Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(9): e20220935, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520170

RESUMO

Resumo Fundamento Apesar da ausência de evidência mostrando benefícios da hidroxicloroquina e da cloroquina combinadas ou não à azitromicina no tratamento da covid-19, esses medicamentos têm sido amplamente prescritos no Brasil. Objetivos Avaliar desfechos, incluindo moralidade hospitalar, alterações eletrocardiográficas, tempo de internação, admissão na unidade de terapia intensiva, e necessidade de diálise e de ventilação mecânica em pacientes hospitalizados com covid-19 que receberam cloroquina ou hidroxicloroquina, e comparar os desfechos entre aqueles pacientes e seus controles pareados. Métodos Estudo multicêntrico retrospectivo do tipo coorte que incluiu pacientes com diagnóstico laboratorial de covid-19 de 37 hospitais no Brasil de março a setembro de 2020. Escore de propensão foi usado para selecionar controles pareados quanto a idade, sexo, comorbidades cardiovasculares, e uso de corticosteroides durante a internação. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Dos 7850 pacientes com covid-19, 673 (8,6%) receberam hidroxicloroquina e 67 (0,9%) cloroquina. A idade mediana no grupo de estudo foi 60 (46-71) anos e 59,1% eram mulheres. Durante a internação, 3,2% dos pacientes apresentaram efeitos adversos e 2,2% necessitaram de interromper o tratamento. Alterações eletrocardiográficas foram mais prevalentes no grupo hidroxicloroquina/cloroquina (13,2% vs. 8,2%, p=0,01), e o prolongamento do intervalo QT corrigido foi a principal diferença (3,6% vs. 0,4%, p<0,001). O tempo mediano de internação hospitalar foi maior no grupo usando CQ/HCQ em relação aos controles (9,0 [5,0-18,0] vs. 8,0 [4,0-14,0] dias). Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos quanto a admissão na unidade de terapia intensiva (35,1% vs. 32,0%; p=0,282), ventilação mecânica invasiva (27,0% vs. 22,3%; p=0,074) ou mortalidade (18,9% vs. 18,0%; p=0,682). Conclusão Pacientes com covid-19 tratados com cloroquina ou hidroxicloroquina apresentaram maior tempo de internação hospitalar, em comparação aos controles. Não houve diferença em relação a admissão em unidade de terapia intensiva, necessidade de ventilação mecânica e mortalidade hospitalar.


Abstract Background Despite no evidence showing benefits of hydroxychloroquine and chloroquine with or without azithromycin for COVID-19 treatment, these medications have been largely prescribed in Brazil. Objectives To assess outcomes, including in-hospital mortality, electrocardiographic abnormalities, hospital length-of-stay, admission to the intensive care unit, and need for dialysis and mechanical ventilation, in hospitalized COVID-19 patients who received chloroquine or hydroxychloroquine, and to compare outcomes between those patients and their matched controls. Methods A retrospective multicenter cohort study that included consecutive laboratory-confirmed COVID-19 patients from 37 Brazilian hospitals from March to September 2020. Propensity score was used to select matching controls by age, sex, cardiovascular comorbidities, and in-hospital use of corticosteroid. A p-value <0.05 was considered statistically significant. Results From 7,850 COVID-19 patients, 673 (8.6%) received hydroxychloroquine and 67 (0.9%) chloroquine. The median age in the study group was 60 years (46 - 71) and 59.1% were women. During hospitalization, 3.2% of patients presented side effects and 2.2% required therapy discontinuation. Electrocardiographic abnormalities were more prevalent in the chloroquine/hydroxychloroquine group (13.2% vs. 8.2%, p=0.01), and the long corrected QT interval was the main difference (3.6% vs. 0.4%, p<0.001). The median hospital length of stay was longer in the HCQ/CQ + AZT group than in controls (9.0 [5.0, 18.0] vs. 8.0 [4.0, 14.0] days). There was no statistical differences between groups in intensive care unit admission (35.1% vs. 32.0%; p=0.282), invasive mechanical ventilation support (27.0% vs. 22.3%; p=0.074) or mortality (18.9% vs. 18.0%; p=0.682). Conclusion COVID-19 patients treated with chloroquine or hydroxychloroquine had a longer hospital length of stay, when compared to matched controls. Intensive care unit admission, invasive mechanical ventilation, dialysis and in-hospital mortality were similar.

