RESUMO
Context Hypertension is a common disorder in general practice and has a widely known association with type 2 diabetes mellitus. Low adhesion to clinical treatment may lead to poor results. Obesity surgery can bring early and relevant resolution rates of both morbidities. Objective To describe hypertension evolution after Roux-en-Y gastric bypass in patients with type 2 diabetes mellitus. Method Descriptive observational study designed as a historical cohort of 90 subjects with hypertension and diabetes who underwent Roux-en-Y gastric bypass and were evaluated before and after surgery. Results It was observed a hypertension resolution rate of 85.6% along with markedly decrease in anti-hypertensive usage. Mean resolution time was 3.2 months. Resolution was associated with homeostasis model assessment – insulin resistance, preoperative fasting insulin, anti-hypertensive usage, hypertension time, body mass index and percentage of weight loss. Resolution of hypertension was not statistically associated with diabetes remission within this sample. Conclusion Roux-en-Y gastric bypass was a safe and effective therapeutic tool to achieve hypertension resolution in patients who also had diabetes mellitus. .
Contexto A hipertensão arterial é uma patologia frequente na prática clínica e sua associação ao diabetes mellitus tipo 2 é amplamente conhecida. A baixa adesão ao tratamento clínico comumente leva a resultados precários. A cirurgia bariátrica é capaz de promover precocemente índices elevados de resolução de ambas as morbidades. Objetivo Descrever a evolução da hipertensão arterial após o bypass gástrico em Y-de-Roux em indivíduos diabéticos. Métodos Estudo descritivo observacional de coorte histórica envolvendo 90 indivíduos com hipertensão e diabetes que foram submetidos ao bypass gástrico em Y-de-Roux, avaliados antes e após o procedimento. Resultados Foi observado índice de resolução da hipertensão de 85.6% associado a grande redução na utilização de anti-hipertensivos. O tempo médio de resolução foi de 3.2 meses. A resolução esteve associada ao modelo de avaliação homeostática (HOMA) – resistência insulínica, insulina basal pré-operatória, uso de anti-hipertensivos, tempo de hipertensão, índice de massa corpórea e percentual de perda do excesso de peso. A resolução da hipertensão não foi associada estatisticamente à remissão do diabetes na amostra estudada. Conclusão O bypass gástrico em Y-de-Roux foi uma opção terapêutica segura e eficiente para levar à resolução da hipertensão em pacientes diabéticos. .
Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , /cirurgia , Derivação Gástrica/métodos , Hipertensão/cirurgia , Obesidade/cirurgia , /etiologia , Hipertensão/etiologia , Estudos Longitudinais , Obesidade/complicações , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Resultado do TratamentoRESUMO
RACIONAL: O transplante hepático para carcinoma hepatocelular pode resultar em potencial cura e melhora da sobrevida comparado com operações conservadoras. OBJETIVO: Analisar os índices de recorrência e sobrevida em pacientes transplantados hepáticos por carcinoma hepatocelular e com níveis séricos de alfa-fetoproteína maiores que 200 ng/ml. MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente 90 pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular submetidos à transplante hepático ortotópico entre 1997 e 2009. As lesões hepáticas foram diagnosticadas no pré-operatório por ultrassonografia com Doppler, tomografia computadorizada e níveis séricos de alfa fetoproteína. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o nível de alfa-fetoproteína (menor ou maior que 200 ng/ml. O método de Kaplan-Meier foi usado para calcular a taxa de sobrevida. A análise de regressão Cox estudou os fatores preditivos de sobrevida. RESULTADOS: Pacientes com alfa-fetoproteína maior que 200 ng/ml (n=6) apresentaram menor taxa de sobrevida em um e cinco anos e na média de meses comparados com o grupo com alfa-fetoproteína menor que 200 ng/ml (n=84); respectivamente 35 por cento, 18 por cento e 11,8 meses contra 68 por cento, 43 por cento e 28,1 meses. Além disso, a taxa de recidiva foi 16,6 por cento no primeiro grupo, e de 5,6 por cento no outro. Observouse risco de óbito de 1 por cento para cada 10 u de alfa-fetoproteína>200 ng/ml e para cada mm da maior medida de tumor acima de 28 mm. CONCLUSÃO: Os pacientes com valores séricos de alfa-fetoproteína maiores que 200 ng/ml demonstraram menores taxas de sobrevida, porém não foi preditivo de recidiva tumoral.
BACKGROUND: Liver transplantation for hepatocellular carcinoma (HCC) can result in a potential cure and greater survival than other less radical techniques. AIM: To analyze the survival and recurrence rate in liver transplant recipients with hepatocellular carcinoma and alpha-fetoprotein over 200 ng/ml. METHOD: Analysis, in this retrospective study, 90 cirrhotic patients with hepatocellular carcinoma who underwent orthotopic liver transplantation between 1997 and 2009. Liver lesions were diagnosed by preoperative Doppler ultrasonography, abdominal computerized tomography and alpha-fetoprotein blood level. Two groups were studied according to alpha-fetoprotein level over or below 200 ng/ml. The Kaplan-Meier method was used to study survival rate. The Cox regression analysis was performed to study predictive factor to survival. RESULTS: It was observed that risk of death was 1 percent for each 10 units of alpha-fetoprotein over 200 ng/ml and 1 percent for each mm over 28 mm (tumor size). In this sample average age, gender, presence of recidivism, vascular invasion, incidental tumor, Edmondson-Steiner grade and Milan criteria were similar when the two groups were submitted to multivarite analysis and the survival rate and the size of great nodule had a significant difference between the two groups. The survival rate was better for those patients with alpha-fetoprotein<200 ng/ml. CONCLUSION: Patients who had alpha-fetoprotein >200 showed worst survival and size of tumor was a predictive risk factor for mortality but this did not have influence in relationship to tumor recurrence.