RESUMO
Introdução: Músculos inspiratórios são considerados tônicos e, por isso, tendem à retração. A falta de flexibilidade destes leva à limitação na ventilação pulmonar. Sugere-se que técnicas de terapia manual possam modificar estruturalmente os tecidos, e, na cadeia respiratória, possam melhorar a dinâmica ventilatória. Objetivo: Avaliar a influência de técnicas fisioterapêuticas manuais, direcionadas aos músculos respiratórios, sobre as pressões inspiratórias e expiratórias. Método: Foram selecionados 16 atletas de natação de ambos os sexos, que foram randomicamente e igualmente divididos em grupo-controle (GC) e grupo tratado (GT). Inicialmente mensurou-se as pressões inspiratória e expiratória por mano-vacuometria. Em seguida, o GT foi submetido a um protocolo de técnicas manuais direcionadas aos músculos respiratórios por 10 sessões. Terminada a intervenção, os dois grupos foram novamente avaliados por manovacuometria. Os dados coletados foram submetidos ao teste de normalidade (Shapiro-Wilk). Se os dados se apresentarem normais, estes eram submetidos ao teste t de Student. Caso contrário, eram submetidos ao teste não-paramétrico, do tipo índice de base móvel. Resultados: Um atleta não realizou todas as avaliações e foi excluso da amostra, ficando esta com 15 atletas (GC=7 e GT=8). Os valores de PE Max e de PI Max do grupo controle não se apresentaram normais ao teste t de Student e, por isso, todos os dados foram tratados pelo índice de base móvel. Tanto a PE Max quanto a PI Max foram significativamente maiores no GT. Conclusão: As técnicas empregadas foram eficazes em aumentar as pressões pulmonares inspiratória e expiratória no GT.