Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Rev. bras. med. trab ; 16(2): 136-144, abr.-jun-2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-909209

RESUMO

Contexto: A dor musculoesquelética é um dos problemas ocupacionais mais comuns nas sociedades industrializadas, e sua prevalência é potencialmente associada à presença de transtornos mentais. Objetivo: Estimar a prevalência de dor musculoesquelética relacionada ao trabalho e sua associação com a presença de transtornos mentais comuns em trabalhadores de um frigorífico do Sul do Brasil. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com o total de 1.103 trabalhadores, de 18 a 52 anos de idade, em 2010. A dor musculoesquelética foi avaliada por meio de uma figura humana adaptada do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Considerou-se o relato da presença de dor relacionada ao trabalho em qualquer região do corpo nos últimos 12 meses. A presença de transtornos mentais comuns foi determinada pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Razões de prevalências (RP) brutas e ajustadas, com seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%), foram obtidas mediante a regressão de Poisson. Resultados: A prevalência de dor musculoesquelética relacionada ao trabalho foi de 40,3% (IC95% 37,4­43,2) na amostra geral, 46,8% (IC95% 43,2­50,5) nas mulheres e 27,8% (IC95% 23,2­32,3) nos homens. Na análise bruta, trabalhadores com presença de transtornos mentais comuns apresentaram prevalência duas vezes maior de dor musculoesquelética relacionada ao trabalho quando comparados com aqueles sem transtornos (RP=2,27; IC95% 1,99­2,58). Esse efeito manteve-se significativo após o ajuste para variáveis sociodemográficas, comportamentais, de saúde e ocupacionais. Conclusão: Os resultados deste estudo alertam para a importância de medidas visando à promoção da saúde física e mental dos trabalhadores em ações para reduzir a dor


Background: Musculoskeletal pain is one of the most common occupational problems in the industrial society and its prevalence is potentially associated with mental disorders. Objective: To estimate the prevalence of work-related musculoskeletal pain and its association with occurrence of common mental disorders among employees of a poultry processing company in Southern Brazil. Methods: Cross-sectional study conducted in 2010 with 1,103 employees aged 18 to 52 years old. Musculoskeletal pain was investigated based on a human figure adapted from the Standardized Nordic Questionnaire. We considered reported work-related pain in any part of the body in the past 12 months. Occurrence of common mental disorders was assessed by the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Crude and adjusted prevalence ratios (PR) and corresponding 95% confidence interval (95%CI) were obtained by Poisson regression with robust variance. Results: The prevalence of work-related musculoskeletal pain was 40.3% (95%CI 37.4­43.2) for the total sample, 46.8% (95%CI 43.2­50.5) for women and 27.8% (95%CI 23.2­32.3) for men. The prevalence of musculoskeletal pain was twice higher for the participants with common mental disorders compared to those without this condition (PR=2.27; 95%CI 1.99­2.58). This effect remained significant after adjustment for sociodemographic, behavioral, health-related and occupational variables. Conclusion: The results of the present study point to the relevance of preventive measures to promote the mental and physical health of workers in order to reduce or minimize the occurrence of pain


Assuntos
Humanos , Saúde Ocupacional , Dor Musculoesquelética/epidemiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais
2.
Rev. Nutr. (Online) ; 29(3): 347-356, mai.-jun. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-782911

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar o uso de medidas autorreferidas de peso e altura na avaliação do estado nutricional de trabalhadores de um frigorífico do Sul do Brasil. Métodos Foi conduzido um estudo transversal, com 902 trabalhadores com idade entre 18 e 50 anos. As variáveis so-ciodemográficas, assim como peso e altura autorreferidos foram obtidos por um questionário pré-testado e padronizado. Posteriormente, foram aferidos peso e altura, calculado o índice de massa corporal e classificado o estado nutricional. Foi utilizada a estatística de Bland-Altman para determinar as diferenças médias e os limites de concordância entre medidas autorreferidas e aferidas. O percentual de concordância na classificação do estado nutricional foi avaliado de acordo com o sexo, idade e escolaridade dos trabalhadores. Resultados A diferença média da altura autorreferida, em relação à aferida, foi de 0,55 cm (limite inferior; limite superior: -7,41; 6,29) (p<0,001) e o do índice de massa corporal foi - 0,14 (limite inferior; limite superior: -2,72; 2,99) (p=0,005). Com relação ao diagnóstico nutricional, o excesso de peso foi subestimado em 12,4% entre as mulheres, 9,6% entre os mais velhos (³32 anos) e 7,2% entre os menos escolarizados. Conclusão A utilização de medidas autorreferidas para avaliação do estado nutricional em trabalhadores deve ser realizada com atenção, principalmente em indivíduos cujos relatos têm a tendência ao erro, como mulheres e trabalhadores com maior idade e menor escolaridade.


ABSTRACT Objective To assess the use of self-reported weight and height for determining the nutritional status of workers from a poultry-processing plant in Southern Brazil. Methods This cross-sectional study included 902 workers aged 18-50 years. Sociodemographic variables, weight, and height were collected by a pretested and standardized questionnaire. Body mass index was then calculated for nutritional status classification. The Bland-Altman plot measured the difference and the limits of agreement between the self-reported and measured weights, heights, and body mass indices. The percentage of agreement in nutritional status classification was evaluated by workers' sex, age, and education level. Results The mean differences between the self-reported and measured heights and body mass indices were 0.55 cm (lower-b; upper-b: -7.41; 6.29) (p<0.001); and -0.14 kg/m2 (lower-b; upper-b: -2.72; 2.99) (p=0.005), respectively. Excess weight was underestimated in 12.4% of the women, 7.2% of the workers with low education level, and 9.6% of the older workers (³32 years old). Conclusion Self-reported measures should be used carefully for evaluating nutritional status in workers, mainly in subjects who tend to misreport, such as women, older workers, and workers with lower education level.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Trabalhadores Rurais , Pesos e Medidas Corporais/estatística & dados numéricos , Índice de Massa Corporal
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 20(8): 2401-2410, ago. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-753230

RESUMO

Resumo Investigou-se a relação entre trabalho em turnos e o comportamento alimentar dos trabalhadores de um frigorífico do sul do Brasil. Estudo transversal com 1.206 trabalhadores, entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos. Um questionário padronizado foi utilizado para as informações demográficas, socioeconômicas, turno de trabalho e hábitos alimentares. O turno de trabalho foi categorizado em diurno e noturno, com base nos horários de início e fim do turno. O comportamento alimentar dos trabalhadores foi avaliado da seguinte forma: número e tipo de refeições realizadas nas 24 horas de um dia habitual, inadequação dos horários dessas refeições e escore alimentar de risco. Este foi construído com base na classificação de risco do consumo semanal de 13 itens alimentares. Após o ajuste para possíveis fatores de confusão, os trabalhadores do sexo masculino, de cor de pele não branca e mais jovens tiveram maior probabilidade de apresentar comportamento alimentar de risco. Trabalhadores noturnos realizavam maior número de refeições/dia e apresentaram maior inadequação nos horários das refeições do que os diurnos. O turno de trabalho noturno pode influenciar negativamente no comportamento alimentar de trabalhadores desse período.


Abstract The relationship between shift work and the eatinghabits of workers was investigated in a slaughterhouse in southern Brazil. It involved a cross-sectional study with 1,206 workers of both sexes between 18 and 50 years of age. A standardized questionnaire was used to gather demographic, socioeconomic, work shift and eating habit information. The shift of work was categorized into daytime and nighttime, based on the starting and ending times of the shift. The eating habits of workers were evaluated as follows: number and type of meals eaten during the 24 hours of a normal day, the inappropriateness of the hoursof these meals and the dietaryrisk score. This was built on the risk score of the weekly consumption of 13 food items. After adjusting for potential confounders, non-Caucasian and younger male workers were more likely to manifest eating risk habits. Nighttimeshift workers consumed ahigher number of meals/day with greater inappropriateness of meal times than daytimeshift workers. The night shift can negatively influence the eating habits of workers of that shift.


Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Tolerância ao Trabalho Programado , Indústria Alimentícia , Comportamento Alimentar , Aves Domésticas , Brasil , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Dieta Saudável
4.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962135

RESUMO

OBJECTIVE To analyze if metabolic syndrome and its altered components are associated with demographic, socioeconomic and behavioral factors in fixed-shift workers.METHODS A cross-sectional study was conducted on a sample of 902 shift workers of both sexes in a poultry processing plant in Southern Brazil in 2010. The diagnosis of metabolic syndrome was determined according to the recommendations from Harmonizing the Metabolic Syndrome. Its frequency was evaluated according to the demographic (sex, skin color, age and marital status), socioeconomic (educational level, income and work shift), and behavioral characteristics (smoking, alcohol intake, leisure time physical activity, number of meals and sleep duration) of the sample. The multivariate analysis followed a theoretical framework for identifying metabolic syndrome in fixed-shift workers.RESULTS The prevalence of metabolic syndrome in the sample was 9.3% (95%CI 7.4;11.2). The most frequently altered component was waist circumference (PR 48.4%; 95%CI 45.5;51.2), followed by high-density lipoprotein. Work shift was not associated with metabolic syndrome and its altered components. After adjustment, the prevalence of metabolic syndrome was positively associated with women (PR 2.16; 95%CI 1.28;3.64), workers aged over 40 years (PR 3.90; 95%CI 1.78;8.93) and those who reported sleeping five hours or less per day (PR 1.70; 95%CI 1.09;2.24). On the other hand, metabolic syndrome was inversely associated with educational level and having more than three meals per day (PR 0.43; 95%CI 0.26;0.73).CONCLUSIONS Being female, older and deprived of sleep are probable risk factors for metabolic syndrome, whereas higher educational level and higher number of meals per day are protective factors for metabolic syndrome in fixed-shift workers.


OBJETIVO Analisar se síndrome metabólica e seus componentes alterados estão associados a fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais em trabalhadores de turnos fixos.MÉTODOS Estudo transversal com amostra de 902 trabalhadores de turnos, de ambos os sexos, de um frigorífico de frango do sul do Brasil, em 2010. O diagnóstico da síndrome metabólica foi determinado pelas recomendações doHarmonizing the Metabolic Syndrome; e sua frequência foi avaliada segundo características demográficas (sexo, cor de pele, idade e estado civil), socioeconômicas (escolaridade, renda e turno de trabalho) e comportamentais (tabagismo, consumo de álcool, atividade física de lazer, número de refeições/dia e duração do sono). A análise multivariada seguiu um modelo conceitual de determinação da síndrome metabólica em trabalhadores de turnos fixos.RESULTADOS A prevalência de síndrome metabólica foi 9,3% (IC95% 7,4;11,2). O componente mais frequentemente alterado foi a circunferência da cintura (RP 48,4%; IC95% 45,5;51,2), seguido pela lipoproteína de alta densidade. O turno de trabalho não esteve associado à síndrome metabólica e aos seus componentes alterados. Após ajustes, a prevalência da síndrome metabólica foi positivamente associada ao sexo feminino (RP 2,16; IC95% 1,28;3,64), a trabalhadores com 40 anos ou mais (RP 3,90; IC95% 1,78;8.93) e àqueles que reportaram dormir cinco horas ou menos por dia (RP 1,70; IC95% 1,09;2,24). Por outro lado, a síndrome metabólica esteve negativamente relacionada à escolaridade e a fazer mais do que três refeições por dia (RP 0,43 IC95% 0,26;0,73).CONCLUSÕES Ser mulher, possuir idade mais avançada e ter privação de sono mostraram-se potenciais fatores de risco para síndrome metabólica, enquanto ter maior escolaridade e realizar maior número de refeições/dia foram fatores de proteção para síndrome metabólica em trabalhadores de turnos fixos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Saúde Ocupacional/estatística & dados numéricos , Síndrome Metabólica/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Tolerância ao Trabalho Programado , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Circunferência da Cintura
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA