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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(1): e02812023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528319

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi investigar as características socioeconômicas e obstétricas de parturientes adolescentes e suas complicações sobre a saúde materna e neonatal. Trata-se de uma análise de dados da linha de base da coorte de nascimentos MINA-Brasil conduzida no município de Cruzeiro do Sul, estado do Acre. Utilizou-se teste qui-quadrado para comparar características das puérperas adolescentes com as adultas e modelos múltiplos de regressão de Poisson com variância robusta para avaliar fatores associados. Entre as puérperas estudadas, 26,2% (IC95%: 24,0-28,4) eram adolescentes. Os fatores associados ao parto na adolescência foram ter nove anos ou menos de estudo (RPaj:1,36; IC95%: 1,14-1,61), pertencer aos menores quartis do índice de riqueza (1° quartil: RPaj:1,40; IC95%: 1,08-1,80) (2° quartil: RPaj:1,37; IC95%: 1,08-1,74), ser primigesta (RPaj:3,69; IC95%: 2,98-4,57), baixo IMC pré-gestacional (RPaj:1,28; IC95%: 1,04-1,57), infecção urinária na gravidez (RPaj:1,25; IC95%: 1,07-1,46) e menos de seis consultas de pré-natal (RPaj:1,42; IC95%: 1,21-1,66). Pobreza, baixa escolaridade, primigestação, baixo IMC pré-gestacional, infecção urinária na gestação e menor número de consultas de pré-natal foram associados ao parto na adolescência em município da região Norte do Brasil.


Abstract The present study aimed to investigate the socioeconomic and obstetric characteristics of adolescent mothers and the complications they cause to maternal and neonatal health. This baseline data analysis of the MINA-Brazil birth cohort was conducted in the municipality of Cruzeiro do Sul, state of Acre, Brazil. The chi-square test was used to compare characteristics of adolescent and adult postpartum women, and multiple Poisson regression models with robust variance were used to assess associated factors. Among the postpartum women, 26.2% (95%CI: 24.0-28.4) were adolescents. Factors associated with childbirth in adolescence included: nine years or less of schooling (adjPR:1.36; 95%CI: 1.14-1.61), belongs to the lowest quartiles of the wealth index (1st quartile: adjPR:1.40; 95%CI: 1.08-1.80) (2nd quartile: adjPR:1.37; 95%CI: 1.08-1.74), primigravidae (adjPR:3.69; 95%CI: 2.98-4.57), low pre-pregnancy BMI (adjPR:1.28; CI95%: 1.04-1.57), urinary tract infection during pregnancy (adjPR:1.25; CI95%: 1.07-1.46) and less than six prenatal consultations (adjPR:1.42; 95%CI: 1.21-1.66). Poverty, little schooling, primigravidae, low pre-pregnancy BMI, urinary tract infection during pregnancy and few prenatal consultations were associated with childbirth during adolescence in a municipality in the Northern region of Brazil.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(4): 1619-1628, abr. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374934

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a concordância entre dados de peso pré-gestacional, peso na gravidez, altura e pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) registradas tanto na caderneta da gestante quanto nas informações obtidas no estudo longitudinal MINA-Brasil. Foram selecionadas as gestantes participantes do estudo MINA-Brasil que apresentavam cartão do pré-natal no momento do parto. A análise de concordância dos dados utilizou o coeficiente de correlação de concordância de Lin e análise de Bland-Altman. Foram incluídas 428 gestantes. Houve concordância moderada entre as informações para o peso pré-gestacional autorreferido (0,935) e altura (0,913), e concordância substancial para o peso da gestante no segundo (0,993) e terceiro (0,988) trimestres de gestação. Verificou-se baixa concordância da PAS e PAD no segundo (PAS=0,447; PAD=0,409) e terceiro (PAS=0,436; PAD=0,332) trimestres gestacionais. As medidas antropométricas apresentaram boa concordância. Houve baixa concordância entre as medidas de pressão arterial, que podem estar relacionadas tanto à variabilidade como também à padronização dessas medidas, sugerindo-se necessidade de capacitação e treinamento contínuo das equipes de pré-natal na atenção primária à saúde.


Abstract This article aims to examine agreement of pre-pregnancy weight, pregnancy weight, height and systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure measurements recorded on antenatal record cards with the same information obtained in the MINA-Brazil longitudinal study. 428 pregnant women who participated in the MINA-Brazil study and had an antenatal card at time of childbirth were selected. Concordance analysis of the data used Lin's correlation coefficient and Bland-Altman analysis. There was moderate agreement on self-reported pre-pregnancy weight (0.935) and height (0.913) information, and substantial agreement on the pregnant women's weight in the second (0.993) and third (0.988) trimesters of pregnancy. Little agreement was found on SBP and DBP measured in the second (SBP = 0.447; DBP = 0.409) and third (SBP = 0.436; DBP = 0.332) trimesters of pregnancy. Anthropometric measurements showed strong agreement. There was weak agreement between blood pressure measurements, which may relate both to the variability and the standardisation of these measurements, suggesting the need for continued training of antenatal teams in primary health care.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 725-736, Fev. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1356067

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) e fatores associados no primeiro ano de vida. Trata-se da análise de dados do seguimento de um ano da coorte de nascimentos MINA-Brasil. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e obstétricos na maternidade e no seguimento de um ano (n = 774), investigando consumo alimentar do dia anterior à entrevista, a fim de avaliar o consumo de AUP. A razão de prevalência (RP) e o intervalo de confianças (IC 95%) para consumo ≥ 3 AUP foram estimados em modelo de regressão múltiplo de Poisson com variância robusta. A prevalência de consumo ≥ 1 AUP foi 87,5%; e ≥ 3 AUP de 40,5%, estando associado a: menor escolaridade materna (≤ 9 anos [RP: 1,97 IC 95% 1,38; 2,80] e entre 10-12 anos [RP: 1,58, IC 95% 1,13; 2,20) comparados com > 12 anos de escolaridade, índice de riqueza abaixo da média (RP: 1,26, IC 95% 1,04; 1,53) e ter mãe adolescente (RP: 1,28, IC 95% 1,06; 1,55). A ausência de diversidade da dieta foi inversamente associada ao desfecho (RP: 0,65, IC 95% 0,51; 0,81). O consumo ≥ 3 AUP se associou às características maternas de menores escolaridade, índice de riqueza e idade materna, e a diversidade da dieta ao maior consumo de AUP.


Abstract This article aims to assess the consumption of ultra-processed foods (UPFs) during the first year of life and associated factors. We analyzed data from the one-year follow-up of the MINA-Brazil birth cohort. Socioeconomic, demographic and obstetric data were collected in the baseline study and at one-year follow-up (n = 774). Dietary intake during the previous day was assessed using a food frequency questionnaire to determine UPF consumption. Multiple Poisson regression with robust variance was performed to estimate prevalence ratios (PR) and confidence intervals (95%CI) for factors associated with the consumption of ≥ 3 UPFs. Prevalence of UPF consumption and consumption of ≥ 3 UPFs was 87.5% and 40.5%, respectively. Consumption of ≥ 3 UPFs was associated with lower maternal education (≤ 9 years of schooling [PR: 2.02 95%CI 1.42; 2.87] and between 10-12 years of schooling [PR: 1.55, 95%CI 1, 11; 2.14]), below-average wealth index (PR: 1.26, 95%CI 1.04; 1.53), and having a teenage mother (PR:1.19, 95%CI 1.00; 1.49). Lack of dietary diversity was inversely associated with the outcome (RP: 0,65, IC95% 0,51; 0,81). The consumption of ≥ 3 UPFs was associated with lower wealth index, education and maternal age. Dietary diversity was associated with higher levels of UPF consumption.


Assuntos
Dieta , Fast Foods , Brasil/epidemiologia , Manipulação de Alimentos
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 83, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1410031

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To investigate the occurrence and factors associated with common mental disorders in pregnancy and depressive symptoms in postpartum, as well as the association between both in the Brazilian Western Amazon. METHODS This is a prospective cohort in the MINA-Brazil study with women who received primary health care in the town of Cruzeiro do Sul, Acre State. We performed two clinical evaluations during pregnancy (the first: 16-20 weeks; the second: 28 gestational weeks) and three postpartum evaluations (at 3, 6 and 12 months), in which demographic and socioeconomic, gestational, lifestyle and clinical data were collected. We used the Self-Reported Questionnaire (score ≥ 8) to screen the gestational common mental disorder and the Edinburgh Postnatal Depression Scale (score ≥ 10) to identify postpartum depressive symptoms. We used adjusted ordinal logistic regression to investigate the relationship between the covariates and the occurrence of common mental disorders in pregnancy and postpartum depressive symptomatology. RESULTS A total of 461 women completed the two clinical evaluations in pregnancy; of these, 247 completed the three postpartum evaluations. The occurrence of common mental disorder during pregnancy was 36.2% and 24.5% in the first and second evaluations, respectively, and the cumulative incidence was 9.2%. In addition, 50.3% maintained the disorder between evaluations. During postpartum, approximately 20% of the mothers presented depressive symptoms during the first year of their children's lives. Parity (≥ 2) was associated with common mental disorders, while low maternal education was associated with postpartum depressive symptoms. Women with a common mental disorder in both evaluations during pregnancy were 5.6 times more likely (95%CI: 2.50-12.60) to develop postpartum depressive symptoms. CONCLUSION The occurrence of common mental disorder at any time assessed during pregnancy, but especially its persistence from the second trimester, was strongly associated with depressive symptoms after childbirth. These findings highlight the need for early screening and monitoring of the mental health of pregnant women at the start of prenatal care in order to reduce possible negative impacts on the health of the mother-child binomial caused by such events.


RESUMO OBJETIVO Investigar a ocorrência e os fatores associados com os transtornos mentais comuns na gestação e sintomas depressivos no pós-parto, bem como a associação entre ambos na Amazônia Ocidental Brasileira. MÉTODOS Coorte prospectiva no estudo MINA-Brasil com mulheres atendidas na atenção primária à saúde de Cruzeiro do Sul, Acre. Foram realizadas duas avaliações clínicas na gestação (primeira: 16-20 semanas; segunda: 28 semanas gestacionais) e três avaliações no pós-parto (aos 3, 6 e 12 meses), nas quais foram coletados dados demográficos e socioeconômicos, gestacionais, de estilo de vida e clínicos. Utilizou-se o Self-Reported Questionnaire (escore ≥ 8) para rastreamento do transtorno mental comum gestacional e a escala de depressão pós-natal de Edimburgo (escore ≥ 10) para identificação de sintomas depressivos pós-parto. Foi utilizada regressão logística ordinal ajustada para investigar a relação entre as covariáveis e a ocorrência de transtornos mentais comuns na gravidez e a sintomatologia depressiva no pós-parto. RESULTADOS Um total de 461 mulheres completaram as duas avaliações clínicas na gestação; dessas, 247 completaram as três avaliações pós-parto. A ocorrência de transtorno mental comum durante a gestação foi de 36,2% e 24,5% na primeira e segunda avaliações, respectivamente, e a incidência cumulativa foi de 9,2%. Ademais, 50,3% mantiveram o transtorno entre as avaliações. Durante o pós-parto, aproximadamente 20% das mães apresentaram sintomatologia depressiva ao longo do primeiro ano de vida de seus filhos. A paridade (≥ 2) foi associada ao transtorno mental comum, enquanto a baixa escolaridade materna associou-se com sintoma depressivo pós-parto. Mulheres com transtorno mental comum nas duas avaliações na gravidez apresentaram 5,6 vezes mais chance (IC95% 2,50-12,60) de desenvolverem sintoma depressivo pós-parto. CONCLUSÃO A ocorrência de transtorno mental comum em qualquer momento avaliado durante a gravidez, mas principalmente sua persistência a partir do segundo trimestre, foi fortemente associado ao sintoma depressivo posterior ao parto. Tais achados evidenciam a necessidade de rastreamento precoce e monitoramento da saúde mental de gestantes no início do pré-natal, a fim de reduzir possíveis impactos negativos para a saúde do binômio mãe-filho causados por tais eventos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fatores de Risco , Depressão Pós-Parto , Gestantes , Transtornos Mentais/epidemiologia , Estudos de Coortes
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(5): e00010320, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1249449

RESUMO

Abstract: Interventions during prenatal care can mitigate negative outcomes of a sedentary lifestyle and unhealthy diet during pregnancy. We aimed to evaluate the effectiveness of an intervention that promoted healthy diet and leisure-time walking during antenatal care in a pragmatic, controlled, non-randomized intervention study. Physicians and nurses from all health care units of the Family Health Strategy model of health assistance participated in educational training to promote leisure-time walking and healthy diet during antenatal care visits. Pregnant women who received health care from these professionals constituted the intervention group (n = 181). The control group (n = 172) included pregnant women who received routine antenatal care, in health care units of the traditional model of health assistance. Data were collected in each trimester of pregnancy. Diet was investigated using a food frequency questionnaire adapted from Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Non-Comunicable Diseases Through Telephone Interview (Vigitel). Leisure-time walking in a typical week was assessed using questions from the Physical Activity in Pregnancy Questionnaire. There were positive effects on leisure-time walking during the second trimester and the third trimester of pregnancy and on the women who achieved 150 minutes per week of walking during the third trimester. The intervention reduced the risk of pregnant women consuming soft drinks and/or commercially prepared cookies in the third trimester. This lifestyle intervention was partially effective, tripling the proportion of pregnant women who achieved the recommended walking time and reducing by half the proportion of women who had a high weekly consumption of soft drinks and industrially processed cookies.


Resumo: As intervenções durante o acompanhamento pré-natal podem mitigar os desfechos negativos do sedentarismo e da dieta não saudável durante a gravidez. Os autores buscaram avaliar a efetividade de uma intervenção de promoção de dieta saudável e caminhadas no lazer durante o acompanhamento pré-natal, através de um estudo de intervenção pragmático, controlado, não-randomizado. Médicos e enfermeiros de todas as unidades da Estratégia Saúde da Família participaram da capacitação na promoção de caminhadas e diet saudável, como parte do acompanhamento pré-natal. O grupo da intervenção consistia em gestantes que receberam cuidados desses profissionais (n = 181). O grupo controle (n = 172) incluía as gestantes que recebiam os cuidados pré-natais usuais, nas unidades do modelo assistencial tradicional. Os dados eram coletados em cada trimestre da gestação. A dieta era investigada com um questionário de frequência alimentar, adaptado do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). As caminhadas no lazer em uma semana típica eram avaliadas com perguntas do Physical Activity in Pregnancy Questionnaire. Houve efeitos positivos sobre o tempo de caminhada no segundo e terceiro trimestres da gestação e nas mulheres que atingiam 150 minutos semanais de caminhadas no terceiro trimestre. A intervenção reduziu o risco de gestantes consumirem refrigerantes e/ou biscoitos industrializados no terceiro trimestre. A intervenção no estilo de vida foi parcialmente efetiva, triplicando a proporção de gestantes que atingiam o tempo recomendado de caminhada e reduzindo pela metade a proporção de mulheres com alto consumo semanal de refrigerantes e biscoitos industrializados.