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(2): e20220151, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420188

RESUMO

Resumo Fundamento As complicações cardiovasculares da COVID-19 são aspectos importantes da patogênese e do prognóstico da doença. Evidências do papel prognóstico da troponina e da lesão miocárdica em pacientes hospitalizados com COVID-19 na América Latina são ainda escassos. Objetivos Avaliar a lesão miocárdica como preditor independente de mortalidade hospitalar e suporte ventilatório mecânico em pacientes hospitalizados, do registro brasileiro de COVID-19. Métodos Este estudo coorte é um subestudo do registro brasileiro de COVID-19, conduzido em 31 hospitais brasileiros de 17 cidades, de março a setembro de 2020. Os desfechos primários incluíram mortalidade hospitalar e suporte ventilatório mecânico invasivo. Os modelos para os desfechos primários foram estimados por regressão de Poisson com variância robusta, com significância estatística de p<0,05. Resultados Dos 2925 pacientes [idade mediana de 60 anos (48-71), 57,1%], 27,3% apresentaram lesão miocárdica. A proporção de pacientes com comorbidades foi maior nos pacientes com lesão miocárdica [mediana 2 (1-2) vs. 1 (0-20)]. Os pacientes com lesão miocárdica apresentaram maiores valores medianos de peptídeo natriurético cerebral, lactato desidrogenase, creatina fosfoquinase, N-terminal do pró-peptídeo natriurético tipo B e proteína C reativa em comparação a pacientes sem lesão miocárdica. Como fatores independentes, proteína C reativa e contagem de plaquetas foram relacionados com o risco de morte, e neutrófilos e contagem de plaquetas foram relacionados ao risco de suporte ventilatório mecânico invasivo. Os pacientes com níveis elevados de troponina apresentaram um maior risco de morte (RR 2,03, IC95% 1,60-2,58) e suporte ventilatório mecânico (RR 1,87;IC95% 1,57-2,23), em comparação àqueles com níveis de troponina normais. Conclusão Lesão cardíaca foi um preditor independente de mortalidade hospitalar e necessidade de suporte ventilatório mecânico em pacientes hospitalizados com COVID-19.


Abstract Background Cardiovascular complications of COVID-19 are important aspects of the disease's pathogenesis and prognosis. Evidence on the prognostic role of troponin and myocardial injury in Latin American hospitalized COVID-19 patients is still scarce. Objectives To evaluate myocardial injury as independent predictor of in-hospital mortality and invasive mechanical ventilation support in hospitalized patients, from the Brazilian COVID-19 Registry. Methods This cohort study is a substudy of the Brazilian COVID-19 Registry, conducted in 31 Brazilian hospitals of 17 cities, March-September 2020. Primary outcomes included in-hospital mortality and invasive mechanical ventilation support. Models for the primary outcomes were estimated by Poisson regression with robust variance, with statistical significance of p<0.05. Results Of 2,925 patients (median age of 60 years [48-71], 57.1% men), 27.3% presented myocardial injury. The proportion of patients with comorbidities was higher among patients with cardiac injury (median 2 [1-2] vs. 1 [0-2]). Patients with myocardial injury had higher median levels of brain natriuretic peptide, lactate dehydrogenase, creatine phosphokinase, N-terminal pro-brain natriuretic peptide, and C-reactive protein than patients without myocardial injury. As independent predictors, C-reactive protein and platelet counts were related to the risk of death, and neutrophils and platelet counts were related to the risk of invasive mechanical ventilation support. Patients with high troponin levels presented a higher risk of death (RR 2.03, 95% CI 1.60-2.58) and invasive mechanical ventilation support (RR 1.87, 95% CI 1.57-2.23), when compared to those with normal troponin levels. Conclusion Cardiac injury was an independent predictor of in-hospital mortality and the need for invasive mechanical ventilation support in hospitalized COVID-19 patients.

3.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(3): f:189-l:197, mai.-jun. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-831781

RESUMO

Fundamento:O escore TIMI de risco para infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST (IAM CSST) é uma ferramenta importante para estratificar o risco de morte no IAM, porém, ainda não está validado em nosso meio. Objetivos: Validar o escore TIMI de risco para pacientes com IAM CSST como preditor de óbito intra-hospitalar e identificar outros preditores independentes de mortalidade intra-hospitalar não descritos neste escore. Métodos: Coorte retrospectiva com 938 pacientes com diagnóstico de IAM CSST pertencentes ao banco de dados de duas instituições de atendimento cardiológico de referência no Rio Grande do Sul. As variáveis clínicas foram testadas por análise univariada e análise multivariada por regressão logística. A área sob a curva (ASC) foi aplicada para definir sensibilidade, especificidade e poder discriminatório do escore. Um escore de risco, intitulado "Escore TIMI de Risco Modificado", foi criado na tentativa de aumentar o poder discriminatório. Resultados: A mortalidade intra-hospitalar foi de 8,6%. O escore TIMI de risco para IAM CSST demonstrou poder discriminatório de 0,82, sem identificar novos preditores de mortalidade. Peso < 67 Kg, infarto anterior, bloqueio de ramo esquerdo e hipertensão não apresentaram significância estatística na análise multivariada. Um escore TIMI modificado que excluiu essas variáveis teve poder discriminatório de 0,84. Conclusão: O escore TIMI de risco para IAM CSST apresentou bom poder discriminatório como preditor de óbito intra-hospitalar. Não foram encontrados novos preditores de mortalidade hospitalar. O escore TIMI modificado não apresentou um poder discriminatório superior ao do escore TIMI


Background: TIMI risk score for ST elevation myocardial infarction (STEMI) is an important tool to assess mortality risk; however, it has not yet been validated in Brazil. Objectives: To validate the TIMI risk score for STEMI patients as a predictor of in-hospital mortality and to identify new independent predictors of in-hospital mortality not described by this score. A new risk score called "Modified TIMI Risk Score" was created in an attempt to increase its discriminatory power. Methods: Retrospective cohort study evaluating 983 patients with STEMI, obtained from a database of two leading cardiology institutions in Rio Grande do Sul. Clinical variables described for the TIMI risk score were tested using univariate analysis and multivariate analysis by logistic regression. Area under curve (AUC) was used to define sensitivity, specificity and discriminatory power of the score. Non-significant variables on multivariate analysis were excluded, and the discriminatory power of the modified TIMI risk score was calculated. Results: In-hospital mortality was 8.6%. The TIMI risk score for STEMI showed a discriminatory power of 0.82, with no identification of new predictors of mortality. In the multivariate analysis, weight < 67 Kg, previous infarction, left bundle branch block and hypertension did not show statistical significance. A modified TIMI score that excluded these variables had discriminatory power of 0.84. Conclusion: TIMI risk score for STEMI presented good discriminatory power as a predictor of in-hospital mortality. No new predictors of in-hospital mortality were found. The modified TIMI score did not present a discriminatory power that was superior to the TIMI score


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Hospitalização/tendências , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Medição de Risco/métodos , Brasil/epidemiologia , Doença da Artéria Coronariana/mortalidade , Análise Multivariada , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Interpretação Estatística de Dados , Estudo de Validação
4.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 28(5): 377-384, set.-out. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-786803

