em bom estado geral, obesa, hidratada, alerta, orientada, corada; pressão arterial (PA), 120/80 mmHg; freqüência cardíaca (FC), 56 bpm; freqüência respiratória (FR), 22 mpm; saturação de O2, 96 por cento; e temperatura axilar, 37,7O C. O exame do tórax, abdômen e extremidades foram normais. Foi realizado novo ECG na vigência da dor, que também foi considerado normal, além de outros exames. O consultor da gastroenterologia planejou endoscopia digestiva alta após descartar-se a possibilidade de doença isquêmica do miocárdio. A paciente apresentou novo episódio de piora da dor retroesternal no início da tarde, sendo solicitada cintilografia miocárdica em repouso na vigência de dor. A paciente foi encaminhada ao Serviço de Medicina Nuclear e, enquanto era transportada, apresentou parada cardiorrespiratória em dissociação eletromecânica, sendo submetida a manobras de reanimação por cerca de 30 minutos sem resposta


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Esofagite , Parada Cardíaca , Hematemese , Dor , Tórax , Refluxo Gastroesofágico
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