Resumen: Las intervenciones durante el cuidado prenatal pueden mitigar los resultados negativos de un estilo de vida sedentario y una dieta insana durante el embarazo. Nuestro objetivo fue evaluar la efectividad de una intervención que promovió una dieta saludable y los paseos en el tiempo de ocio, durante el cuidado prenatal, en un estudio pragmático, controlado y de intervención no aleatoria. Médicos y enfermeras de todas las unidades de cuidado de la Estrategia de Salud de la Familia, modelo de asistencia a la salud, participaron en la formación educacional para promover los paseos durante el tiempo de ocio, así como una dieta saludable durante las visitas de cuidado prenatal. Las mujeres embarazadas que recibieron asistencia de estos profesionales constituyeron el grupo de intervención (n = 181). El grupo de control (n = 172) incluyó a mujeres embarazadas, con una rutina de cuidados prenatales, en unidades de atención del modelo tradicional de asistencia en salud. Los datos fueron recabados en cada trimestre de embarazo. La dieta fue investigada usando el cuestionario de frecuencia de comidas adaptado del Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica (Vigitel). Los paseos en el tiempo de ocio en una semana típica se evaluaron usando preguntas del Physical Activity in Pregnancy Questionnaire. Hubo efectos positivos por los paseos durante el tiempo de ocio en el segundo y tercer trimestre de embarazo, así como en las mujeres que alcanzaron 150 minutos por semana de paseos durante el tercer trimestre. La intervención redujo el riesgo de mujeres embarazadas que consumían refrescos y/o galletas empaquetadas en el tercer trimestre. La intervención en el estilo de vida fue parcialmente efectiva, triplicando la proporción de mujeres embarazadas que lograron el tiempo de paseos recomendados y redujeron a la mitad la proporción de mujeres que tuvieron una alta frecuencia semanal de consumo de refrescos y galletas procesadas industrialmente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Caminhada , Dieta , Cuidado Pré-Natal , Atenção Primária à Saúde , Brasil
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(11): 4583-4592, nov. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133048

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi investigar os fatores associados aos níveis pressóricos em gestantes participantes do Estudo MINA-Brasil, inscritas no pré-natal da Estratégia de Saúde da Família em Cruzeiro do Sul, Acre, Amazônia Ocidental Brasileira. Modelos múltiplos de regressão linear foram utilizados, adotando-se nível de significância de 5%. A maioria das gestantes participantes tinha média de idade de 24 anos (DP 6,3), 44,0% eram primigestas e 59,1% das gestantes apresentaram ganho de peso gestacional semanal excessivo. A ocorrência de hipertensão arterial foi de 0,7%. Os fatores associados positivamente aos níveis de pressão arterial sistólica foram: índice de massa corporal pré-gestacional (β = 0,984, IC95%: 0,768-1,200) e ganho de peso gestacional semanal (β = 6,816, IC95%: 3,368-10,264). Para os níveis de pressão arterial diastólica foram positivamente associados idade da gestante (β = 0,111, IC95%: 0,002-0,221), escolaridade (β = 2,194, IC95%: 0,779-3,609), índice de massa corporal pré-gestacional (β = 0,589, IC95%: 0,427-0,751) e ganho de peso gestacional semanal (β = 3,066, IC95%: 0,483-5,650). Esses resultados reforçam a necessidade de maior atenção pré-natal no cuidado materno para prevenção de distúrbios hipertensivos no final da gravidez.


Abstract The scope of this study was to investigate the factors associated with blood pressure levels among pregnant women participating in the MINA-Brazil Study, registered in the Family Health Strategy in Cruzeiro do Sul in the Western Brazilian Amazon. Multiple linear regression models were used, adopting a level of significance of 5%. The majority of pregnant participants were less than 24 years of age, 44% were primigravidae, and 59.1% had excessive weekly gestational weight gain. The frequency of hypertension was 0.7%. Factors positively associated with systolic blood pressure levels in pregnancy were pre-pregnancy body mass index (β = 0.984, CI95%: 0.768-1.200), and weekly gestational weight gain (β = 6.816, CI95%: 3.368-10.264). Diastolic blood pressure levels in pregnancy were positively associated with maternal age (β = 0.111, CI95%: 0.002-0.221), maternal schooling (β = 2.194, CI95%: 0.779-3.609), pre-pregnancy body mass index (β = 0.589, CI95%: 0.427-0.751), and weekly gestational weight gain (β = 3.066, CI95%: 0.483-5.650). These findings stress the importance of the role of antenatal care to prevent hypertensive disorders during pregnancy.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Aumento de Peso , Gestantes , Pressão Sanguínea , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 57, jan. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1014535

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate whether weekly gestational weight gain is associated with anemia, vitamin A insufficiency, and blood pressure levels in the third trimester of pregnancy. METHODS A prospective study with 457 pregnant women attending primary care in Cruzeiro do Sul, Acre. The weekly gestational weight gain rate measured between the second and third trimesters was classified as insufficient, adequate, and excessive according to the recommendations of the Institute of Medicine 2009. The outcomes at the beginning of the third gestational trimester were: anemia (Hb < 110 g/L), vitamin A insufficiency (serum retinol<1.05 μmol/L) and blood pressure levels (continuous values, in mmHg). Age-adjusted prevalence ratios, schooling, and use of vitamin and mineral supplements were calculated in Poisson regression models with robust variance. RESULTS A total of 18.6% of pregnant women had insufficient weekly weight gain, and 59.1% had excessive weight gain. The frequencies of anemia, vitamin A insufficiency and hypertension (systolic blood pressure ≥ 140 mmHg or diastolic ≥ 90 mmHg) were 17.5%, 13.4%, and 0.6%, respectively. The prevalence ratios for anemia among pregnant women with insufficient and excessive weight gain were 0.41 (95%CI 0.18-0.93) and 1.00 (95%CI 0.63-1.59), respectively, when compared to pregnant women with adequate weight gain. For vitamin A insufficiency, the adjusted prevalence ratio was significantly higher among pregnant women with insufficient weight gain (2.85, 95%CI 1.55-5.24) and no difference for excessive weight gain (1.53, 95%CI 0.84-2.74) when compared to pregnant women with adequate weight gain. Pregnant women with excessive weight gain had higher mean systolic blood pressure (111.10; 95%CI 109.9-112.2) when compared to pregnant women with insufficient weight gain (107.50; 95%CI 105.4-109.6) and adequate (106.20; 95%CI 104.3-108.20). CONCLUSIONS Insufficient weekly gestational weight gain was associated with the risk of vitamin A insufficiency. Excessive weight gain, in turn, was associated with higher blood pressure values at the beginning of the third gestational trimester.