RESUMO

Fundamentos: Os componentes da síndrome coronariana aguda e do acidente vascular encefálico apresentamem sua etiologia o envolvimento de processo aterotrombótico. Ambas as doenças apresentam fatores de risco em comum e grande parte deles é modificável. O entendimento de que essas doenças são consequências do processo vascular subjacente possibilita o desenvolvimento de novas intervenções terapêuticas e pode ajudar a identificar pacientes de risco e, portanto, prevenir manifestações da aterotrombose.Objetivos: Verificar a incidência de complicações da síndrome coronariana aguda ou de acidente vascular encefálico e seus fatores de risco em uma coorte, durante um ano de acompanhamento. Métodos: Estudo de coorte, prospectivo, que incluiu pacientes de ≥30 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de síndrome coronariana aguda ou de acidente vascular encefálico, internados em hospital na cidade de Porto Alegre, RS. O desfecho foi a presença de complicações até um ano após a alta hospitalar. Foram consideradas complicações: a ocorrência de novo episódio de AVE, de reinfarto, de insuficiência cardíaca ou de óbito. Utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta para a análise ajustada. Resultados: De 512 participantes, 130 apresentaram complicações (27,6%; IC95% 23,6-31,7). Os participantes com≥80 anos (p=0,01), cor da pele não branca (p=0,008), com hábito de fumar (p=0,01) e diabetes mellitus (p=0,02)apresentaram maior incidência de complicações. Conclusões: A incidência de complicações por SCA ou AVE foi elevada. As doenças confirmaram sua condição de gravidade, sendo a ocorrência de óbitos a complicação mais incidente no acompanhamento. Observou-se importante associação do diabetes mellitus e do tabagismo com a ocorrência de complicações mesmo com ocontrole para idade e cor da pele.


Background: The components of acute coronary syndrome and stroke have the involvement of atherothrombotic process in their etiology. Both diseases have risk factors in common and most of them are modifiable. Understanding that these diseases are consequences of the underlying vascular process enables the development of new therapeutic interventions and can help identify patients at risk and thus prevent manifestations of atherothrombosis. Objectives: To check the incidence of complications of acute coronary syndrome or stroke and its risk factors in a cohort over on eyear of follow-up. Methods: Cohort prospective study that included patients aged ≥ 30 years, of both sexes, diagnosed with acute coronary syndrome or stroke admitted to the hospital in Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul. The outcome was the presence of complications up toone year after hospital discharge. The following were considered complications: the occurrence of new episode of stroke, reinfarction, heart failure or death. We used Poisson regression with robust variance in the adjusted analysis. Results: Of 512 participants, 130 had complications (27.6%; 95% CI 23.6-31.7). Participants aged ≥ 80 (p=0.01), white color(p=0.008), smokers (p=0.01) and with diabetes mellitus (p=0.02) presented greater incidence of complications. Conclusions: The incidence of complications for ACS or stroke was high. Diseases confirmed the severity of condition. The occurrenceof deaths was the most frequent complication in the follow-up. There was an important association of diabetes mellitus and smoking with the occurrence of complications, even controlling for age and skin color.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Acidente Vascular Cerebral/complicações , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Estudos de Coortes , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Síndrome Coronariana Aguda/etiologia , Doença Aguda , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Hipertensão/complicações , Infarto do Miocárdio/complicações , Fatores de Risco , Enquete Socioeconômica , Resultado do Tratamento
5.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962158

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE : To analyze if the demographic and socioeconomic variables, as well as percutaneous coronary intervention are associated with the use of medicines for secondary prevention of acute coronary syndrome. METHODS : In this cohort study, we included 138 patients with acute coronary syndrome, aged 30 years or more and of both sexes. The data were collected at the time of hospital discharge, and after six and twelve months. The outcome of the study was the simultaneous use of medicines recommended for secondary prevention of acute coronary syndrome: platelet antiaggregant, beta-blockers, statins and angiotensin-converting-enzyme inhibitor or angiotensin receptor blocker. The independent variables were: sex, age, education in years of attending, monthly income in tertiles and percutaneous coronary intervention. We described the prevalence of use of each group of medicines with their 95% confidence intervals, as well as the simultaneous use of the four medicines, in all analyzed periods. In the crude analysis, we verified the outcome with the independent variables for each period through the Chi-square test. The adjusted analysis was carried out using Poisson Regression. RESULTS : More than a third of patients (36.2%; 95%CI 28.2;44.3) had the four medicines prescribed at the same time, at the moment of discharge. We did not observe any differences in the prevalence of use in comparison with the two follow-up periods. The most prescribed class of medicines during discharge was platelet antiaggregant (91.3%). In the crude analysis, the demographic and socioeconomic variables were not associated to the outcome in any of the three periods. CONCLUSIONS : The prevalence of simultaneous use of medicines at discharge and in the follow-ups pointed to the under-utilization of this therapy in clinical practice. Intervention strategies are needed to improve the quality of care given to patients that extend beyond the hospital discharge, a critical point of transition in care.


