Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
J. bras. nefrol ; 45(1): 95-101, Jan.-Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430642

RESUMO

Abstract Introduction: Hyperparathyroidism (SHPT) secondary to chronic kidney disease (CKD) is characterized by high levels of parathyroid hormone (PTH), hyperplasia of the parathyroid glands and cardiovascular disease. Selective and non-selective and selective vitamin D-receptor activators, calcimimetics, are available in the Brazilian market to reduce PTH levels. Objectives: To develop a cost-effectiveness (C/E) and budgetary impact (BI) analysis of intravenous paricalcitol vs. oral calcitriol for patients on dialysis with SHPT, from the perspective of the Brazilian Public Health Care System (SUS). Methodology: We built a decision-tree model to analyze C/E, which considered the outcome of avoided death and a time horizon of 1 year. As for the BI analysis, two scenarios were considered, one of demand and one of epidemiological approach, based on data from the Brazilian Society of Nephrology. Results: The analysis showed that the C/E ratio was R$ 1,213.68 per year, and an incremental effectiveness of 0.032, referring to avoided death. The incremental C/E ratio was R$37,927.50 per death averted by paricalcitol. It was estimated that the incremental BI with the expansion of paricalcitol use will be between R$1,600,202.28 and R$4,128,565.65 in the first year, considering the main and epidemiological scenarios. At the end of 5 years after the expansion of its use, an incremental BI was estimated between R$ 48,596,855.50 and R$ 62,90,555.73. Conclusion: Intravenous paricalcitol has superior efficacy and similar safety to oral calcitriol, reducing the overall mortality of dialysis patients, although it implies a higher cost.


Resumo Introdução: O hiperparatireoidismo secundário (HPTS) à doença crônica renal (DRC) é caracterizado por elevados níveis de paratormônio (PTH), hiperplasia das glândulas paratireoides e doença cardiovascular. Para a redução dos níveis do PTH, estão disponíveis no mercado brasileiro os ativadores não seletivos e seletivos do receptor da vitamina D e os calcimiméticos. Objetivos: Desenvolver análise de custo-efetividade (C/E) e de impacto orçamentário (IO) do paricalcitol intravenoso vs. calcitriol oral para pacientes em diálise com HPTS, na perspectiva do Sistema Único de Saúde. Metodologia: Foi construído um modelo de árvore de decisão para a análise de C/E, que considerou o desfecho morte evitada e um horizonte temporal de 1 ano. Quanto à análise de IO, foram considerados dois cenários, sendo um de demanda aferida e um de abordagem epidemiológica, baseado nos dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Resultados: A análise mostrou que a relação de C/E foi de R$ 1.213,68 ao ano, e uma efetividade incremental de 0,032, referente à morte evitada. A razão de C/E incremental foi de R$ 37.927,50 por morte evitada para o paricalcitol. Estimou-se que o IO incremental com a ampliação do uso do paricalcitol estará entre R$ 1.600.202,28 e R$ 4.128.565,65 no primeiro ano, considerando os cenários principal e o epidemiológico. Já no fim de 5 anos após a ampliação do uso, estimou-se IO incremental entre R$ 48.596.855,50 e R$ 62.90.555,73. Conclusão: O paricalcitol intravenoso tem eficácia superior e segurança semelhante ao comparador calcitriol oral, diminuindo a mortalidade geral dos pacientes em diálise, embora implique maior custo.

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(9): e20220935, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520170

RESUMO

Resumo Fundamento Apesar da ausência de evidência mostrando benefícios da hidroxicloroquina e da cloroquina combinadas ou não à azitromicina no tratamento da covid-19, esses medicamentos têm sido amplamente prescritos no Brasil. Objetivos Avaliar desfechos, incluindo moralidade hospitalar, alterações eletrocardiográficas, tempo de internação, admissão na unidade de terapia intensiva, e necessidade de diálise e de ventilação mecânica em pacientes hospitalizados com covid-19 que receberam cloroquina ou hidroxicloroquina, e comparar os desfechos entre aqueles pacientes e seus controles pareados. Métodos Estudo multicêntrico retrospectivo do tipo coorte que incluiu pacientes com diagnóstico laboratorial de covid-19 de 37 hospitais no Brasil de março a setembro de 2020. Escore de propensão foi usado para selecionar controles pareados quanto a idade, sexo, comorbidades cardiovasculares, e uso de corticosteroides durante a internação. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Dos 7850 pacientes com covid-19, 673 (8,6%) receberam hidroxicloroquina e 67 (0,9%) cloroquina. A idade mediana no grupo de estudo foi 60 (46-71) anos e 59,1% eram mulheres. Durante a internação, 3,2% dos pacientes apresentaram efeitos adversos e 2,2% necessitaram de interromper o tratamento. Alterações eletrocardiográficas foram mais prevalentes no grupo hidroxicloroquina/cloroquina (13,2% vs. 8,2%, p=0,01), e o prolongamento do intervalo QT corrigido foi a principal diferença (3,6% vs. 0,4%, p<0,001). O tempo mediano de internação hospitalar foi maior no grupo usando CQ/HCQ em relação aos controles (9,0 [5,0-18,0] vs. 8,0 [4,0-14,0] dias). Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos quanto a admissão na unidade de terapia intensiva (35,1% vs. 32,0%; p=0,282), ventilação mecânica invasiva (27,0% vs. 22,3%; p=0,074) ou mortalidade (18,9% vs. 18,0%; p=0,682). Conclusão Pacientes com covid-19 tratados com cloroquina ou hidroxicloroquina apresentaram maior tempo de internação hospitalar, em comparação aos controles. Não houve diferença em relação a admissão em unidade de terapia intensiva, necessidade de ventilação mecânica e mortalidade hospitalar.


Abstract Background Despite no evidence showing benefits of hydroxychloroquine and chloroquine with or without azithromycin for COVID-19 treatment, these medications have been largely prescribed in Brazil. Objectives To assess outcomes, including in-hospital mortality, electrocardiographic abnormalities, hospital length-of-stay, admission to the intensive care unit, and need for dialysis and mechanical ventilation, in hospitalized COVID-19 patients who received chloroquine or hydroxychloroquine, and to compare outcomes between those patients and their matched controls. Methods A retrospective multicenter cohort study that included consecutive laboratory-confirmed COVID-19 patients from 37 Brazilian hospitals from March to September 2020. Propensity score was used to select matching controls by age, sex, cardiovascular comorbidities, and in-hospital use of corticosteroid. A p-value <0.05 was considered statistically significant. Results From 7,850 COVID-19 patients, 673 (8.6%) received hydroxychloroquine and 67 (0.9%) chloroquine. The median age in the study group was 60 years (46 - 71) and 59.1% were women. During hospitalization, 3.2% of patients presented side effects and 2.2% required therapy discontinuation. Electrocardiographic abnormalities were more prevalent in the chloroquine/hydroxychloroquine group (13.2% vs. 8.2%, p=0.01), and the long corrected QT interval was the main difference (3.6% vs. 0.4%, p<0.001). The median hospital length of stay was longer in the HCQ/CQ + AZT group than in controls (9.0 [5.0, 18.0] vs. 8.0 [4.0, 14.0] days). There was no statistical differences between groups in intensive care unit admission (35.1% vs. 32.0%; p=0.282), invasive mechanical ventilation support (27.0% vs. 22.3%; p=0.074) or mortality (18.9% vs. 18.0%; p=0.682). Conclusion COVID-19 patients treated with chloroquine or hydroxychloroquine had a longer hospital length of stay, when compared to matched controls. Intensive care unit admission, invasive mechanical ventilation, dialysis and in-hospital mortality were similar.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA