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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(7): 344-349, July 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898878

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the trends in definitive contraception in a ten-year interval comprising the years 2002 and 2012. Method Retrospective analysis of the tubal sterilization performed in our service in 2002 and2012,analyzingthedemographiccharacteristics,personalhistory,previouscontraceptive method, definite contraception technique, effectiveness and complications. Results Definitive contraception was performed in 112 women in 2002 (group 1) and in 60 women in 2012 (group 2). The groups were homogeneous regarding age, parity, educational level and personal history. The number of women older than 40 years choosing a definitive method was more frequent in group 1, 49.1% (n = 55); for group 2, the rate was 34.8% (n = 23) (p = 0.04). The time between the last delivery and the procedure was 11.6±6.2 and 7.9±6.4 years (p = 0.014) in 2002 against 2012 respectively. In 2002, all patients performed tubal ligation by laparoscopic inpatient regime. In 2012, the bilateral placement of the Essure (Bayer Corporation, Whippany, NJ, US) device was suggested to 56.1% (n = 37) of the patients, while laparoscopy was suggested to 43.9% (n = 29) of them. All women who underwent laparoscopic sterilization had the procedure successfully completed using silastic rings. The overall bilateral device placement rate for the Essure was 91.6%, with only one complication reported. All Essure procedures were performed in an outpatient setting; for the laparoscopy, this rate was 79% (n = 15). No intentional pregnancies occurred until this date. Conclusions There is a trend in the decrease in definitive contraception over the years in our institution, maybe as a result of the development of long-acting reversible contraceptives. The hysteroscopic procedure has become a frequent option, as it is performed in an office setting without anesthesia, being a well-tolerated, minimal invasive method.


Resumo Objetivo Avaliar as tendências da contracepção definitiva feminina num intervalo de 10 anos, 2002 e 2012. Métodos Análise retrospectiva das mulheres submetidas a esterilização em 2002 e 2012 no Serviço de Ginecologia de um hospital em Portugal, atendendo às caraterísticas demográficas, antecedentes pessoais, método contraceptivo prévio, técnica de contracepção efetuada, eficácia e complicações ocorridas. Resultados Foram submetidas a contracepção definitiva 112 mulheres em 2002 (grupo 1), e 66 em 2012 (grupo 2). Os grupos eram semelhantes na idade, paridade, nível educacional e antecedentes pessoais. O número de mulheres com mais de 40 anos que optou por um método definitivo foi superior no grupo 1, 49,1% (n = 55), versus 34,8% (n = 23) no grupo 2 (p = 0,04). O tempo decorrido entre o último parto e o procedimento foi de 11.6±6.2 anos e 7.9±6.4 anos (p = 0.014) em 2002 versus 2012, respetivamente. Em 2002, todas as mulheres foram submetidas a laqueação tubária em regime de internamento. Em 2012, a colocação bilateral do Essure (Bayer Corporation, Whippany, NJ, EUA) foi proposta para 56,1% (n = 37) das pacientes, enquanto a laparoscopia foi proposta para 43,9% (n = 29) delas. A laqueação por laparoscopia foi realizada com sucesso em todos os casos com anéis de silastic. A taxa de colocação bilateral do Essure foi de 91,6%, tendo sido registrada uma complicação. Todos os procedimentos com Essure foram realizados em regime de ambulatório, enquanto que tal se verificou em 79% (n = 15) daquelas pacientes submetidas a laparoscopia. Não ocorreram gravidezes não intencionais. Conclusão Parece haver uma tendência para a diminuição da esterilização como opção contraceptiva, provavelmente devido à disponibilidade de diversos métodos contraceptivos de longa duração aliada aos benefícios não contraceptivos. A opção pelo dispositivo Essure, mais recentemente, é justificada pela sua realização em contexto de consultório, sem anestesia, sendo um método minimamente invasivo e bem tolerado.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Esterilização Reprodutiva/tendências , Esterilização Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(6): 265-272, June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898865

RESUMO

Abstract Purpose To evaluate maternal-fetal surveillance and follow-up of infants at risk for congenital syphilis (CS). Methods Retrospective cohort study in a Portuguese Tertiary Referral Hospital. The main inclusion criterion was a positive syphilis serology. The study included all pregnant women that delivered in our hospital between January 2004 and December 2013. The neonates were classified according to their probability of infection based on the Centers for Disease Control and Prevention guidelines. Results Among the 27 pregnancies at risk for CS, 48.2% (n = 13) of the women had a diagnosis during the 1st trimester, and the median gestational age at the end of the treatment was 28 weeks. Inadequate treatment was noted in 44.4% (n = 12) of the women. Adverse pregnancy outcomes were observed in 30.8% of the cases (n = 8), 5 of which had been adequately treated. We found 2 (7.7%) cases with "proven or highly probable CS," 10 (38.5%) with "possible CS," 12 (46.1%) with "less likely CS," and 2 (7.7%) with "unlikely CS."Among the infants, the treatment was successful, except for 1 neurosyphilis case. Conclusion This study highlights many of the difficulties/concerns encountered in the maternal-neonatal management of syphilis. We highlight the importance of assuring the early detection of the infection as a way of guaranteeing the timely treatment, as well as a good compliance to the treatment and follow-up through a more efficient pregnant women surveillance network.


Resumo Objetivo Avaliar a vigilância materno-fetal e o acompanhamento de crianças em risco de sífilis congênita (SC). Métodos Estudo de coorte retrospetivo desenvolvido num hospital terciário de referência, cujo principal critério de inclusão foi a presença de serologia positiva para sífilis. O estudo incluiu todas as grávidas admitidas no nosso Hospital entre janeiro de 2004 e dezembro de 2013. Os recém-nascidos foram classificados de acordo com a probabilidade de infeção, com base nas recomendações do Centers for Disease Control and Prevention. Resultados Entre as 27 gravidezes em risco de SC, 48,2% (n = 13) tiveram diagnóstico durante o 1° trimestre; a idade gestacional média no final do tratamento foi de 28 semanas. Em 44,4% (n = 12) das mulheres, o tratamento foi considerado inadequado. Em 30,8% dos casos (n = 8) houve algum evento adverso da gravidez, dos quais 5 foram adequadamente tratados. Em dois dos casos (7,7%) a SC foi provada ou considerada como altamente provável, 10 (38,5%) com SC provável, 12 (46,1%) com SC pouco provável, e 2 (7,7%) com SC improvável. Nos lactentes, o tratamento foi bem sucedido, com exceção de um caso de neurossífilis. Conclusão Este estudo visa realçar muitas das dificuldades/preocupações encontradas na vigilância materno-neonatal dos casos com diagnóstico de sífilis. ublinhamos, não só, a importância de se assegurar a deteção precoce de infeção como forma de se garantir o tratamento atempado, mas também, uma adequada adesão à vigilância/ tratamento, através de uma rede mais eficiente entre as diferentes instituições envolvidas no acompanhamento das grávidas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Sífilis Congênita/epidemiologia , Sífilis/epidemiologia , Portugal , Vigilância da População , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Seguimentos , Medição de Risco , Hospitais Universitários
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