RESUMO
Os autores revisam os mecanismos fisiopatológicos da hipertensäo intracraniana e as indicações de monitorizaçäo e tratamento em diversas situações clínicas
Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Criança , Pressão IntracranianaRESUMO
Objetivo: Os autores descrevem sua experiência com o uso de ß2 adrenérgico (Terbutalins), por via endovenosa, em pacientes internados em UTI pediátrica com quadro grave de obstruçäo de vias aéreas inferiores. Pacientes e métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo das admissöes realizadas na UTI do Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) de Porto Alegre (RS-Brasil) durante o inverno de 1995, sendo selecionados os prontuários dos pacientes que utilizaram ß2 adrenérgicos endovenoso, para tratamento de broncoespasmo. Foram analisados dados referente a tempo de uso, dose inicial, dose máxima utilizada, fenômenos associados, gasometria arterial e níveis séricos de potássio. Resultados: Nos três meses de estudo, foram admitidos 367 pacientes na UTI pediátrica, sendo que 38 (10,3 por cento) vieram a utilizar terbutalina por via endovenosa. Esse grupo tinha uma idade média de 13,8 ñ 12,2 meses e utilizou a terbutalina endovenosa por um tempo médio de 7,24 ñ 3,6 dias. A taxa inicial de infusäo foi de 0,55 ñ 0,25 mcg/kg/min, e a dose terapêutica média de 2,45 ñ 1,18 mcg/kg/min. Doze pacientes (31,5 por cento) apresentaram elevaçöes na freqüência cardíaca (acima de 180 bpm) que impossibilitaram o aumento nas taxas de infusöes da droga. Entretanto, essa impossibilidade de acréscimo no taxa de infusäo foi apenas temporária...
Assuntos
Humanos , Lactente , Broncodilatadores/efeitos adversos , Terbutalina/efeitos adversos , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Respiração Artificial , TaquicardiaRESUMO
A obtençäo e matutençäo de via aérea artificial é atualmente um procedimento rotineiro nas UTIs pediátricas. Entretanto existe um risco näo desprezível de ocorrência de extubaçäo acidental (EA) que varia, nos diversos serviços, entre 0,9 a 3,3 EA para cada 100 dias de entubaçäo. A ocorrência de EA está relacionada a fatores de risco como grau de sedaçäo, faixa etária, via de intubaçäo, entre outros. Os autores se propuseram a verificar aincidência de EA em seu serviço e comparar, através do risco relativo, a taxa de EA entre os pacientes entubados via oro e naso traqueal. Foi realizado um estudo prospectivo por um período de 6 meses, sendo acompanhados todos os pacientes entubados internados na UTI do Hospital de Criança Santo Antônio, de Porto Alegre(Brasil), exceto aqueles com traqueostomia, totalizando 673 pacientes-dias com via aérea artificial, com uma média de 3,7 pacientes entubados por dia. Ocorreram 18 extubaçöes acidentais, com uma taxa de 2,7 EA/100dias. A incidência de EA na via orotraqueal foi de 3,1 por cento contra 1,6 por cento na via nasotraqueal(p=0,6), näo havendo diferença estatisticamente significativa. Os autores concluem que a via de entubaçäo näo consiste em risco adicional para o ocorrência de extubaçäo acidental .
Assuntos
Unidades de Terapia Intensiva , Intubação , Pediatria , CriançaRESUMO
Os autores relatam a sua experiencia com a passagem de cateteres venosos percutaneos em criancas. O periodo de estudo foi de seis meses, quando foram cateterizadas 108 criancas internadas na UTI do Hospital da Crianca Santo Antonio (RS), aproximadamente 38% das internacoes. A idade media foi de20,9 meses (+-3,5m), e o peso medio de 8.190g (+-7.000g). Em apenas uma ocasiao,o cateter situou-se em posicao extravascular (0,9%). Hidro, hemo ou pneumotorax ocorreu em 4 ocasioes (3,7%), porem em apenas dois casos foi necessario a retirada do cateter. Observou-se uma nitida relacao entre o tempo de permanencia do cateter e a taxa de colonizacao (p < 0.05) .
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Lactente , Humanos , Cateterismo Venoso CentralRESUMO
Os autores abordam os aspectos clinicos e o tratamento da crianca com obstrucao das vias aereas, enfatizando que esta e uma situacao em que nao se justifica a improvisacao e a aplicacao de criterios empiricos, sob pena de ser colocado em risco a integridade fisica do paciente
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Lactente , Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Insuficiência Respiratória , Obstrução das Vias Respiratórias/etiologia , Obstrução das Vias Respiratórias/terapia , Asfixia , Serviços Médicos de EmergênciaRESUMO
Os autores analisaram os componentes do Plasma Fresco Congelado, no que se refere a taxa de albumina, glicose, ureia, sodio, potassio, pressao oncotica e osmotica. Observaram uma taxa de albumina de 3,45g, e um sodio medio de 158,8mEq/1, com uma osmolaridade media de 347,13mOsm/1 e pressao oncotica de 19,2mmHg. Frente a estes dados propoem que a propriedade expansora do plasma, se deva a uma acao mista de efieto oncotico e osmotico. Ressaltam o baixo teor de albumina e consequentemente a baixa pressao oncotica nas amostras de plasma estudadas, e comparam com dados da literatura
Assuntos
Pressão Osmótica , Substitutos do Plasma/análise , Plasma/análise , Albuminas/análise , Glucose/análise , Potássio/análise , Sódio/análise , Ureia/análiseRESUMO
Realizou-se um estudo retrospectivo de 49 pacientes admitidos na UTI Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio (Porto Alegre-RS - Brasil) com diagnóstico de choque séptico (CS). Estes casos foram avaliados nos seus fatores de risco e evoluçäo do CS. A taxa de mortalidade foi de 57,1% (28/49), e os principais fatores de risco foram: desnutriçäo (63% dos casos); uso prévio de antibióticos (85%); leuco e (ou) neutropenia (24%); provas de coagulaçäo alteradas (80%); e a necessidade de ventilaçäo mecânica (70%). Comparam-se estes achados com os dados da literatura
Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Choque Séptico/etiologia , RiscoRESUMO
Fazem-se revisäo retrospectiva dos pacientes admitidos na UTI pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio no período de três anos, de abril de 82 a abril de 85, com diagnóstico de laringite aguda. Foram analisados 21 casos, com 14 pacientes do sexo masculino (66,7%) e sete do sexo feminino (33,3%), guardando a relaçäo de 2:1. Dos casos analisados, 57,1% eram menores de um ano de idade. Dos pacientes internados na UTI, 52% necessitaram via aérea artificial (VAA). Houve nítida diferença quanto ao tempo de internaçäo em UTI entre as crianças que näo necessitam VAA (3,7 dias) e as que necessitam (8,2 dias). Nesta série, a mortalidade foi nula