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1.
Demetra (Rio J.) ; 19: 73514, 2024. ^etab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1552749

RESUMO

Objetivo: Avaliar os desfechos neonatais adversos e fatores associados entre gestantes com diabetes mellitus gestacional e de risco gestacional habitual. Métodos: Estudo transversal, de âmbito nacional e de base hospitalar, conduzido entre fevereiro de 2011 e outubro de 2012. Foram excluídas as mulheres com gestações múltiplas ou natimortos. As informações foram coletadas via questionário padronizado, cartão de pré-natal e/ou prontuário. Resultados: Das 12.712 puérperas avaliadas, 1.915 tinham diabetes mellitus gestacional e 10.797 foram classificadas em risco gestacional habitual. Verificou-se que 74,1% das mulheres com diabetes receberam assistência pré-natal adequada/mais que adequada em relação a 65% das mulheres com risco gestacional habitual. Em contrapartida, o grupo das mulheres com diabetes foi composto em sua maioria por mulheres acima de 35 anos, com hipertensão prévia, excesso de peso pré-gestacional e ganho de peso gestacional excessivo, multíparas, com histórico de cesárea e abortos. Os desfechos "prematuridade" e "nascimento de recém-nascido grande para idade gestacional" foram superiores entre as mulheres com diabetes. Conclusão: As mulheres com diabete detiveram condições demográficas, antecedentes clínicos/obstétricos e desfechos neonatais mais desfavoráveis em relação às mulheres de risco gestacional habitual. Apesar disso, o pré-natal foi um dos fatores que exerceu extrema importância para que outros desfechos negativos (óbito neonatal e o Apgar<5) não fossem superiores entre as mulheres com diabete sem relação às de risco gestacional habitual. Portanto, reitera-se o papel do pré-natal entre as mulheres brasileiras, sobretudo as de alto risco gestacional.


Objective: To assess adverse neonatal outcomes and associated factors between pregnant women with gestational diabetes mellitus and usual gestational risk. Methods: Cross-sectional, nationwide, hospital-based study, conducted from February 2011 to October 2012. Women with multiple pregnancies or stillbirths were excluded. Information was collected using a standardized questionnaire, prenatal card and/or medical records. Results: Out of a total of 12,712 postpartum women evaluated, 1,915 had gestational diabetes mellitus and 10,797 were classified as usual gestational risk. It was observed that 74.1% of diabetics received adequate/more than adequate prenatal care compared to 65% of women with usual gestational risk. On the other hand, the group of diabetics was composed mostly of women over 35 years of age, with underlying hypertension, pre-gestational excess weight and excess gestational weight gain who were multiparous, with history of cesarean deliveries and abortions. The outcomes of "prematurity" and "birth of large-sized newborn" for the gestational age were higher among diabetics. Conclusion: Diabetic women had more unfavorable demographic conditions, clinical/obstetric history and neonatal outcomes compared to women with usual gestational risk. Nevertheless, prenatal care was a factor of extreme importance to prevent other negative outcomes (neonatal death and Apgar <5) to increase among diabetic women compared to those with usual gestational risk. Therefore, the role of prenatal care among Brazilian women is reiterated, especially among the high gestational risk women.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Diabetes Gestacional , Gravidez de Alto Risco , Brasil , Recém-Nascido Prematuro , Mortalidade Infantil , Estudos Transversais , Fatores Econômicos , Fatores Sociodemográficos
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 143 p. graf, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1552943