RESUMO OBJETIVO Avaliar se o ganho de peso gestacional semanal está associado à anemia, à insuficiência de vitamina A e a níveis pressóricos no terceiro trimestre gestacional. MÉTODOS Estudo prospectivo com 457 gestantes assistidas na atenção básica em Cruzeiro do Sul, Acre. A taxa de ganho de peso gestacional semanal medida entre o segundo e o terceiro trimestres foi classificada em insuficiente, adequada e excessiva segundo recomendações do Institute of Medicine 2009. Os desfechos no início do terceiro trimestre gestacional foram: anemia (Hb < 110 g/L), insuficiência de vitamina A (retinol sérico < 1,05 µmol/L) e níveis pressóricos (valores contínuos, em mmHg). Razões de prevalência ajustadas por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais foram calculadas em modelos de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS No total, 18,6% das gestantes apresentaram ganho de peso semanal insuficiente e 59,1% ganho de peso excessivo. As frequências de anemia, insuficiência de vitamina A e hipertensão (pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg ou diastólica ≥ 90 mmHg) foram 17,5%, 13,4% e 0,6%, respectivamente. As razões de prevalência para anemia entre gestantes com ganho de peso insuficiente e excessivo foram 0,41 (IC95% 0,18-0,93) e 1,00 (IC95% 0,63-1,59), respectivamente, quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado. Para insuficiência de vitamina A, a razão de prevalência ajustada foi significantemente maior entre gestantes com ganho de peso insuficiente (2,85; IC95% 1,55-5,24) e sem diferença para ganho de peso excessivo (1,53; IC95% 0,84-2,74) quando comparada às gestantes com ganho de peso adequado. As gestantes com ganho de peso excessivo apresentaram valores médios de pressão arterial sistólica maiores (111,10; IC95% 109,9-112,2) quando comparadas às gestantes com ganho de peso insuficiente (107,50; IC95% 105,4-109,6) e adequado (106,20; IC95% 104,3-108,20). CONCLUSÕES O ganho de peso gestacional semanal insuficiente foi associado ao risco para insuficiência de vitamina A. O ganho de peso excessivo, por sua vez, foi associado a valores pressóricos maiores no início do terceiro trimestre gestacional.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Pressão Sanguínea , Estado Nutricional , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição Materna , Ganho de Peso na Gestação , Complicações na Gravidez , Terceiro Trimestre da Gravidez , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Saúde da Criança , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Saúde Materna
8.
Rev. Nutr. (Online) ; 30(4): 443-453, July-Aug. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041195

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze alpha-linolenic fatty acid intake in two cohorts of pregnant women, and to identify factors associated with alpha-linolenic acid intake. Methods: This is a cohort study involving pregnant women with low obstetric risk (N=353) in public health system from a municipality of São Paulo state, Brazil. In each trimester, two 24-hour food recalls were collected. Descriptive analyses of dietary lipid profiles were performed, followed by a multiple comparison test. According to the trimester of pregnancy, differences were assessed using the mean difference test. To evaluate the adequacy of linoleic fatty acid and alpha-linolenic acid intake, the adequate intake test was used. The association between alpha-linolenic acid intake adequacy and maternal characteristics was investigated using a binary logistic regression model. Results: Total lipids intake and the percentage contribution to dietary energy met recommended levels. One-third of the diets demonstrated a lower than daily recommended intake of alpha-linolenic acid. Overweight pregnant women were twice as likely to have inadequate alpha-linolenic acid intake. Pregnant women from a more disadvantaged socioeconomic situation had greater risks of inadequate intake. Conclusion: Over-intake of lipids is not problematic, but quality is an issue, with one third of the pregnant women and their fetuses exposed to adverse effects due to low intake of omega-3 fatty acids, indicating important nutritional vulnerability in this population.


RESUMO Objetivo: Analisar a ingestão ácidos graxos alfa-linolênico e identificar fatores associados à ingestão inadequada em duas coortes de gestantes acompanhadas trimestralmente. Métodos: Estudo de coorte com gestantes de baixo risco obstétrico (N=353) representativas das usuárias da rede pública de saúde de um município paulista. Nos três trimestres gestacionais foram coletados dois recordatórios alimentares de 24 horas. Análises descritivas do perfil lipídico da dieta foram processadas seguidas do teste de comparações múltiplas. As diferenças, segundo trimestre gestacional, foram avaliadas pelo teste de diferença de médias. Para avaliação da adequação do consumo foi utilizada a ingestão recomendável. A associação entre a adequação da ingestão de ácido alfa-linolênico e características maternas foi investigada por meio de modelo de regressão logística binária. Resultados: A contribuição percentual de lipídeos totais mostrou-se adequada;1/3 das gestantes não alcançou a recomendação de ingestão diária de ácido alfa-linolênico. Gestantes com excesso de peso apresentam o dobro de chances de consumo inadequado de ácido alfa-linolênico. Comparadas às gestantes das classes D/E, as pertencentes a classe C têm menores chances de consumo inadequado. Conclusão: Não há um problema de excesso de consumo de lipídeos e sim da qualidade destes, cerca de 1/3 das gestantes acompanhadas e seus conceptos estão expostos aos efeitos adversos do baixo consumo de ácidos graxos de cadeia ômega-3 na gestação, indicando importante vulnerabilidade nutricional nessa população.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Ácidos Graxos , Ácidos Graxos Ômega-3 , Ácido alfa-Linolênico , Gestantes , Ácidos Graxos Ômega-6
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(12): e00127815, 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828401

RESUMO

Este estudo objetivou identificar a prevalência de inadequação da ingestão, por trimestre, de cálcio e vitamina D, em duas coortes de gestantes e fatores correlacionados a esta ingestão. Foram coletados dois recordatórios alimentares de 24 horas em cada trimestre, um relativo a final de semana. Variáveis com correlação significativa com a ingestão desses nutrientes foram incluídas em modelo de regressão linear multivariada, com ajuste por energia. A frequência de inadequação foi estimada pelo método do National Cancer Institute (Estados Unidos). Na coorte A, a inadequação da ingestão de vitamina D não diferiu entre os trimestres; na B, houve redução: 99,7% no 1º para 97,1% no 3º trimestre. Nas coortes A e B, a inadequação da ingestão de cálcio esteve acima de 70%, caindo discretamente do 1º (89,2% e 81,4%) para o 2º (79,7 e 69,1%) e 3º trimestres (82,7% e 72,6%). Não houve correlação entre as variáveis maternas e a ingestão desses micronutrientes. Conclui-se que há um quadro grave de inadequação da ingestão de vitamina D e cálcio, homogeneamente distribuído entre as gestantes assistidas na rede básica de saúde.


This study aimed to identify the prevalence of inadequate calcium and vitamin D dietary intake and related factors in two cohorts of pregnant women according to trimester of pregnancy. Two 24-hour dietary recall tests were taken in each trimester, one pertaining to weekends. Variables significantly correlated with intake of these nutrients were included in a multivariate linear regression model, adjusted for energy. Prevalence of inadequate intake was estimated according to the National Cancer Institute method (United States). In cohort A, inadequate vitamin D did not differ between trimesters; in B there was a reduction: from 99.7% in the first trimester to 97.1% in the third. In cohorts A and B, inadequate calcium intake exceeded 70%, falling slightly from the first (89.2% and 81.4%) to the second (79.7% and 69.1%) and third trimesters (82.7% and 72.6%). There was no correlation between maternal variables and the intake of these micronutrients. In conclusion, intake of vitamin D and calcium is seriously inadequate and distributed homogeneously among pregnant women in the primary healthcare network.


