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1.
São Paulo; s.n; 2012. 100 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-713178

RESUMO

A doença respiratória no período neonatal representa a principal causa de internação do recém nascido em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN). Está envolvida em diversos diagnósticos neste período independente da idade gestacional, acometendo tanto prematuros quanto recém-nascidos a termo. Representa importante questão de saúde pública, pois figura entre as causas de mortalidade infantil. Objetivo: Descrever o desconforto respiratório em recém-nascidos a termo e pré-termo, admitidos em UTIN, identificando fatores de risco materno e fetais para morbidade respiratória, bem como as afecções mais freqüentes em cada grupo. Metodologia: Foram coletados dados de prontuários de 585 recém-nascidos (RN) admitidos em UTIN no período de 2 anos, sendo que 557 RN preencheram os critérios de inclusão no estudo. As variáveis incluíram dados gestacionais, aspectos relacionados ao parto e evolução clínica. Foram utilizadas tabelas de freqüência para descrever a distribuição dos recém-nascidos a termo e pré-termo segundo variáveis independentes, com associação averiguada pelo teste do qui-quadrado. Para descrição das variáveis quantitativas, utilizaram-se valores de mediana e percentis 25 e 75. A digitação dos dados foi feita no programa Excel e a análise no Stata 11.0, estabelecendo como nível de significância 5 por cento. Resultados: 89,8 por cento dos nascimentos foram partos operatórios. Baseado em critérios do Ministério da Saúde as gestantes foram adequadamente assistidas no pré-natal e estavam em idade reprodutiva considerada de baixo risco. A afecção gestacional não infecciosa mais freqüente foi a doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) e a infecciosa foi a infecção do trato urinário. Os recém-nascidos a termo representaram 38,2 por cento das admissões. As afecções mais freqüentes destes foram a taquipnéia transitória, seguida da pneumonia congênita e sepse clínica. Os prematuros representaram 61,8 por cento das admissões, o principal diagnóstico foi a síndrome do desconforto respiratório, seguida da sepse clínica e pneumonia. Conclusões: observaram-se altas taxas de cesarianas, concordantes com a tendência de aumento verificadas em muitos países, porém em proporções muito mais elevadas. Tais taxas associaram-se com a morbidade respiratória, especialmente nas cesarianas eletivas (sem indicação obstétrica) e nos recém-nascidos a termo. A maioria dos recém-nascidos submeteu-se a oxigenioterapia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Complexos Atriais Prematuros , Idade Gestacional , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Morbidade , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido , Doenças Respiratórias , Fatores de Risco , Distribuição de Qui-Quadrado
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