RESUMO
Incremental technique for resin composite restorations requires multiple physical contacts between spatulas, tooth cavities and the restorative material recipient. Thus, the decontamination of the tip's of spatula by chemical agents between each resin composite increment placement is important to reduce chances of potential cross-contamination. Objectives: To evaluate the efficacy of different solutions for decontamination of tips of spatula used in restorative procedures and to establish a decontamination standard protocol. Material and Methods: Spatulas were sterilized in autoclave at 127°C for 20 minutes and then contaminated with: 1) a suspension of half 1.0 MacFarland scale turbidity of different microorganisms, 2) the pool of equal amounts of these microorganisms; except for the control group. Decontamination techniques consisted of rubbing the tip of the spatulas (1 to 5 consecutive times) using a 2ml 70% ethanol or 2% glutaraldehyde embedded gauze. After decontamination, spatulas were immersed in thioglycolate broth and incubated for 48 hours at 37°C. Broth with visible microbial detection was submitted to bacterial identification by Gram stain. Results: Low uniformity of rubbings number was observed to eliminate different microorganisms due to different tested disinfectant agents. Four or five rubbings were needed to decontamination of the tested microorganisms using 70% ethanol. Three rubbings using 2% glutaraldehyde were able to eliminate tested microorganisms. Conclusion: The results demonstrated that 70% ethanol by friction, counting four or five rubbings, was effective to decontaminate spatula's tip.
A técnica incremental para restaurações de resina composta requer vários contatos físicos entre as espátulas, o preparo cavitário e a embalagem do material restaurador. Assim, a descontaminação da ponta da espátula por meio de agentes químicos entre cada inserção de um novo incremento de resina composta é importante para reduzir as chances de uma potencial de contaminação cruzada. Objetivos: Avaliar a eficácia de diferentes soluções para descontaminação das pontas das espátulas utilizadas em procedimentos restauradores e estabelecer um protocolo padrão de descontaminação. Material e Métodos: espátulas foram esterilizadas em autoclave a 127 °C durante 20 minutos e, em seguida, contaminadas com: 1) uma suspensão de diferentes microorganismos com turbidez equivalente ao padrão 1,0 da escala de McFarland, 2) pool de quantidades iguais destes microrganismos; exceto para o grupo de controle. As técnicas de descontaminação consistiram em esfregar a ponta das espátulas (1 a 5 vezes consecutivas) utilizando 2 ml de álcool 70% ou 2% de glutaraldeído embebidos em gazes. Após a descontaminação, as espátulas foram imersas em caldo de tioglicolato e incubadas durante 48 horas a 37 °C. O caldo com visível detecção microbiana foi submetido à identificação bacteriana pela coloração de Gram. Resultados: Baixa uniformidade do esfregaço foi observada para a eliminação de diferentes microrganismos, devido aos diferentes agentes desinfetantes testados. Quatro ou cinco esfregaços foram necessários para a descontaminação dos microrganismos testados usando álcool 70%. Três esfregaços na espátula usando glutaraldeído a 2% foram capazes de eliminar os microrganismos testados. Conclusão: Os resultados demonstraram que o álcool 70% por fricção, contando quatro ou cinco esfregaços na espátula com gazes embebida nas soluções desinfetantes, foi eficaz para descontaminar a ponta da espátula.
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi verificar a utilização, pelos cirurgiões-dentistas da cidade de Goiânia-GO, de técnicas de descontaminação em espátulas para resinas compostas durante procedimentos restauradores e quais as técnicas adotadas. O presente estudo foi realizado com cirurgiões-dentistas da cidade de Goiânia-GO, por meio de questionários que continham questões sobre a freqüência de utilização da resina, os métodos de controle de infecção adotados, o uso do isolamento absoluto, a forma de apresentação da resina composta, a utilização de técnicas de descontaminação de espátula durante o procedimento restaurador e quais técnicas adotadas. Verificou-se que mais da metade dos profissionais argüidos não utilizam métodos de descontaminação para as espátulas durante o procedimento restaurador. Além disso, a resina composta em bisnaga foi a forma de apresentação relatada em quase 100% das respostas; 24% dos cirurgiões-dentistas argüidos quase nunca ou nunca realizam o isolamento absoluto; e 49% dos profissionais que realizam a descontaminação se limitam a duas fricções com álcool 70%. Concluiu-se que métodos de descontaminação da espátula de resina composta entre a aplicação incremental de resina composta são pouco adotados e não há uma padronização entre os profissionais com relação a uma determinada técnica de desinfecção.
The aim of this study was to verify using of decontamination techniques of spatulas for resin composites during restorative procedures by dentists of Goiânia city and which techniques are adopted. The present study was realized with dentists of Goiânia, through questionnaires that asked for the frequency of resin uses, the infection control methods adopted, the absolute isolation uses, the resin composite form of presentation, the utilization of decontamination techniques of spatula during a restorative procedure and which are those techniques. It was verified that more than a half of the interrogated professionals don't use methods of spatulas decontamination during restorative procedures. Moreover, the resin presentation form more used was in tube in almost 100% of the answers; 24% of dentists questioned hardly ever or never use the absolute isolation; and 49% of professionals that realizes the decontaminationmake only two frictions with alcohol 70%. Was concluded that the use of decontamination methods of spatulas among the incremental application of resin composite are procedures little adopted and that there is not standardization among the professionals in relation to a certain disinfection technique.