Este estudio tuvo como objetivo identificar la prevalencia de inadecuación en la ingestión, por trimestre, de calcio y vitamina D, en dos cohortes de gestantes, además de los factores correlacionados con esta ingestión. Se recogieron dos recordatorios alimentarios de 24 horas durante cada trimestre, uno de ellos relativo al fin de semana. Se incluyeron variables en correlación significativa con la ingestión de esos nutrientes, en el modelo de regresión lineal multivariante, con ajuste por energía. La frecuencia de inadecuación fue estimada por el método del National Cancer Institute (Estados Unidos). En la cohorte A, la inadecuación de la ingestión de vitamina D no difirió entre los trimestres; en la B, hubo reducción: un 99,7% durante el 1º, frente a un 97,1% en el 3º trimestre. En las cohortes A y B, la inadecuación en la ingestión de calcio estuvo por encima de un 70%, cayendo discretamente del 1º (89,2% y 81,4%), al 2º (79,7 y 69,1%) y 3º trimestres (82,7% e 72,6%). No hubo correlación entre las variables maternas y la ingestión de esos micronutrientes. Se concluye que existe un cuadro grave de inadecuación en la ingestión de vitamina D y calcio, homogéneamente distribuido entre las gestantes asistidas por la red básica de salud.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Vitamina D/administração & dosagem , Ingestão de Energia , Cálcio da Dieta/administração & dosagem , Comportamento Alimentar , Paridade , Trimestres da Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Registros de Dieta , Estado Nutricional , Prevalência , Estudos Prospectivos
10.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 24(1): 29-36, nov. 4, 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833967

RESUMO

Objetivo Avaliar o efeito da orientação nutricional individual nas mudanças das práticas alimentares e estilo de vida dos pacientes. Métodos Foram aplicados recordatórios de 24 horas antes e depois da orientação nutricional, para posterior cálculo do Índice Qualidade da Dieta Revisado, referente a cada um dos recordatórios. Foram avaliados trinta pacientes encaminhados para orientação nutricional individual no Ambulatório de Nutrição do Adulto do Centro de Saúde Escola, unidade auxiliar da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista. Resultados Como resultados da análise comparativa Índice Qualidade da Dieta Revisado, calculados, foi verificado o aumento do consumo de frutas, verduras, legumes e leguminosas, assim como a diminuição do consumo de carnes vermelhas, doces, bebidas açucaradas e laticínios integrais, depois das orientações nutricionais. Para as primeiras entrevistas, a pontuação média conquistada pelos pacientes foi de 61,45 e para a segunda entrevista foi visto que a pontuação aumentou para 70,20. A adesão ao programa nutricional proposto não foi muito satisfatória: 57% dos pacientes necessitaram ser reagendados duas ou mais vezes até comparecerem a consulta de retorno. Conclusão Houve mudança positiva no padrão alimentar dos participantes após orientação nutricional. A adesão ao tratamento pode ser estimulada por meio da educação nutricional, fundamental para que mudanças alimentares e de estilo de vida sejam efetivamente realizadas.


Objective In face of the early diagnosis of chronic diseases and the recognition that diet affects their development, the objective of this study was to assess the effect of individual nutritional counseling on the participants' eating practices and lifestyle. Methods Twenty-four-hour recalls were administered before and after nutritional counseling with subsequent calculation of the Revised Diet Quality Index for each recall. The study assessed thirty patients referred to individual nutritional counseling at the Adult Nutrition Outpatient Clinic of the Health Center School, a unit of Botucatu's School of Medicine of Paulista State University. Results Comparison of the Revised Diet Quality Index scores showed that the intakes of fruits, vegetables, and legumes increased, and the intakes of red meats, sweets, sugary beverages, and whole dairy products decreased after nutritional counseling. The mean score for the first interviews was 61.45, and for the second interviews, 70.20. Adherence to the proposed nutritional program was not very satisfactory: 57% of the patients had to be rescheduled two or more times before they attended the return visit. Conclusion A positive change occurred in the dietary pattern of the participants after nutritional counseling. Adherence to treatment can be encouraged by nutrition education, essential for the execution of dietary and lifestyle changes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doenças não Transmissíveis , Estilo de Vida , Educação Alimentar e Nutricional
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(7): 325-332, 07/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-753134

RESUMO

OBJETIVOS: Conhecer o comportamento alimentar de gestantes assistidas pela atenção primária à saúde e compará-lo ao de mulheres em idade fértil das capitais brasileiras. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no segundo trimestre gestacional com 256 gestantes, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde de um município do interior paulista em 2009/2010. As práticas alimentares foram investigadas utilizando questionário adaptado do sistema Vigitel, composto por questões acerca de comportamentos alimentares em geral e frequência e características de consumo de grupos alimentares/alimentos específicos. Para a comparação foram utilizados os indicadores reportados pelo sistema Vigitel para as mulheres em idade fértil das capitais brasileiras no ano de 2010. As análises envolveram a apresentação de distribuição de frequências e estatísticas descritivas (distribuição de frequências ou médias e respectivos intervalos de confiança) com comparações de acordo com faixa etária. RESULTADOS: A maioria das gestantes consumia o café da manhã todos os dias (86,7%); a troca da refeição principal por lanche uma ou duas vezes por semana era o hábito de 45,7%. O consumo diário de frutas, salada crua, verduras e legumes não ocorria, respectivamente, em 48,8, 41,8 e 55,1% das gestantes. Peixe foi relatado como nunca ou quase nunca consumido por 64,4% das gestantes. Pelo menos uma vez por semana, 69,9% delas relataram consumo de refrigerante e 86,4% de bolacha/biscoito. Comparando as gestantes e mulheres em idade fértil das capitais brasileiras, a prevalência de excesso de peso foi bastante parecida e não houve diferenças entre o consumo regular de frutas e hortaliças. Carne com excesso de gordura e leite integral foram mais consumidos pelas gestantes, com diferenças em todas as faixas etárias analisadas. Por outro lado, gestantes tiveram menor ingestão regular de refrigerantes. CONCLUSÕES: Devem ser variadas e de grande importância ...


PURPOSE: To determine the eating behavior of pregnant women assisted by primary health care and to compare it with women at childbearing age in Brazilian capitals. METHODS: A cross-sectional study conducted on 256 pregnant women in the second trimester of gestation, selected by drawing lots from those assisted by primary health care units of a municipality in the state of São Paulo in 2009/2010. Eating habits were investigated via a questionnaire adapted from the VIGITEL system, consisting of questions about eating habits in general and the frequency and consumption characteristics of food groups/specific foods. For tis comparison, we used the indicators reported by the VIGITEL system for women at childbearing age in Brazilian capitals in 2010. The analyses involved the presentation of frequency distribution and descriptive statistics with comparisons according to the age group. RESULTS: Most patients had breakfast every day (86.7%) and 45.7% habitually exchanged a main meal for a snack once or twice a week. A daily consumption of fruit, raw salad and vegetables was not reported by 48.8%, 41.8% and 55.1% of the women, respectively. Fish was reported to never or almost never be consumed by 64.4% of the pregnant women. At least once a week, 69.9% of them reported the consumption of soda, and 86.4% of wafers/cookies. The comparison between the pregnant women and women at childbearing age in capitals showed a close similar prevalence of overweight, and no difference in the regular consumption of fruit and vegetables. Meat containing excess of fat and whole milk were more consumed by pregnant women, with differences reported in all the age groups analyzed. On the other hand, the pregnant women reported a less regular intake of soft drinks. CONCLUSIONS: The actions that need to be performed in prenatal care are various and very important, promoting the consumption of specific foods and providing guidelines about eating behavior, while reinforcing ...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Comportamento Alimentar , Brasil , Estudos Transversais , População Urbana
12.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 13(2): 186-197, 2014.
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: lil-726230