RESUMO

Objetivos: Revisar de forma sistemática as divergências metodológicas entre os estudos que avaliaram a associação entre o diabetes mellitus gestacional e a prematuridade e avaliar as diferenças dos potenciais fatores de risco entre mulheres com diabetes mellitus gestacional e de risco gestacional habitual. Métodos: A primeira fase dessa dissertação consistiu na realização de uma revisão sistemática de artigos que analisaram a associação entre o diabetes mellitus gestacional e a prematuridade. A busca dos artigos ocorreu entre outubro e dezembro de 2020, sem restrição de idioma e período de publicação, nas seguintes bases de dados ­ PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (Lilacs/Bireme/BVS Brasil), Embase e Scopus. Foram utilizados os seguintes descritores: "Gestational Diabetes Mellitus" and "Prematurity". Os critérios de inclusão foram artigos que avaliaram gestantes com diabetes mellitus gestacional e como desfecho, a prematuridade, considerando tanto o parto prematuro espontâneo quanto o induzido. Para a segunda fase, foi realizado estudo transversal com 10.398 puérperas, sendo 1.915 puérperas com diabetes mellitus gestacional e 8.483 com risco gestacional habitual. Foram excluídas as mulheres com gestações múltiplas ou natimortos. A informação de diabetes mellitus gestacional adveio do prontuário e/ou cartão de pré-natal e a de risco gestacional habitual foi autorrelatada pela puérpera. Dentre as mulheres que autorrelataram não ter risco gestacional, foram excluídas aquelas com idade acima de 35 anos, com obesidade pré gestacional e/ou hipertensão crônica e/ou síndrome hipertensiva gestacional. Os potenciais fatores de risco se detiveram nas questões socioeconômicas, antecedentes clínicos e obstétricos, informações da gestação atual e pré-natal. Além disso, foram avaliados os desfechos perinatais e neonatais em ambos os grupos. A análise foi realizada no software SPSS utilizando métodos para amostras complexas. O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para avaliar as diferenças dos potenciais fatores de risco entre mulheres diabéticas e de risco gestacional habitual. Os dados foram descritos em termos de frequências absolutas, relativas e respectivos intervalos de confiança, com um nível de confiança de 5% Resultados: No primeiro artigo, em relação à revisão sistemática, 868 estudos foram identificados, todavia apenas doze foram selecionados. Destes, seis observaram associação entre diabetes mellitus gestacional e a prematuridade. No segundo artigo, as diabéticas tinham mais de 12 anos de estudo, se autorrelataram brancas, pertenciam à classe econômica C, tinham excesso de peso pré-gestacional e ganho de peso gestacional excessivo, eram multíparas com histórico de cesárea e abortos anteriores comparativamente àquelas de risco habitual. A assistência pré-natal foi considerada adequada ou mais que adequada para 74,1% das mulheres com diabetes mellitus gestacional. Em relação aos desfechos neonatais, as diabéticas tiveram maiores percentuais de recém-nascido grande para idade gestacional ou prematuro em comparação às de risco gestacional habitual Conclusão: Devido às divergências metodológicas entre os estudos selecionados que compuseram a revisão sistemática, ainda é necessário avaliar a associação entre o diabetes mellitus gestacional e a prematuridade. Quanto aos potenciais fatores de risco entre as mulheres com diabetes mellitus gestacional e as de risco gestacional habitual, observou-se que as diabéticas detiveram condições socioeconômicas, antecedentes clínicos e obstétricos mais desfavoráveis, porém tiveram maior percentual de adequação do pré-natal.


Objectives: To systematically review the methodological differences between the studies that evaluated the association between gestational diabetes mellitus and prematurity and to assess the differences in potential risk factors between women with gestational diabetes mellitus and those with usual gestational risk. Methods: The first phase of this dissertation consisted of conducting a systematic review of articles that analyzed the association between gestational diabetes mellitus and prematurity. The search for articles took place between October and December 2020, with no restriction on language and period of publication, in the following databases ­ PubMed, Virtual Health Library (Lilacs/Bireme/BVS Brasil), Embase and Scopus. The following descriptors were used: "Gestational Diabetes Mellitus" and "Prematurity". The inclusion criteria were articles that evaluated pregnant women with gestational diabetes mellitus and, as an outcome, prematurity, considering both spontaneous and induced preterm births. For the second phase, a cross-sectional study was carried out with 10,398 postpartum women, 1,915 postpartum women with gestational diabetes mellitus and 8,483 with usual gestational risk. Women with multiple pregnancies or stillbirths were excluded. Information about gestational diabetes mellitus came from the medical record and/or prenatal card, and information about usual gestational risk was self-reported by the mother. Among the women who self-reported no gestational risk, those aged over 35 years, with pre pregnancy obesity and/or chronic hypertension and/or gestational hypertensive syndrome were excluded. Potential risk factors focused on socioeconomic issues, clinical and obstetric history, information on current pregnancy and prenatal care. In addition, perinatal and neonatal outcomes were evaluated in both groups. The analysis was performed using SPSS software using methods for complex samples. Pearson's chi-square test was used to assess differences in potential risk factors between diabetic women and women with usual gestational risk. Data were described in terms of absolute and relative frequencies and respective confidence intervals, with a confidence level of 5% Results: In the first article, in relation to the systematic review, 868 studies were identified, however only twelve were selected. Of these, six observed an association between gestational diabetes mellitus and prematurity. In the second article, diabetics had more than 12 years of education, self-reported white, belonged to economic class C, had pre pregnancy overweight and excessive gestational weight gain, were multiparous with a history of cesarean section and previous abortions compared to those with usual risk. Prenatal care was considered adequate or more than adequate for 74.1% of women with gestational diabetes mellitus. Regarding neonatal outcomes, diabetics had higher percentages of large-for-gestational-age or premature newborns compared to those of usual gestational risk. Conclusion: Due to methodological differences between the selected studies that comprised the systematic review, it is still necessary to assess the association between gestational diabetes mellitus and prematurity. As for potential risk factors among women with gestational diabetes mellitus and those with usual gestational risk, it was observed that diabetic women had more unfavorable socioeconomic conditions, clinical and obstetric history, but had a higher percentage of adequacy of prenatal care.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Cuidado Pré-Natal , Recém-Nascido Prematuro , Fatores de Risco , Diabetes Gestacional , Gravidez de Alto Risco , Fatores Socioeconômicos
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