RESUMO
O câncer de pele é o mais freqüente entre os humanos sendo o Melanoma Maligno (MM) um dos mais letais, apresentando maiores índices de mortalidade nos países menos desenvolvidos onde o Câncer de Pele Não-Melanoma (CPNM) costuma ser um grave problema de saúde pública. No Brasil o difícil acesso ao tratamento do câncer de pele entre as populações pobres permite óbito na maioria dos casos de MM e um número importante de mutilações por CPNM. Com uma predominância bem estabelecida entre as populações brancas em todo o mundo assim como uma marcante relação com foto-exposição solar, o Câncer de Pele necessita de maiores estudos epidemiológicos em nossa região. O objetivo deste trabalho foi distribuir a procedência dos pacientes operados de CPNM no serviço de dermatologia do hospital referência para câncer na Bahia pelas áreas anteriormente mapeadas como de população branca, por Azevedo e cols. para verificar se a maioria deles realmente provinha destas áreas. Como resultado foram obtidos 88 protocolos dos pacientes operados dos quais 54 vieram da área de brancos e 34 da área de não-brancos, um resultado estatisticamente significante (p<0,05). Conclui-se que esse mapeamento anterior correspondia à procedência da maioria dos pacientes o que pode servir como subsídio para futuras ações preventivas e curativas que possam ser adotadas para a prevenção do câncer de pele na Bahia.