RESUMO

Aim: to identify the concepts regarding dietary practices among low income expectant mothers, and to understand the subjective aspects involved on their daily dietary practices. Method: this is an exploratory study, based on the theoretical reference of the Comprehensive Sociology of Everyday Life, performed with twelve pregnant women supported in a family health unit. The data was collected through semi-structured interviews, and treated according to the method of content analysis, using the thematic approach. Results: for the expectant mothers, their diet must be healthy, paying attention to its composition and schedule, however that is not always possible. They are given information and start having better nutrition during pre-natal care, but on the other hand, they need support from health services when facing difficulties. Discussion: the influence of life context was confirmed over the nutrition of expecting mothers, as well as the relevance of individual discipline and willpower towards a healthy nutrition. Conclusion: the adequate nutritional intervention must consider subjective factors that influence the way pregnant mothers have their diet and have their dietary choices...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gestantes , Gravidez , Nutrição da Gestante , Saúde da Família
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(11): 523-529, nov. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697981

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a adequação do ganho ponderal gestacional e verificar sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos e nutricionais maternos e relativos à atenção à saúde e estimar a prevalência de baixo peso ao nascer, macrossomia, prematuridade e parto cesárea e identificar a associação desses desfechos com adequação do ganho ponderal. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em 2009/2010 forneceu dados socioeconômicos, demográficos, nutricionais, alimentares e sobre atividade física de gestantes assistidas na atenção primária à saúde de município paulista. Posteriormente, foram coletados nos prontuários dados de peso para avaliar o ganho ponderal gestacional. No Sistema de Informações de Nascidos Vivos obtiveram-se tipo de parto, peso e idade gestacional do concepto ao nascer. O ganho ponderal gestacional foi avaliado segundo recomendações do Institute of Medicine (2009). As associações foram investigadas mediante comparação de frequências e regressão logística, sendo ganho ponderal excessivo (sim, não) e ganho insuficiente (sim, não) as variáveis dependentes. RESULTADOS: Foram estudadas 212 gestantes: 50,5% apresentaram ganho excessivo e 19,8%, insuficiente. Apenas estado nutricional pré-gestacional associou-se com adequação do ganho ponderal: na comparação com eutróficas, o sobrepeso pré-gestacional quadruplicou a chance de ganho excessivo (OR 4,66; IC95% 2,19-9,4). Quase um terço dos conceptos nasceu de cesariana, 5,7%, prematuros, 7,1%, com baixo peso e 4,7%, macrossômicos. Não houve associação entre adequação do ganho ponderal gestacional e tais desfechos. CONCLUSÕES: É alta a proporção de ganho ponderal gestacional inadequado. Gestantes com sobrepeso têm sua chance de ganho excessivo quadruplicada, devendo ser priorizadas em ações de promoção do ganho de peso adequado no pré-natal.


PURPOSE: To evaluate the adequacy of gestational weight gain and to determine its association with maternal socioeconomic, demographic and nutritional factors and health care, to estimate the prevalence of low birth weight, macrosomia, preterm birth and cesarean delivery and to identify the association of these outcomes with the adequacy of weight gain. METHODS: A cross-sectional study was performed in 2009/2010 to obtain socioeconomic, demographic, nutritional, dietary and physical activity data of pregnant women assisted by primary health care in a municipality of the state of São Paulo. Subsequently, data were collected from the medical records to evaluate gestational weight gain. Type of delivery, birth weight and gestational age at delivery were obtained from the Livebirths Information System. Gestational weight gain was evaluated according to the recommendations of the Institute of Medicine (2009). Associations were investigated by comparing the frequencies and by logistic regression, with excessive weight gain (yes, no) and insufficient gain (yes, no) being the dependent variables. RESULTS: A total of 212 pregnant women were studied: 50.5% had excessive gain and 19.8% insufficient weight gain. Only prepregnancy nutritional status was associated with adequacy of weight gain: compared with normal weight, prepregnancy overweight women had a four-fold higher chance to gain excessive weight (OR 4.66, 95%CI 2.19-9.4). Nearly a third of babies were born by caesarian section, 5.7% were premature, 7.1% were underweight and 4.7% were macrosomic. There was no association between adequacy of gestational weight gain and these outcomes. CONCLUSION: The proportion of inadequate gestational weight gain was high. Overweight pregnant women have a four-fold higher chance to gain excessive weight, and priority should be given to actions promoting adequate prenatal weight gain.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Sobrepeso/epidemiologia , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Aumento de Peso , Estudos Transversais , Resultado da Gravidez , Fatores de Risco
14.
Rev. saúde pública ; 47(5): 958-967, out. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-700211

RESUMO

OBJETIVO Analisar o padrão de atividade física de gestantes de baixo risco e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 256 gestantes adultas no segundo trimestre gestacional, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde do município de Botucatu, SP, em 2010. As atividades físicas foram investigadas por meio do “pregnancy physical activity questionnaire”, verificando-se tempo e intensidade de atividades ocupacionais, de deslocamento, domésticas e de lazer, expressos em equivalentes metabólicos dia. As gestantes foram classificadas segundo nível de atividade e em relação a atingir 150 min/semana de atividades físicas de lazer, variáveis dependentes do estudo. A associação entre essas variáveis e as socioeconômicas, características maternas, fatores comportamentais e modelo de atenção da unidade de saúde foi avaliada mediante modelos de regressão de Poisson com variância robusta, adotando-se modelo hierárquico. RESULTADOS A maior parte das gestantes era insuficientemente ativa (77,7%), 12,5% moderadamente ativa e 9,8% vigorosamente ativa. Os maiores gastos diários de energia foram com atividades domésticas, seguidas pelas atividades de locomoção; 10,2% atingiram a recomendação de 150 min semanais de atividades físicas de lazer. Trabalho fora de casa reduziu a chance de atingir essa recomendação (RP = 0,39, IC95% 0,16;0,93). Ter tido pelo menos um parto anterior (RP = 0,87, IC95% 0,77;0,99) e excesso ponderal pré-gestacional (RP = 0,85, IC95% 0,731;0,99) reduziram a chance de ser insuficientemente ativa, enquanto consumir menos alimentos saudáveis teve aumento discreto (RP = 1,18, IC95% 1,02;1,36). CONCLUSÕES Gestantes assistidas na atenção primária à saúde são ...


OBJETIVO Analizar el patrón de actividad física de gestantes de bajo riesgo y los factores asociados. MÉTODOS Estudio transversal con 256 gestantes adultas en el segundo trimestre de gestación, sorteadas entre las atendidas por las unidades de asistencia primaria de la salud del municipio de Botucatu, SP, Brasil, en 2010. Las actividades físicas fueron investigadas por medio del “pregnancy physical activity questionnaire”, verificándose tiempo e intensidad de actividades ocupacionales, de traslado, domésticas y de disfrute, expresados en equivalentes metabólicos por día. Las gestantes fueron clasificadas según nivel de actividad y si alcanzaron 150 min/semana de actividades físicas de disfrute, variables dependientes del estudio. La asociación entre las variables y las socioeconómicas, características maternas, factores conductuales y modelo de atención de la unidad de salud fue evaluada mediante modelos de regresión de Poisson con varianza robusta, adoptándose modelo jerárquico. RESULTADOS La mayor parte de las gestantes era insuficientemente activa (77,7%); 12,5% moderadamente activa y 9,8% vigorosamente activa. Los mayores gastos diarios de energía fueron con actividades domésticas, seguidas por las actividades de locomoción; 10,2% alcanzaron la recomendación de 150 min semanales de actividades físicas de disfrute. Trabajo fuera de casa redujo el chance de alcanzar esa recomendación (RP= 0,39, IC95% 0,16;0,93). Haber tenido por lo menos un parto anterior (RP= 0,87, IC95% 0,77;0,99) y exceso ponderado pre-gestacional (RP= 0,85, IC95% 0,731;0,99) redujeron el chance de ser insuficientemente activa, mientras que consumir menos alimentos saludables tubo un aumento discreto (RP=1,18, IC95% 1,02;1,36). CONCLUSIONES Gestantes atendidas en la asistencia primaria de la salud son insuficientemente activas. ...


OBJECTIVE To describe physical-activity patterns of low-risk pregnant women and investigate associated factors. METHODS This is a cross-sectional study based on a sample (n = 256) of adult pregnant women in their 2ndtrimester. The participants were randomly selected among those attending primary health care units in Botucatu in Sao Paulo State in 2010. Physical activities were investigated by using the pregnancy physical activity questionnaire and by analyzing the time and intensity of the following activities: occupational, commuting, household and leisure, expressed in metabolic equivalents/day. The pregnant women were classified according to their level of physical activity and to achieving 150 minutes/week of leisure physical activities, which were the dependent variables in the study. The association between such variables and socioeconomic variables, maternal characteristics, behavioral factors and the care model in the health care unit was evaluated by Poisson regression models with robust variance and by adopting the hierarchical model. RESULTS Most pregnant women were insufficiently active (77.7%); 12.5% were moderately active and 9.8% were vigorously active. The highest daily energy expenditure was in carrying out household activities, followed by commuting activities. Only 10.2% of them followed the recommendation, successfully achieving 150 minutes of leisure physical activities per week. Having a job outside of the home reduced the chance of achieving such recommendation (OR = 0.39, 95%CI 0.16;0.93). Having at least one previous delivery (OR = 0.87, 95%CI 0.77;0.99) and being overweight pre-pregnancy (OR = 0.85, 95%CI 0.731;0.99) reduced the chance of being insufficiently active whereas consuming healthy foods less frequently slightly increased it: OR = 1.18, 95%CI 1.02;1.36. CONCLUSIONS Pregnant women who were cared for in primary health care units were insufficiently active. Having at least one previous delivery ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Atividade Motora , Gestantes , Atenção Primária à Saúde , Comportamento Sedentário , Actigrafia , Brasil , Estudos Transversais , Segundo Trimestre da Gravidez , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(2): 377-384, Fev. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662896

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a qualidade da dieta da população idosa do município de Avaré (SP) através do Índice de Alimentação Saudável (IAS) MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal de base populacional realizado por meio de entrevista domiciliar. A amostra constou de 73 indivíduos, sorteados aleatoriamente dos idosos integrados ao Sistema Público de Saúde do Município. O consumo alimentar foi medido por meio de 3 Recordatórios de 24 horas. Para avaliação, foi aplicado o IAS adaptado para a população brasileira. Parte-se do princípio que o presente estudo constitui o primeiro no Brasil a aplicar o IAS utilizando 3 inquéritos do tipo recordatório de 24 horas em população idosa. Optou-se por esta metodologia, pois como descrito na literatura, um único dia não representa a ingestão habitual de um indivíduo devido à elevada variabilidade intrapessoal do consumo. RESULTADOS: Foram encontrados 32,9% de idosos com uma dieta de má qualidade; 60,3% necessitando de melhorias e 6,8% com uma dieta de boa qualidade. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os idosos estudados precisam de melhorias na alimentação, o que ressalta a importância de política de incentivo voltado à alimentação saudável na terceira idade.


The scope of this paper was to evaluate the quality of the diet of the elderly in the city of Avaré, São Paulo state, using the Healthy Eating Index (HEI). A cross-sectional population-based study was conducted by home interviews. The sample consisted of 73 individuals, randomly selected among elderly people from the public health system in the city. Food consumption was measured by 3 24-hour recalls. The HEI adapted to the Brazilian population was applied for evaluation purposes. It is believed that this study is the first in Brazil to apply the HEI using 3 surveys of the 24-hour recall type among the elderly population. This methodology was chosen because, as described in the literature, a single day does not accurately reflect the usual intake of an individual due to the high interpersonal variance in consumption. It was found that 32.9% of elderly people were on a poor quality diet, 60.3% needed adjustments and 6.8% had a good quality diet. The conclusion that can be drawn is that the elderly population studied need to improve their diet, which emphasizes the importance of policies geared to encouraging healthy eating in old age.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Dieta , Avaliação Nutricional , Brasil , Estudos Transversais , Saúde da População Urbana
16.
J. Health Sci. Inst ; 30(4)out.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-673917

RESUMO

Objetivo - Avaliar o consumo alimentar, antropometria e estilo de vida de universitárias da área de saúde. Método - Foram avaliadas 112 alunas do 2º ano de cursos da área de saúde da UNESP de Botucatu no ano de 2007. Foram coletados dados sobre: prática de atividade física, ingestão de álcool, uso de tabaco, antropometria (peso, estatura, circunferência abdominal), realizada a análise da composição corporal por bioimpedância elétrica (BIA) e de consumo alimentar através de registro alimentar de três dias. Resultados - Quanto à classificação das alunas segundo Índice de Massa Corporal (IMC) foi observado que 12,5% apresentaram sobrepeso, 4,5% baixo peso e as demais apresentaram eutrofia. A circunferência abdominal média das alunas estava abaixo do valor considerado de risco e o valor médio da porcentagem de gordura corporal dentro do limite considerado aceitável. O tabagismo e a ingestão de bebida alcoólica foram pouco prevalentes, entretanto, observou-se alto nível de sedentarismo. Foi observada uma relação estatisticamente significativa entre a prática de atividade física e a porcentagem de gordura corporal (p=0,0182). A média de energia consumida foi semelhante à preconizada para o grupo (p=0,184) bem como a distribuição de macronutrientes. Foram encontradas elevadas porcentagens de inadequação de consumo de vitamina E (97,7%), folato(94,4%), zinco (38%) e tiamina (30%). Conclusão - Os resultados são preocupantes, pois apontam o desequilíbrio no consumo de micronutrientes, além de elevado índice de sedentarismo, ainda mais por se tratar de uma população composta por universitárias da área de saúde, que supostamente, deveriam valorizar hábitos de vida saudáveis e serem multiplicadores dessas informações na sociedade.


Objective - To assessing the food intake, anthropometry and lifestyle of female university students in the health area. Method - One hundred and twelve students who attend the 2nd year of some courses in the health area at UNESP-Botucatu were evaluated in 2007. Data on: physical activity, alcohol intake, smoking habits, anthropometry (BMI, waist circumference and bioimpedance) and dietary intake were collected through three days food records. Results - Regarding the classification of students according to Body Mass Index (BMI), it was observed that 12.5% were overweight, 4.5% were underweight and the others showed normal weight. Waist circumference was below average students of predicted risk and the mean percentage of body fat within the limits considered acceptable. Smoking and alcohol consumption was less prevalent, however, there was a high level of physical inactivity. We have observed a statistically significant relationship between physical activity and body fat percentage (p = 0.0182). The average energy consumption was similar to the one expected from the group (p = 0.184) as well as the distribution of macronutrients. We found high percentages of inadequate intake of vitamin E (97.7%), folate (94.4%), zinc (38%) and thiamine (30%). Conclusion - The obtained results are worrying, since there is an imbalance in the intake of micronutrients for most of this population, and high rate of inactivity, especially because it is a population composed by students of the health area, who supposedly, should enhance the healthy eating and being multipliers of the information in society.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Antropometria , Comportamento Alimentar , Nutrientes , Micronutrientes , Atividade Motora
17.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-577662

RESUMO

University students are usually in their late adolescence and early adult life and this is a moment in life when social changes occur and new eating patterns and habits tend to become established. Then, the energy and micronutrient intake of 112 healthcare students from a public university in the state of São Paulo, Brazil, was evaluated by applying a non-consecutive 3-day dietary record. The energy intake was compared to the Estimated Energy Requirement (EER), and the mean micronutrient intake was compared to the (Estimated Average Requirement) EAR value. To evaluate the prevalence of inadequacy, the ISU (Iowa State University) method was used, and prevalence was calculated by the PC-Side software. It was possible to observe that energy intake was adequate and statistically similar to the recommendation for the population, according to age and gender. High intake inadequacy percentages were found for vitamin E (97.74%), zinc (38%) and thiamine (30%). For vitamins B6, B12 and A, lower inadequacy values were found (27%, 18%, 14.79%, respectively). The results showed an unbalanced dietary quality of most healthcare students, which raises concerns, since they should value a healthy diet and act as real multipliers of such information in society.


Estudiantes universitarios se encuentran generalmente entre el fin de la adolescencia y el inicio de la vida adulta, momento de câmbios sociales, de hábitos alimentares con adquisición de nuevos modelos. Debido a esto, fue evaluada la energía y la ingestión de micronutrientes de 112 estudiantes de salud de una universidad pública en São Paulo, Brasil, utilizando un registro de la dieta de 3 días. La ingesta de energía se comparó con las Estimated Energy Requirement (EER), y la ingesta promedio de micronutrientes en comparación con las Estimated Average Requirement (EAR). Para evaluar la prevalencia de insuficiencia, fue utilizado el método ISU (Iowa State University) y la prevalencia fue calculada por el software PC-Side. Fue posible observar que el consumo de energía es adecuada y estadísticamente similar a la recomendación para la población. Altas porcentajes de insuficiencia de consumose encontraron para vitamina E (97,74%), zinc (38%) y tiamina (30%). Para las vitaminas B6, B12 y A, se encontraron valores más bajos (27%, 18%, 14,79%, respectivamente). Los resultados mostraron un desequilibrio en la dieta de la mayoría de los estudiantes de salud, locual es preocupante, puesto que deben conocer el valor de una dieta saludable y actuar como verdaderos multiplicadores de dicha información.


Estudantes universitários encontram-se geralmente no final da adolescência e início da vida adulta, momento na vida em que ocorrem mudanças sociais e novos padrões e hábitos alimentares tendem a se estabelecer. Assim, o consumo de energia e de micronutrientes de 112 estudantes de saúde de uma universidade pública no Estado de São Paulo, Brasil, foi avaliado através de um registro alimentar de 3 dias não-consecutivos. O consumo de energia foi comparado ao Estimated Energy Requirement (EER) e a ingestão média de micronutrientes foi comparada ao valor de Estimated Average Requirement (EAR). Para avaliar a prevalência de inadequação, o método ISU (Iowa State University) foi utilizado, e a prevalência de inadequação de consumo foi calculada pelo software PC-Side. Foi possível observar que o consumo de energia foi adequado e estatisticamente semelhante à recomendação para a população, de acordo com idade e sexo. Altas porcentagens de consumo inadequado foram encontradas para vitamina E (97,74%), zinco (38%) e tiamina (30%). Para as vitaminas B6, B12 e A, menores valores foram encontrados (27%, 18%, 14,79%, respectivamente). Os resultados mostraram um desequilíbrio na qualidade da alimentação da maioria dos estudantes de saúde, o que é preocupante, uma vez que estes deveriam valorizar a alimentação saudável e atuar como verdadeiros multiplicadores dessas informações na sociedade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Brasil , Comportamento Alimentar , Ingestão de Alimentos , Estudantes de Ciências da Saúde , Valor de Referência para Porções , Micronutrientes/análise , Necessidades Nutricionais , Padrões de Referência
18.
Rev. bras. epidemiol ; 11(4): 573-583, Dec. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-510646

RESUMO

Na gestação ocorrem adaptações que conduzem a um aumento da taxa metabólica basal, caracterizando um estado de alto nível de estresse oxidativo, tornando relevante a avaliação do consumo de nutrientes antioxidantes por mulheres grávidas. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de consumo insuficiente das vitaminas C e E em gestantes assistidas em serviços públicos de saúde. Estudou-se amostra (n=107) representativa das mulheres no segundo trimestre gestacional atendidas durante o pré-natal nas unidades de atenção básica do município de Botucatu/SP. O consumo foi investigado mediante dois inquéritos recordatórios de 24 horas. Para estimar a prevalência de inadequação de consumo na população, foi utilizado o método EAR como ponto de corte. Diferenças de consumo (em tercis) em relação a fatores socioeconômicos, obstétricos e hábitos de vida foram pesquisadas mediante análise estratificada, adotando-se p<0.05 como nível de significância. As prevalências estimadas de consumo insuficiente das vitaminas C e E foram 60 por cento e 91,5 por cento, respectivamente. Houve associação inversa entre o consumo de vitamina E com paridade e o consumo de vitamina C foi menor nas adolescentes em relação às adultas. Estes resultados indicam a necessidade de intervenções individuais e coletivas de promoção e apoio ao consumo de alimentação saudável por mulheres em idade fértil. Conclui-se que a prevalência de inadequação do consumo das vitaminas C e E é elevada e sem contrastes socioeconômicos.


The changes that occur during pregnancy lead to an increase in the basal metabolic rate, which characterizes a high oxidative-stress condition, thus making the evaluation of the intake of antioxidant nutrients by pregnant women a relevant issue. This study aimed at estimating the prevalence of insufficient intake of vitamin C and E by pregnant women assisted by public healthcare services. A representative sample (n=107) of women in the second gestational trimester was studied. Such women's prenatal care was provided by basic healthcare units in the city of Botucatu/SP. Intake was investigated by two 24-hour recalls. The EAR method was adopted as cutoff point in order to estimate the prevalence of intake inadequacy in the population. Intake differences (in terciles) in relation to social, economic and obstetric factors as well as lifestyle were investigated by means of stratified analysis and by adopting a level of significance of p<0.05. The prevalence rates estimated for the insufficient intake of vitamins C and E were 60 percent and 91.5 percent, respectively. There was an inverse association between vitamin E intake and parity, and the intake of vitamin C was lower among adolescents as compared to adults. Such results indicate the need for individual and collective interventions in order to promote and support the consumption of healthy food by women at childbearing age. The conclusion is that the prevalence of inadequate intake is high and presents no social or economic contrasts.

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