Assuntos
Animais , História do Século XX , Doença de Chagas/história , Insetos Vetores , Panstrongylus , Trypanosoma cruzi , BrasilRESUMO
Cem pacientes portadores de hipertensäo arterial essencial benigna foram divididos aleatoriamente em dois grupos e acompanhados durante seis meses: 50 pacientes foram tratados por enfermeiras e assistentes sociais (GPM) e 50 pacientes foram tratados por médicos de maneira convencional (GM). No GM a média inicial de pressäo arterial (PA) era de 152,9 x 98,3 mm Hg e 146,8 x 98,1 mm Hg seis meses após. No GPM a média inicial da PA era 141,7 x 99,5 mm Hg e seis meses após 127,6 x 87,6 mm Hg. A reduçäo de 19,2 mm Hg para a pressäo arterial sistólica (PAS) e de 10,5 mm Hg para a pressäo arterial diastólica (PAD) maior no GPM que no GM säo estatisticamente significantes (p<0,001). Nove pacientes (18% do GPM) abandonaram o tratamento contra 19 (38%) de abandono do GM (esta diferença é também estatisticamente significante (p<0,045). O custo médio de cada paciente foi 41,19% menor no GPM que no GM. O GPM mostrou-se mais eficaz com menor índice de abandono e com menor custo que o GM o que nos permite concluir que estes auxiliares de saúde têm importante papel no controle primário da hipertensäo arterial (HA)