RESUMO
A atividade antifúngica in vitro e in vivo do carvacrol disperso no revestimentos comestíveis foi avaliada contra o Colletotrichum sp.. Na elaboração do revestimento foi utilizado amido de mandioca e gelatina. A concentração de carvacrol variou de 0-0,6 g.mL-1 de solução filmogênica. O revestimento ativo mostrou-se um ótimo antifúngico no controle da proliferação do Colletotrichum sp. com concentração inibitória mínima (CIM) para o carvacrol de 3,51 μg.mL-1. O revestimento de 0,3 mg carvacrol. g-1 solução inibiu a proliferação do Colletotrichum sp. nas análises antimicrobianas in vivo realizadas em morangos. Os revestimentos ativos foram capazes de inibir o aparecimento da doença fúngica antracnose em 80 a 90 % dos morangos com dois dias de incubação de Colletotrichum sp..
Assuntos
Antifúngicos , Biopolímeros/análise , Colletotrichum , Embalagem de Alimentos , Fragaria , Microbiologia de Alimentos , MonoterpenosRESUMO
O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antimicrobiana do carvacrol e sua combinação com tiabendazol no controle de fungos patogênicos deteriorantes de frutas (Colletotrichum gloesporioides, Fusarium solani e Alternaria alternata). O carvacrol apresentou uma concentração inibitória mínima (CIM) de 282 a 563 μg mL-1 para os fungos testados. Quando avaliado em conjunto com o tiabendazol apresentou efeito aditivo contra C. gloesporioides e F. solani (FICI 0,5 e 1,0, respectivamente) e sinérgico contra a A.alternata (FICI 0,1). Houve redução da CIM do carvacrol de 50 a 88%. Este estudo mostra o potencial do uso.