RESUMO OBJETIVO : Analisar se variáveis demográficas e socioeconômicas e intervenção coronária percutânea estão associadas ao uso de medicamentos para prevenção secundária da síndrome coronariana aguda. MÉTODOS : Neste estudo de coorte, foram incluídos 138 pacientes com síndrome coronariana aguda, com idade igual ou superior a 30 anos e de ambos os sexos. Os dados foram coletados no momento da alta hospitalar e após seis e 12 meses da alta. O desfecho do estudo foi o uso simultâneo dos medicamentos recomendados para prevenção secundária da síndrome coronariana aguda: antiagregante plaquetário, betabloqueador, estatina e inibidor da enzima conversora de angiotensina ou bloqueador do receptor de angiotensina. As variáveis independentes foram: sexo, idade, escolaridade em anos de estudo, renda mensal em tercis e intervenção coronária percutânea. Descreveu-se a prevalência do uso de cada grupo de medicamento com respectivos intervalos de confiança de 95%, bem como o uso simultâneo dos quatro, em todos os períodos analisados. Na análise bruta verificou-se a associação do desfecho com as variáveis independentes para cada período por meio do teste Qui-quadrado. A análise ajustada foi realizada por Regressão de Poisson. RESULTADOS : Mais de um terço dos pacientes (36,2%; IC95% 28,2;44,3) recebeu prescrição dos quatro medicamentos, simultaneamente, no momento da alta. Não foram observadas diferenças nas prevalências de uso na comparação com os dois períodos de seguimento. A classe de medicamento mais prescrita na alta foi antiagregante plaquetário (91,3%). Na análise bruta, as variáveis demográficas e socioeconômicas não se associaram ao desfecho em nenhum dos três períodos. CONCLUSÕES : A prevalência de uso simultâneo dos medicamentos na alta e nos seguimentos apontou para a subutilização dessa terapêutica na prática clínica. São necessárias estratégias de intervenção para melhoria da qualidade da atenção dada aos pacientes que se estendam além da alta hospitalar, um ponto crítico de transição no cuidado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Fármacos Cardiovasculares/classificação , Síndrome Coronariana Aguda/prevenção & controle , Brasil , Fármacos Cardiovasculares/administração & dosagem , Estudos de Coortes , Guias de Prática Clínica como Assunto , Medicina Baseada em Evidências , Quimioterapia Combinada , Prevenção Secundária , Pessoa de Meia-Idade
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(8): 1367-1373, Nov. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-503307

RESUMO

Metabolic syndrome (MS) is a cluster of cardiovascular risk factors such as hypertension, dyslipidemia, obesity and type II diabetes. Here, we performed a case-control study analyzing the association between 894G>T endothelial nitric oxide synthase gene polymorphism (NOS3) and MS in 616 subjects. Genotype frequencies were TT= 9.3 percent, GG= 37.2 and TG= 53.6 percent and the allelic frequencies were T=0.36 and G= 0.64. We observed a higher TT genotype frequency in the male MS group than control subjects (p=0.02), independent of other variables. We found an association between hypertension and TT genotype in females. Our data suggests that 894G>T plays a significant role in the mechanistic interaction between metabolic risk such as hypertension and MS, although sex-related differences may exist.


A síndrome metabólica (SM) é um agrupamento de fatores de riscos cardiovasculares, tais como hipertensão, dislipidemia, obesidade e diabetes tipo 2. Realizou-se um estudo caso-controle para analisar a associação entre o polimorfismo (894G>T do gene da enzima endotelial oxido nítrico sintetase (NOS3) e a SM em 616 voluntários. As freqüências genotípicas foram: TT = 9,3 por cento, GG = 37,2 por cento e TG = 53,6 por cento, e as freqüências alélicas T = 0,36 e G = 0,64. Observou-se freqüência mais alta do genótipo TT em homens com SM do que nos controles, independentemente de outros fatores (p = 0,02). Também observou-se associação entre hipertensão e o genótipo TT nas mulheres. Os dados do estudo sugerem que o polimorfismo 894G>T pode ter papel significativo na interação entre riscos metabólicos, tais como a hipertensão e a SM, ainda que existam diferenças relacionadas ao sexo.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Metabólica/genética , Óxido Nítrico Sintase Tipo III/genética , Polimorfismo Genético/genética , Métodos Epidemiológicos , Genótipo , Hipertensão/genética
7.
Arq. bras. cardiol ; 88(2): 185-190, fev. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-444359

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a relação entre a DP e SCA e verificar a associação entre a DP e periodontite em pacientes com SCA. MÉTODOS: Foram incluídos 58 pacientes com diagnóstico de SCA e 57 controles, sem história de doença arterial coronariana (DAC). Variáveis: hipertensão arterial, diabete, dislipidemia, obesidade, história de DAC, tabagismo e polimorfismo genético do gene da interleucina-1beta. RESULTADOS: Fizeram parte do estudo 115 indivíduos. No grupo SCA, 58 pacientes foram avaliados, sendo 32 (55,2 por cento) do sexo masculino e 26 (44,8 por cento) do sexo feminino. No grupo controle, 57 indivíduos, sendo 32 (56,1 por cento) do sexo masculino e 25 (43,9 por cento) do sexo feminino. Verificou-se DP em 26 (44,8 por cento) pacientes com SCA e em 15 (26,6 por cento) pacientes do grupo controle (beta2 = 4,43, p = 0,04). Análise pela regressão logística, para a associação entre DP e SCA, demonstrou RC de 1,8 (IC 95 por cento: 1,0-5,0); p = 0,24. A associação de periodontite com SCA apresentou RC: 4,5 (IC 95 por cento: 1,3-15,6); p = 0,019. CONCLUSÃO: Não observamos associação independente entre a DP e SCA. Houve associação independente entre periodontite e SCA.


OBJECTIVE: To evaluate the relationship between PD and ACS and the association of PD and periodontitis in ACS patients. METHODS: Fifty-eight ACS patients and 57 controls with no history of coronary artery disease (CAD) were included in the study. Variables: arterial hypertension, diabetes, dyslipidemia, obesity, history of CAD, cigarette smoking, and interleukin-1beta gene polymorphism. RESULTS: One hundred and fifteen subjects were enrolled in the study. In the ACS group, 58 patients were evaluated, 32 of whom (55.2 percent) were male and 26 (44.8 percent), female. In the control group, 57 subjects were evaluated, 32 (56.1 percent) of whom were male and 25 (43.9 percent), female. Periodontal disease was diagnosed in 26 (44.8 percent) ACS patients and 15 (26.6 percent) control patients (beta2 = 4.43, p = 0.04). In a logistic regression analysis, the odds ratio for association between PD and ACS was 1.8 (95 percent CI: 1.0-5.0); p = 0.24. The odds ratio for association of periodontitis with ACS was 4.5 (95 percent CI: 1.3-15.6); p = 0.019. CONCLUSION: No independent association was found between PD and ACS. There was an independent association between periodontitis and ACS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Infarto do Miocárdio/complicações , Doenças Periodontais/complicações , Estudos de Casos e Controles , Eletrocardiografia , Índice Periodontal , Fatores de Risco , Síndrome
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA