Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Femina ; 43(6): 257-264, nov.-dez. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-771224

RESUMO

A Vulvodínia Localizada Provocada (VLP) é um tipo de dor crônica limitante e de interesse clínico, cuja etiologia ainda é obscura e para a qual parece não haver consenso a respeito da terapêutica. O objetivo desta pesquisa foi descrever o papel da fisioterapia pélvica no tratamento da VLP. Para tanto, foi realizada uma Revisão sistemática das bases de dados PubMed, LILACS, PEDro e SciELO a partir das palavras-chave vulvodínia, vestibulodínia e dor vulvar, bem como suas variáveis em inglês, em busca de ensaios clínicos que tratassem de técnicas fisioterapêuticas para esse fim. Foram incluídos ensaios clínicos e estudos observacionais e excluídos os que tratassem de estudos em homens ou cobaias e os que versavam unicamente de tratamento cirúrgico ou medicamentoso. Todos foram analisados e qualificados pelos graus de evidência da Associação Médica Brasileira (AMB). Os resultados mostraram que de um um total de 14 artigos, quatro foram estudos de caso, cinco, ensaios randomizados controlados e os demais, estudos observacionais de coorte, transversais e retrospectivos. Foram descritos tratamentos por eletroestimulação, terapia comportamental e fisioterapia pélvica focada nos exercícios do assoalho pélvico, particularmente de propriocepção e coordenação motora visando à recuperação da capacidade ativa de relaxamento. Houve forte evidência suportando a eficácia da fisioterapia pélvica no alívio do quadro clínico da VLP. Não houve consenso a respeito de qual técnica, dentro do arsenal fisioterapêutico, é a mais eficiente para essas pacientes. Concluiu-se que a fisioterapia pélvica é segura e eficiente no tratamento da VLP e deve encabeçar o algoritmo terapêutico desse tipo de paciente.(AU)


Localized Provoked Vulvodynia (LPV) is a limiting chronic pain of clinical interest, whose etiology is still unclear and for which there is no consensus on the therapy. The aim of this paper was to describe the role of pelvic physiotherapy in the treatment of VLP. It was necessary a systematic review of databases PubMed, LILACS, PEDro and SciELO with the keywords vulvodynia, vestibulodínia and vulvar pain in Portuguese and in English, searching for clinical trials upon the physical therapy techniques for this purpose. It was included clinical trials and excluded those that concerned men or mice or only surgical or drug treatment. All of them were analyzed and qualified by the Associação Médica Brasileira (AMB) evidence scale. The results showed that on a total of 14 articles, four were case reports, five, randomized controlled trials, and the others, retrospective study and cross-sectional study studies. They described electrical stimulation treatments, behavioral therapy and pelvic physical therapy focused on pelvic floor exercises, particularly of proprioception and coordination aimed the recovery of active capacity of relaxation. There was strong evidence supporting the effectiveness of pelvic physiotherapy in relieving the clinical symptoms of LPV. There was no consensus about which technique on the physical therapy arsenal is the most effective. Concludes that pelvic physical therapy is safe and effective in the treatment of LPV, and should be considered as first line therapeutic in the algorithm of this kind of patient.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Modalidades de Fisioterapia , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Vulvodinia/terapia , Dor Crônica/terapia , Terapia Comportamental/métodos , Terapia por Estimulação Elétrica/métodos , Bases de Dados Bibliográficas , Terapia por Exercício/métodos , Tratamento por Radiofrequência Pulsada/métodos , Hipertermia Induzida/métodos
2.
J. bras. patol. med. lab ; 47(2): 141-145, abr. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-588143

RESUMO

INTRODUÇÃO: Infecções por Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) são cada vez mais comuns, tanto em ambiente hospitalar como na comunidade. O principal antimicrobiano utilizado no tratamento de infecções causadas por MRSA é a vancomicina e devido ao seu uso indiscriminado surgiram cepas com sensibilidade diminuída. A partir de 2009 foi estabelecido que o teste de sensibilidade à vancomicina deve ser feito por métodos de concentração inibitória mínima (MIC). Por isso, este trabalho teve por objetivo determinar a sensibilidade à vancomicina em cepas MRSA por meio de diferentes metodologias, comparando os valores de MIC obtidos. METODOLOGIA: Foram analisadas 46 cepas de S. aureus resistentes à oxacilina provenientes do Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As técnicas de MIC empregadas foram macrodiluição em caldo, método comercial Etest® e automação Microscan Walk Away (Siemens®). RESULTADOS: Todas as cepas foram sensíveis à vancomicina mediante todas as metodologias, contudo o Etest® apresentou valores de MIC mais elevados quando em comparação com a macrodiluição. A automação teve resultados equivalentes aos demais métodos por apresentar o valor de sensível como < 2 µg/ml. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: O método comercial Etest® superestima a MIC, porém é fácil e rápido de ser realizado; já a macrodiluição em caldo é uma metodologia muito trabalhosa e demorada. Os resultados do Microscan Walk Away 96 (Siemens®) são precisos, mas não fornecem o valor exato da MIC, exigindo um teste adicional para avaliar a eficácia do tratamento. Em conclusão, o Etest® pode ser utilizado como uma alternativa na rotina laboratorial.


INTRODUCTION: Methicillin resistant Staphylococcus aureus (MRSA) infections are increasing, both in hospitals and the community. Vancomycin is the main antibiotic used to treat MRSA infections and this widespread use led to the emergence of isolates with reduced susceptibility. Since 2009 it was established that the susceptibility test to vancomycin should be determined using minimum inhibitory concentration (MIC). OBJECTIVE: Based on the above, this study aimed to determine vancomycin susceptibility in MRSA isolates comparing antimicrobial susceptibility methods recommended by Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). METHODOLOGY: We analyzed 46 isolates of S. aureus resistant to methicillin from Mãe de Deus Hospital, in Porto Alegre, Brazil. MICs for S. aureus isolates were determined using Etest® strips and were correlated with broth macrodilution method, Etest® and MicroScan Walk Away 96 (Siemens®). RESULTS: All strains were susceptible to vancomycin by all methods, however, the Etest® strips showed higher MIC values compared with broth macrodilution. MicroScan Walk Away 96 (Siemens®) shows similar results compared with other methods for presenting the value of sensitive as < 2 µg/ml. DISCUSSION AND CONCLUSION: The Etest® method overestimates the MIC values, however it is easily and quickly accomplished. In the other hand, broth macrodilution is very laborious and time consuming. MicroScan Walk Away 96 (Siemens®) results are accurate, but does not provide the exact MIC value requiring an additional test to estimate the effectiveness of treatment. In conclusion, the Etest® can be used as an alternative for routine monitoring.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA