Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. ortop ; 57(5): 772-780, Sept.-Oct. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1407696

RESUMO

Abstract Objective Advances in reconstructive microsurgery in orthopedic surgery provided better functional and aesthetic results and avoided many indications for amputation. In high-volume trauma and orthopedic hospitals, microsurgical reconstruction is essential to reduce costs and complications for these complex orthopedic defects. We describe a microsurgical approach to traumatic wounds, tumor resection, bone defects, and free muscle transfer, performed by an orthopedic microsurgery unit. The objective of the present study was to evaluate predictor factors for outcomes of microsurgical flaps for limb reconstruction, and to provide a descriptive analysis of microsurgical flaps for orthopedic indications. Methods Cross-sectional prospective study that included all consecutive cases of microsurgical flaps for orthopedic indications from 2014 to 2020. Data were collected from personal medical history, intraoperative microsurgical procedure, and laboratory blood tests. Complications and free-flap outcomes were studied in a descriptive and statistical analysis. Results We evaluated 171 flaps in 168 patients; the indications were traumatic in 66% of the patients. Type III complications of the Clavien-Dindo Classification were observed in 51 flaps. The overall success rate of the microsurgical flaps was 88.3%. In the multivariate analysis, the risk factors for complications were ischemia time ≥ 2 hours (p= 0.032) and obesity (p= 0.007). Partial flap loss was more common in patients with thrombocytosis in the preoperative platelet count (p= 0.001). Conclusion The independent risk factors for complications of microsurgical flaps for limb reconstruction are obesity and flap ischemia time ≥ 2 hours, and presence of thrombocytosis is a risk factor for partial flap loss.


Resumo Objetivo Os avanços da microcirurgia reconstrutiva na cirurgia ortopédica proporcionaram melhores resultados funcionais e estéticos, evitando as muitas indicações de amputação. Nos hospitais de ortopedia e traumatologia com um grande volume de atendimento, a reconstrução microcirúrgica é essencial, a fim de reduzir os custos e as complicações destes complexos defeitos ortopédicos. Descrevemos uma abordagem microcirúrgica para feridas traumáticas, ressecção tumoral, defeitos ósseos e transferência muscular livre realizada por uma unidade ortopédica especializada em microcirurgia. O objetivo do presente estudo é avaliar os fatores preditivos de resultados dos retalhos microcirúrgicos na reconstrução dos membros, fornecendo uma análise descritiva dos retalhos microcirúrgicos para as indicações ortopédicas. Métodos Estudo prospectivo transversal, que incluiu todos os casos consecutivos de retalhos microcirúrgicos com indicação ortopédica de 2014 a 2020. Foram coletados os dados do histórico clínico pessoal, procedimentos microcirúrgicos intraoperatórios e exames laboratoriais. As complicações e os desfechos de retalho livre foram estudados mediante uma análise descritiva e estatística. Resultados Avaliamos 171 retalhos em 168 pacientes. A indicação mais frequente para a realização de um retalho microcirúrgico foi a traumática, em 66% dos pacientes. Foram observadas complicações cirúrgicas em 51 retalhos, conforme a classificação de Clavien-Dindo do tipo III. A taxa de êxito global dos retalhos microcirúrgicos foi de 88,3%. Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco para complicações tempo de isquemia ≥ 2 horas (p= 0,032) e obesidade (p= 0,007). A perda parcial do retalho foi mais comum em pacientes com trombocitose, com contagem de plaquetas pré-operatória (p= 0,001). Conclusão Os fatores de risco independentes para complicações de retalhos microcirúrgicos para a reconstrução de membro são obesidade e tempo de isquemia do retalho ≥ 2 horas, e a presença de trombocitose como fator de risco para perda parcial do retalho.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Estudos Prospectivos , Transplante de Tecidos , Procedimentos Ortopédicos , Retalhos de Tecido Biológico , Microcirurgia
2.
Acta ortop. bras ; 30(spe1): e244900, 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383441

RESUMO

ABSTRACT Objectives: The purpose of this study is to describe associated factors and epidemiological aspects of Dupuytren's Disease in patients followed up in a Brazilian tertiary public hospital, at the Hand Surgery service. Methods: A cross-sectional study was performed from 2014 to 2019. Data collected included: age, gender, ancestry, associated comorbidity presence, phenobarbital, tobacco, and alcohol use, family history of Dupuytren's Disease and associated fibrotic diseases. Then, the patients underwent a clinical examination to identify and characterize the involvement of the fingers. The patients were also assessed in regard to whether they presented Dupuytren's Disease severity factors. Results: 140 patients were included, 70.7% men and 29.3% women. Only 42.3% reported being of European ancestry; 20% had first-degree relatives with the disease; 59.3% presented comorbidities, including hypertension, diabetes, chronic heart disease, dyslipidemia, epilepsy, and HIV infection; 15.8% had Ledderhose disease, 7.1% had Peyronie's disease. 31% were smokers, 16.6% were alcoholic, and 37.1% were phenobarbital users; 40% presented with a severe form of DD. Conclusion: The population studied was composed of Brazilians, most of whom did not report European ancestry; still, they presented several characteristics similar to those described in literature worldwide. Level of Evidence II; Prognostic Studies; Investigating the effect of a patient characteristic on the outcome of a disease .


RESUMO Obejtivo: Descrever fatores associados e aspectos epidemiológicos da Doença de Dupuytren em uma população de pacientes acompanhados em serviço de Cirurgia de Mão de hospital público terciário brasileiro. Métodos: Realizou-se um estudo transversal entre os anos de 2014 e 2019. Coletamos dados como idade, gênero, ascendência, comorbidades associadas, doenças fibróticas associadas, uso de fenobarbital, uso de tabaco e álcool e histórico familiar de Doença de Dupuytren. Em seguida, realizamos exame clínico, caracterizando o acometimento dos dedos da mão. Também foi avaliado se os pacientes da amostra apresentavam fatores de gravidade da Doença de Dupuytren. Resultados: 140 pacientes foram incluídos, 70,7% eram homens e 29,3% mulheres. Apenas 42,3% dos pacientes relataram ascendência europeia; 20% apresentaram parentes de primeiro grau com a doença; 59,3% apresentaram comorbidades, incluindo hipertensão, diabetes, cardiopatia crônica, dislipidemia e infecção por HIV; 15,8% tinham doença de Ledderhose e 7,1% tinham doença de Peyronie. 31% eram fumantes, 16,6% declararam alcoolismo, 37,1% faziam uso de fenobarbital e 40% apresentaram a forma grave da DD. Conclusão: A população estudada foi composta por brasileiros que apesar de, em sua maioria, não relatarem ascendência europeia, apresentaram diversas características semelhantes às descritas na literatura mundial. Nível de Evidência II; Estudos Prognósticos; Investigação do efeito de característica de um paciente sobre o desfecho da doença.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA